Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Atualização de informação na postagem "Na luta entre o mar e o rochedo quem sofre é o marisco. Na briga entre o GDF e a Viventi Home Care quem sofre é o paciente e sua família"

Quarta, 28 de dezembro de 2016
A foto a seguir foi adiciona a esta postagem às 15h45 desta quarta (28/12). Significa que, por enquanto, o atendimento está garantido. Vamos ver se a coisa é resolvida de uma vez por todas, pois não é possível as famílias e pacientes viverem um sobressalto a cada mês.

A jovem que foi removida ontem para o HMIB já retornou para o seu lar no Recanto das Emas.

Resta saber ainda se a empresa regularizou a certidão cadastral junto à Secretaria de Saúde do DF, para que pudesse receber parte dos valores a que tinha direito.

Clique na imagem para ampliá-la.


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Ninguém em Brasília desconhece o caos geral em que a saúde pública está metida. Mais apropriado dizer: no caos em que os pacientes foram jogados.

O governo não acerta o passo, muito menos consegue cumprir promessa de campanha. Aquela que dizia que dinheiro não faltava, mas tão somente gerência. De gerência em gerência, a saúde já experimentou algumas. E dizem que a atual está para ser despachada. Rotatividade gerencial alta, organização ineficiente.

Familiares de pacientes atendidos pelo sistema home care foram surpreendidos no Natal com a possibilidade imediata de suspensão dos serviços da Viventi Home Care Hospital Domiciliar, e a consequente internação em hospitais, o que seria um desastre. Não fosse a mobilização dos familiares junto à imprensa, redes sociais, ao Ministério Público, Defensoria Pública, Justiça, a esta hora 41 pacientes estariam em alguma sala de hospital, longe do carinho de seus parentes e, claro, com um serviço de menor qualidade que o que ocorre com o serviço domiciliar.

Na troca de chumbo entre a Viventi e o GDF, as balas perdidas, que são todas elas, atingem os pacientes de home care e seus familiares. Deus queira que essas balas não se tornem mortais.

A Viventi tenta convencer os parentes de pacientes que a suspensão decorre de calote (falta de pagamento) do GDF. Já a Secretaria de Saúde do Distrito Federal afirmou ontem (27/12) ao Gama Livre “que o recurso para pagamento da dívida com a empresa Goiânia Home Care Viventi está disponível aguardando somente a empresa regularizar a certidão cadastral para receber os débitos em aberto. A empresa já foi comunicada sobre a necessidade dessa regularização.”

Enquanto a Viventi fala em dívida de mais de R$3 milhões, a Secretaria afirma que essa é de “aproximadamente” R$2 milhões, sendo R$1.829 milhão referente a agosto e setembro de 2016 e R$111 mil, de novembro de 2016, referente a dois pacientes judicializados (assistidos por força de decisão da Justiça).

Ainda segundo a Secretaria de Saúde, apenas uma paciente deixou de ser assistida pela Viventi, passando aos cuidados do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). E mais, “sem prejuízo ao tratamento”.  Evidente que aí (quanto ao prejuízo ou não ao tratamento) pode haver um equívoco. A família da paciente mora no Recanto das Emas, portanto a cerca de 23 quilômetros do HMIB. A presença da família junto ao paciente é, sim, um fator de conforto para o paciente. De qualidade para o tratamento. E estando a uma distância dessa, certamente haveria prejuízo.

Memória:

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Empresas de home care devolvem pacientes a hospitais em pleno Natal

Segunda, 26 de dezembro de 2016
Do deputado distrital Chico Vigilante (PT)

Quero fazer uma denúncia gravíssima sobre situação que está sendo vivida por familiares e pacientes de doenças crônicas  que hoje são atendidos em casa mas que já viveram anos e anos internados em hospitais, sujeitos a contaminações e infecções que acontecem em hospitais.

O governo do DF na época do governador Agnelo Queiroz implantou um sistema de home care, que atende cerca de 800 pacientes em suas casas. Isso resulta em menos gastos e dá mais qualidade de vida para os pacientes que podem estar em contato com o carinho e a atenção da família.

Infelizmente, devido ao atraso do pagamento do GDF, uma das empresas chamada Vivente está suspendendo a prestação dos serviços e removendo os pacientes para os hospitais, o que fará voltar a situação gravíssima que eles viveram antes.

É uma medida desumana. Aproveitaram exatamente o final do ano, momento em que a população está distraída com os festejos de Natal para aplicarem esta crueldade.

Essa é pequena mostra do que acontecerá com a situação da saúde em todo do Distrito Federal se forem implantadas as chamadas OSs defendidas pelo governador Rodrigo Rollemberg.

Por isso combato tanto as OSs e vou lutar até as últimas consequências para que a situação de retirada do direito de Home Care aos pacientes não se concretize.

