Quarta, 28 de dezembro de 2016
A foto a seguir foi adiciona a esta postagem às 15h45 desta quarta (28/12). Significa que, por enquanto, o atendimento está garantido. Vamos ver se a coisa é resolvida de uma vez por todas, pois não é possível as famílias e pacientes viverem um sobressalto a cada mês.
A jovem que foi removida ontem para o HMIB já retornou para o seu lar no Recanto das Emas.
Resta saber ainda se a empresa regularizou a certidão cadastral junto à Secretaria de Saúde do DF, para que pudesse receber parte dos valores a que tinha direito.
Clique na imagem para ampliá-la.
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A foto a seguir foi adiciona a esta postagem às 15h45 desta quarta (28/12). Significa que, por enquanto, o atendimento está garantido. Vamos ver se a coisa é resolvida de uma vez por todas, pois não é possível as famílias e pacientes viverem um sobressalto a cada mês.
A jovem que foi removida ontem para o HMIB já retornou para o seu lar no Recanto das Emas.
Resta saber ainda se a empresa regularizou a certidão cadastral junto à Secretaria de Saúde do DF, para que pudesse receber parte dos valores a que tinha direito.
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Ninguém em Brasília desconhece o
caos geral em que a saúde pública está metida. Mais apropriado dizer: no caos
em que os pacientes foram jogados.
O governo não acerta o passo,
muito menos consegue cumprir promessa de campanha. Aquela que dizia que
dinheiro não faltava, mas tão somente gerência. De gerência em gerência, a
saúde já experimentou algumas. E dizem que a atual está para ser despachada.
Rotatividade gerencial alta, organização ineficiente.
Familiares de pacientes atendidos
pelo sistema home care foram
surpreendidos no Natal com a possibilidade imediata de suspensão dos serviços
da Viventi Home Care Hospital Domiciliar, e a consequente internação em
hospitais, o que seria um desastre. Não fosse a mobilização dos familiares
junto à imprensa, redes sociais, ao Ministério Público, Defensoria Pública,
Justiça, a esta hora 41 pacientes estariam em alguma sala de hospital, longe do
carinho de seus parentes e, claro, com um serviço de menor qualidade que o que
ocorre com o serviço domiciliar.
Na troca de chumbo entre a Viventi
e o GDF, as balas perdidas, que são todas elas, atingem os pacientes de home care e seus familiares. Deus queira
que essas balas não se tornem mortais.
A Viventi tenta convencer os
parentes de pacientes que a suspensão decorre de calote (falta de pagamento) do
GDF. Já a Secretaria de Saúde do Distrito Federal afirmou ontem (27/12) ao Gama Livre “que o recurso para
pagamento da dívida com a empresa Goiânia Home Care Viventi está disponível
aguardando somente a empresa regularizar a certidão cadastral para receber os
débitos em aberto. A empresa já foi comunicada sobre a necessidade dessa
regularização.”
Enquanto a Viventi fala em dívida
de mais de R$3 milhões, a Secretaria afirma que essa é de “aproximadamente” R$2
milhões, sendo R$1.829 milhão referente a agosto e setembro de 2016 e R$111
mil, de novembro de 2016, referente a dois pacientes judicializados (assistidos
por força de decisão da Justiça).
Ainda segundo a Secretaria de
Saúde, apenas uma paciente deixou de ser assistida pela Viventi, passando aos
cuidados do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). E mais, “sem prejuízo
ao tratamento”. Evidente que aí (quanto
ao prejuízo ou não ao tratamento) pode haver um equívoco. A família da paciente
mora no Recanto das Emas, portanto a cerca de 23 quilômetros do HMIB. A
presença da família junto ao paciente é, sim, um fator de conforto para o
paciente. De qualidade para o tratamento. E estando a uma distância dessa,
certamente haveria prejuízo.
Memória: