O Senador Hélio José
fez o seu primeiro pronunciamento no Senado Federal na tarde desta terça-feira,
03. Durante sua fala o parlamentar explicou os seus quatros eixos de atuação no
Senado, sua trajetória como engenheiro eletricista e como irá trabalhar 'em prol
da população do Distrito Federal e do Brasil'.
O Senador também
defendeu formas alternativas para a produção de energia. "É preciso abrir
a discussão em torno de uma nova matriz energética que venha a aproveitar
a energia limpa e novas fontes de captação de energia, como a solar",
afirmou o parlamentar.
Senador Hélio José. Foto: Pedro Albuquerque
O Senador finalizou
seu discurso afirmando que o brasileiro não pode ficar dependente da energia elétrica.
"Não podemos ficar reféns das térmicas poluentes, das térmicas que fazem
com que haja chuvas ácidas. Não podemos ficar reféns de algumas dificuldades
pela falta de chuva, devido ao grave problema do clima por que passamos
hoje", finalizou.
Leia a íntegra do discurso clicando no link abaixo.
O SR. HÉLIO JOSÉ (PSD
- DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Fernando Bezerra, Srªs e Srs.
Senadores, é com muita satisfação que venho a esta tribuna para fazer minha
primeira fala nesta Casa tão importante para o nosso País.
Em primeiro lugar, eu
gostaria de saudar meus colegas do PSD, na pessoa do nosso Líder, Senador Omar
Aziz; do nosso Vice-Líder, Senador Petecão; e do nosso colega de bancada Otto
Alencar.
É com muita
satisfação que assumo o mandato de Senador da República do Brasil,
representando Brasília e o nosso País.
Eu gostaria também de
saudar o colega Donizeti Nogueira, Senador de Tocantins, que tomou posse hoje.
Tocantins é a terra de minha esposa. Ele, com certeza, fará um belo mandato,
defendendo esse Estado tão importante para o Brasil.
Nesta Casa, pretendo
ter um mandato construído em quatro eixos de luta, em quatro eixos principais,
como se pegássemos um quadrante e o dividíssemos em quatro partes.
Na primeira parte
desse quadrante, quero estar aqui podendo defender os menos favorecidos da
nossa sociedade, quero estar aqui defendendo políticas públicas de saúde, de
educação, de transporte e de segurança que sejam justas e inclusivas e que
propiciem ao nosso povo dos grotões uma vida melhor e mais digna. Quero poder
estar aqui defendendo uma política habitacional que, de fato, venha a atender
os mais necessitados na nossa sociedade. Quero poder facilitar e defender mais
verbas para programas importantes como o Minha Casa, Minha Vida e, em Brasília,
o Morar Bem, que tanto necessita de investimentos, para dar vazão à grande
demanda nessa política pública importante que é habitação. Tanto o rico quanto
o pobre ou quanto o mediano, todo mundo quer ter sua casa, que ter o seu teto,
quer ter um recinto inviolável, para poder descansar e esperar o novo dia que
se inicia.
Outro eixo importante
do meu mandato nesta Casa será o eixo em defesa do setor produtivo, porque o
setor produtivo da micro e pequena empresa, o setor produtivo do
microempreendedor individual, o setor produtivo das associações comerciais e o
da Federação das Indústrias e do Comércio é que geram oportunidades. Quando
nesta Casa eu defender políticas públicas que possam fazer com que o setor
produtivo esteja bem, com certeza vou gerar oportunidades para aquele menos
favorecido, que não quer esmola, que quer emprego, que quer a oportunidade de
andar de cabeça erguida e de ser incluído na sociedade.
Vou aqui também
defender, no meu quarto quadrante, o servidor público.
Eu tenho 54 anos de
idade e 46 anos de Brasília. Sou servidor público concursado do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão na carreira de Analista de Infraestrutura,
carreira responsável pelo PAC, executando serviço no Ministério de Minas e
Energia. Antes da minha situação de hoje, fui engenheiro eletricista concursado
da Eletronorte por três anos e meio e fui engenheiro eletricista concursado da
Companhia Energética de Brasília (CEB) por 26 anos. Atualmente, estou quase há
dez anos no Ministério de Minas e Energia.
Sou testemunha de
algumas injustiças graves por que passa o nosso colega desta Casa, engenheiro
eletricista preparado, o atual Ministro de Minas e Energia. Eu me solidarizo
com ele nesta Casa. Sei que o setor energético brasileiro precisa muito do
nosso apoio, precisa muito da discussão em torno de uma nova matriz energética
que venha a aproveitar a energia limpa e novas fontes de captação de energia,
como a solar. No mundo de hoje, na Europa, nos países nórdicos, a energia
solar, através da captação fotovoltaica ou através da captação heliotérmica,
está representando, em alguns setores, via geração distribuída, mais conhecida
como GD, praticamente 50% da matriz energética de países importantes como a
Espanha, como Portugal e como os países nórdicos.
Então, o Brasil tem
alternativa. Nós não poderemos ficar reféns das térmicas. Não podemos ficar
reféns das térmicas poluentes, das térmicas que fazem com que haja chuvas
ácidas. Não podemos ficar reféns de algumas dificuldades pela falta de chuva,
devido ao grave problema do clima por que passamos hoje.
Então, com certeza,
em breve, em breve, Sr. Presidente Fernando Bezerra – o senhor é um entusiasta
do desenvolvimento do nosso País –, estaremos aqui discutindo algumas
alternativas e apresentando projetos para novas captações de energia elétrica.
Tive o prazer de
visitar o nosso Ministro de Minas e Energia, o nosso Senador Eduardo Braga, há
mais ou menos duas semanas, e vi o entusiasmo do nosso Ministro com a busca de
novas alternativas para o Brasil. Estarei aqui, ombro a ombro, colaborando
nessa luta.
Eu queria agradecer a
todos e dizer, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, que, nos próximos quatro
anos em que estaremos juntos nesta luta, espero poder contribuir para uma
Brasília melhor, para um Brasil melhor, mais justo, mais fraterno, mais
igualitário.
Obrigado, Sr.
Presidente.
Obrigado, colegas.