Exijo do GDF uma posição no sentido da manutenção do atendimento das famílias em suas próprias casas. Esse é o mínimo de respeito que o governo e estas empresas devem ter para com a população.

CHICO VIGILANTE
Dep. Distrital pelo PT/DF

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Baratas foram encontradas em paciente no HRC. Mas por quê?

Terça, 20 de dezembro de 2016
20/12/2016 - Por SindSaúde DF 


Recentemente, foram encontradas seis baratas no leito de paciente no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Mas afinal, quem é o responsável por essa situação?
Parte 1 – Manutenção Predial
Ao falar sobre baratas, é preciso considerar que elas são uma praga urbana e vivem em local úmido, escuro e principalmente onde existe fonte alimentar segura. A blitz do SindSaúde no HRC flagrou inúmeros locais que servem como o habitat das baratas. Foram encontradas diversas rachaduras, batentes de madeira sem vedação, ralos sem fechadura, tomadas abertas, entre outros (Veja imagens abaixo).
Clique na imagem para ampliar
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Estamos falando de um hospital que existe há 35 anos e que não possui manutenção predial. Fontes do SindSaúde informaram que a unidade só recebe pequenos reparos que servem apenas para maquiar as instalações, mas não resolvem os problemas estruturais. Como a SES deixa um hospital desta estatura sem manutenção durante tantos anos?

sábado, 17 de dezembro de 2016

Bebês prematuros podem ficar sem alimentação por sonda na rede pública

Sábado, 16 de dezembro de 2016

Do Metrópoles
Por Bruno Medeiros
Empresa alega que GDF deve R$ 4,3 milhões e ameaça suspender fornecimento. Recém-nascidos e pacientes em tratamento podem ser afetados

A saúde pública do Distrito Federal caminha à beira do colapso há décadas, e a cada dia uma área diferente do sistema enfrenta novos problemas. A ameaça, agora, é aos pacientes que não conseguem comer e se alimentam por meio de sondas. Nesse grupo, estão bebês prematuros internados em unidades de terapia intensiva (UTIs). Na próxima terça-feira (20/12), a empresa que fornece o serviço promete interromper as atividades. A FBM Farma alega que não tem como pagar os fornecedores porque o GDF deve mais de R$ 4,3 milhões, um débito que se acumula desde 2013.

Leia a íntegra no Metrópoles

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Falta de monitor cardíaco funcionando na UPA de Ceilândia faz médico desabafar. Caiu na rede

Sexta, 16 de dezembro de 2016

Médico da UPA de Ceilândia se desespera e desabafa pela falta de equipamento.

Contundente, forte, mas verdadeiro e necessário.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Blitz na Ceilândia: Secretário tenta impedir, mas SindSaúde denuncia sucateamento na UPA e no HRC

Quarta, 14 de dezembro de 2016
Do SindSaúde


Nesta terça (13), a blitz do SindSaúde esteve na UPA da Ceilândia e no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) para confirmar denúncias de sucateamento. Quando o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, soube que a blitz chegou à UPA, ele agiu com extrema covardia e mandou a polícia para impedir o sindicato de mostrar a verdade. Todavia, ele não conseguiu porque o trabalho já havia sido feito e tudo está revelado nesta reportagem.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Hospital de Sobradinho: Sem dinheiro para ar-condicionado novo para UTI, hospital do DF pede doação

Domingo, 11 de dezembro de 2016

Aparelho da ala neonatal quebrou há mais de um mês. Unidade ganhou equipamento comum, que não é o ideal para o espaço

Por G1 DF/Foto: reprodução/ e Blog do Sombra


Famílias de bebês internados na UTI neonatal do Hospital Regional de Sobradinho reclamam do ar-condicionado do local, que está quebrado há mais de um mês. Elas relatam que a situação piora o quadro das crianças. Em nota, a Secretaria de Saúde diz que ganhou um equipamento e que vai utilizá-lo a partir da semana que vem, até que o outro seja consertado. O prazo para manutenção não foi informado.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Situação do Hospital do Gama (HRG) é crítica

