Terça, 20 de setembro de 2011
Parece que o governo Agnelo está encarando a saúde pública como caso de polícia. Talvez por isso o caos ainda predomine nos hospitais e centros de atendimento primário.
Hoje (20/9) pela manhã foi reinaugurada uma parte do pronto-socorro do Hospital Regional de Taguatinga, em reforma que se arrastou por mais de um ano. No vale-tudo da saúde no DF não podia faltar, além do governador Agnelo, claro, um monte de “auxiliares”.
Mas pacientes, que já não têm tanta paciência para agüentar o que agüentam nas filas dos hospitais, perceberam a presença do governador, o que era impossível não perceber, pois foi feita uma barulheira infernal com estouro de bombas e foguetes, protestaram.
O parente de uma moça que não conseguia ser atendida no pronto-socorro queixou-se ao governador. Foi levado à força para longe de sua excelência. Os seguranças o dominaram, deram-lhe uma chave de braço (e de pescoço) e o entregaram à Polícia Militar que, num camburão, o levou para a delegacia. Foi, assim, resolvido mais um caso de atendimento médico na rede oficial de saúde. Cada vez mais parece que se trocará a ambulância pelo camburão.
Um detalhe. Só daqui a dois dias, promete a Secretaria de Saúde, as novas instalações do Hospital Regional de Taguatinga poderão ser usadas.
Hoje (20/9) pela manhã foi reinaugurada uma parte do pronto-socorro do Hospital Regional de Taguatinga, em reforma que se arrastou por mais de um ano. No vale-tudo da saúde no DF não podia faltar, além do governador Agnelo, claro, um monte de “auxiliares”.
Mas pacientes, que já não têm tanta paciência para agüentar o que agüentam nas filas dos hospitais, perceberam a presença do governador, o que era impossível não perceber, pois foi feita uma barulheira infernal com estouro de bombas e foguetes, protestaram.
O parente de uma moça que não conseguia ser atendida no pronto-socorro queixou-se ao governador. Foi levado à força para longe de sua excelência. Os seguranças o dominaram, deram-lhe uma chave de braço (e de pescoço) e o entregaram à Polícia Militar que, num camburão, o levou para a delegacia. Foi, assim, resolvido mais um caso de atendimento médico na rede oficial de saúde. Cada vez mais parece que se trocará a ambulância pelo camburão.
Um detalhe. Só daqui a dois dias, promete a Secretaria de Saúde, as novas instalações do Hospital Regional de Taguatinga poderão ser usadas.