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(Millôr Fernandes)

terça-feira, 6 de março de 2012

MPF move ação para que construtora corrija erros em condomínio do Minha Casa, Minha Vida em Rio Claro

Terça, 6 de março de 2012
Do MPF em São Paulo
Ação também requer que itens prometidos aos compradores, como segurança e comunicação, sejam entregues, e que a CEF suspenda cobrança ilegal de taxa
 
O Ministério Público Federal em Piracicaba ajuizou ação civil pública com pedido de liminar contra a construtora Infratec e a Caixa Econômica Federal para que sejam corrigidas uma série de falhas de construção em dezenas de casas e nas áreas comuns do condomínio Alto do Bosque, em Rio Claro, incluso no programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”.
 
Na ação, o MPF requer ainda que a construtora cumpra o que foi prometido na publicidade do condomínio e ofereça aos moradores equipamentos de segurança, tais como portaria 24 horas, circuito fechado de TV, redes de telefone e interfone e a conclusão do cercamento do condomínio. 
 
À Caixa, o procurador da República Fausto Kozo Matsumoto Kosaka, responsável pelo caso, requer que a Justiça determine a suspensão de pagamentos à construtora enquanto não forem corrigidos os problemas apontados na ação. O MPF requer também na ação que o banco federal deixe de cobrar dos moradores uma “taxa de construção”, considerada abusiva.
 
O programa “Minha Casa, Minha Vida” (MCMV) visa estabelecer mecanismos para que famílias de baixa renda (abaixo de R$ 4.650,00) possam adquirir imóveis. O programa conta com incentivos, que podem ser dados por todos os entes federativos (União, estados e municípios) e recursos do FGTS podem ser usados.