Segunda, 5 de dezembro de 2016
Do SindEnfermeiro/DF
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O Fiscaliza SindEnfermeiro esteve, hoje, no Hospital Regional do Gama (HRG). A situação corrobora com as circunstâncias encontradas em todas as unidades de saúde visitadas pelo sindicato, durante as ações do Fiscaliza. Em todos os locais que estivemos encontramos caos e negligência em relação ao cidadão e ao servidor público, que não têm a mínima condição de tratamento, ou de prestar o atendimento devido.
Pacientes (espalhados pelos corredores, em macas improvisadas), esperam por atendimento por dias – em ambientes absolutamente insalubres. Esta é a regra do sistema de saúde, em todo o Distrito Federal. Também é clara a situação de profissionais sem instrumentos adequados, além dos desfalques de pessoal e da ausência de condições básicas de trabalho.
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Sujeira e descuido por toda parte
Bichos e roupas sujas se acumulam pelos prontos-socorros do DF. No Gama, panos de TNT são utilizados como cortinas dos leitos do PS, onde misturam-se pacientes da clínica e da internação (cujo setor está em obras desde junho deste ano).
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No Centro Cirúrgico (que possui 9 salas, 4 delas inutilizadas), aparelhos de ar-condicionado não funcionam e equipamentos precisam de manutenção. Além disso, quilos de roupas e instrumentos são lavados à mão no Centro de Materiais e Esterilização, comprometendo a saúde dos servidores do hospital.
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Pediatria, leitos vazios e exames comprometidos
O SindEnfermeiro também constatou que a UTI possui 10 leitos (novos) em desuso, por falta de pessoal e equipamento – enquanto pacientes (em estado grave) imploram por ajuda, deitados em macas, que se entulham no corredores da HRG.
O hospital não atende pacientes de pediatria também pela falta de pessoal, que soma-se ainda à ausência de Raio-X (desde sábado, 3) e do tomógrafo, que não funciona há mais de 1 ano.

Um apelo urgente pela vida de Maria de Lourdes. Ela morrerá se o governo do DF descumprir a determinação da Justiça. O descaso na saúde pública do DF

Segunda, 5 de dezembro de 2016
Por Juliana de Freitas Nascimento, professora  e moradora de Samambaia, DF.

Falar sobre drama familiar, mas que também é a rotina de descaso com os pacientes renais do DF, minha tia Maria de Lourdes paciente renal crônica, diabética e hipertensa, há anos fazendo tratamento, há anos na rede pública do DF, não conseguiu vaga para fazer hemodiálise na rede pública do DF. Só encontrou vaga em uma clínica em Águas Lindas sem estrutura para UTI. Ela está também na fila de espera de transplante para pacientes renais.

Desde outubro as taxas desequilibraram, potássio alto, ureia, creatina, única informação era que deveria fazer uma dieta que reduzisse alimentos que contenham  essas substâncias.  O que já ocasionava espasmos, pequenas convulsões, chamávamos o serviço de saúde, à única resposta: isso só melhorará na diálise.

 No dia 30 de Novembro o Samu levou minha tia para UPA de Samambaia por conta de crises convulsivas ocasionadas pelo nível de ureia alto. Precisa urgentemente de hemodiálise.  Ela melhorou o quadro e foi fazer diálise na clínica que a acompanha em Águas Lindas, mas não chegou a iniciar o procedimento e começou a passar mal, foi para o Hospital Bom Jesus em Águas Lindas e de lá para a UPA de Samambaia. Que desde então tem acompanhado com dedicação e cuidado da saúde de minha tia. Entretanto, não tem a estrutura para UTI e para realizar a diálise. A família entrou em uma luta contra o tempo. Para encontrar vaga de UTI COM ESTRUTURA DE HEMODIÁLISE. Entramos com ação no Ministério público via defensoria para que GDF acate a decisão de uma vaga na UTI. Foi estipulada 48 horas para achar vaga de UTI na rede. Já se passaram as 48 horas e o GDF- SECRETÁRIA DE SÁUDE está descumprindo a decisão. Há uma recusa nos hospitais particulares  de leitos de UTI, porque o GDF não pagou o convênio com os hospitais particulares.

Sábado faltou uma medicação chamada Sorcal 30 mg que é responsável pela diminuição do potássio do organismo, e que está mantendo ela por um tempo sem diálise, enquanto não encontra a vaga, mas simplesmente essa medicação acabou nos hospitais públicos do DF e que é vendida preferencialmente na rede hospitalar, custa 1.200 reais. A família correu atrás em todas as farmácias e hospitais do DF e não encontrou, tivemos que trazer a medicação de Teresina no Piauí.

Minha tia corre risco de morte ela precisa urgentemente dialisar, já teve uma parada cardíaca e está respirando por aparelhos. Por favor divulguem o descaso do governo do GDF com a saúde que, apesar de ser um caso particular, é também o drama coletivo dos pacientes renais do DF.  E indica o descaso do GDF, da Secretária de Saúde com os pacientes do DF.

