Terça, 24 de maio de 2011
Da Radioagência NP
Em um vídeo gravado recentemente, vítima alertava para as ameaças que
vinha sofrendo por denunciar a ação de madeireiros e carvoeiros.
A Polícia Civil do Pará ainda não tem pistas dos autores dos disparos e possíveis mandantes do assassinato de José Cláudio Ribeiro da Silva, conhecido como Zé Castanha, e sua esposa, Maria do Espírito Santo. Eles foram executados na madrugada desta terça-feira (24), no assentamento Praia Alta da Piranheira.
A Polícia Civil do Pará ainda não tem pistas dos autores dos disparos e possíveis mandantes do assassinato de José Cláudio Ribeiro da Silva, conhecido como Zé Castanha, e sua esposa, Maria do Espírito Santo. Eles foram executados na madrugada desta terça-feira (24), no assentamento Praia Alta da Piranheira.
Ao saber do crime, durante um encontro com ex-ministros do Meio
Ambiente, a presidente Dilma Rousseff encarregou o ministro Gilberto
Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República) de acompanhar as
investigações. Desde o último ano o casal – que vivia da extração de
castanhas – denunciava a ação de madeireiros e carvoeiros na região.
Em um vídeo gravado recentemente, Zé Castanha alertava para as
ameaças que vinha sofrendo. “A mesma coisa que fizeram no Acre com Chico
Mendes, querem fazer comigo. A mesma coisa que fizeram com a irmão
Dorothy, querem fazer comigo. Eu posso estar hoje aqui conversando com
vocês, daqui a um mês vocês podem saber a notícia que eu desapareci”,
alertava Zé Castanha.
De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.
24/05/11