PRECISAMOS COM URGÊNCIA DE UMA VAGA PARA UTI- COM ESTRUTURA DE HEMODIÁLISE PARA MARIA DE LOURDES MAGALHÃES.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Ministério Público obtém duas vitórias contra a terceirização da saúde no DF

Sexta, 18 de novembro de 2016
Do MPDF
Justiça concedeu duas liminares favoráveis ao MPDFT. Uma impede pagamentos à Intensicare e a outra afasta o superintendente do Hospital da Criança de Brasília (HCR)
A Justiça do Distrito Federal concedeu liminar em ação proposta pela Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) para impedir pagamentos irregulares à empresa Intensicare, que presta serviços de gestão de leitos de UTI no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Na decisão desta quinta-feira, 17 de novembro, a 5ª Vara da Fazenda Pública determinou que sejam suspensos pagamentos referentes aos leitos bloqueados (aqueles que não têm condições de receber pacientes por falta de estrutura material ou profissional). Desde 2011, o DF vinha pagando à empresa por esses leitos não utilizados.
A decisão também obriga o DF a apresentar um plano de recuperação dos serviços de UTI do HRSM em até seis meses para que a atividade seja devolvida à rede pública. A Intensicare atua na unidade desde 2009, quando foi contratada pela Real Sociedade Espanhola para gerir os leitos de UTI. Quando o hospital voltou à responsabilidade da Secretaria de Saúde, em 2011, a empresa continuou oferecendo o serviço de UTI com base em contratos emergenciais, sem licitação, ou de maneira completamente informal.
Para a titular da 2ª Prosus, Marisa Isar, a situação de irregularidade na contratação da Intensicare não pode continuar. “A inércia dos gestores em promover a licitação para a retomada dos serviços fabricou uma situação emergencial, que perdura há cinco anos”, afirma.
Processo 2014011143417-3
Clique aqui para ler a íntegra da ação civil pública
Hospital da Criança de Brasília
Também nesta quinta-feira, 17/11, a Prosus obteve liminar que determina o afastamento do superintendente executivo do Hospital da Criança de Brasília (HCB), Renilson Rehem. A ação de improbidade administrativa, ajuizada pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) em 10 de novembro, tramita na 13ª Vara de Fazenda Pública.
A Justiça acatou o entendimento do MPDFT de que o hospital deve ser administrado por um gestor público até que todas as suspeitas de irregularidades sejam esclarecidas. Pesam contra o afastado, investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Legislativa – CPI da Saúde que identificou contratos suspeitos, em que recursos estariam sendo usados para despesas supérfluas. Além da relação entre o diretor, o Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe) e o Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross).
Na ação, o MPDFT demonstrou que o Contrato de Gestão 1/14 foi celebrado com vícios graves: falta de detalhamento de custos; preço majorado sem justa causa em relação ao contrato anterior; e pagamento dos serviços por blocos, o que não garante que o poder público esteja pagando por serviços prestados e de forma econômica. Por esse contrato, que vence em fevereiro de 2019, o Icipe já recebeu mais de R$ 187 milhões. Até o final da vigência, há previsão de repasse de mais de R$ 383 milhões, sem considerar os reajustes anuais pactuados. De 2011 até o momento, a organização recebeu R$ 280 milhões.
Processo: 2016011116141-5

Clique aqui para ler a íntegra da ação de improbidade.

domingo, 13 de novembro de 2016

Reunião do Conselho Regional de Saúde do Gama será na próxima quarta (16/11) no HRG

Domingo, 13 de novembro de 2016
Desconfio que os participantes da reunião (conselheiros e público em geral) terão muito o que debater.

A saúde pública no Gama está do jeito que estamos vendo quase que diariamente nas páginas dos jornais, programas de televisão e rádio e blogs da cidade e do restante do DF. Situação que, usando de muita boa vontade, podemos dizer que beira o caos. Para determinados segmentos de usuários do sistema há um verdadeiro caos. É, por exemplo, o que sofre as nossas crianças, pois não contam mais com o pronto socorro infantil e a pediatria, pois estas duas unidades se encontram fechadas.

Há carência de pessoal em várias especialidades médicas. Materiais e medicamentos usados em procedimentos médicos também têm faltado. O hospital andou até sem gesso e sem determinado tipo de seringa. Quem socorreu o HRG foi o município de Valparaíso e o Jardim Ingá (distrito de Luziânia), duas regiões de Goiás vizinhas ao Gama.

O Conselho Regional de Saúde do Gama convida os moradores da cidade para participarem da reunião da próxima quarta (16/11) às 9 horas no auditório do NEPS—HRG. Veja na imagem abaixo a localização do NEPS.

Clique na imagem para ampliá-la.

Sem atendimento na rede pública, mulher rifa Fusca para tratar câncer

Domingo, 13 de novembro de 2016
Maria José Cardoso Gomes, 55 anos, está com câncer no reto em estágio avançado. A família está rifando o Fusca “de estimação”

Do Metrópoles / Blog do Sombra
Pedro Alves

Maria José Cardoso Gomes, 55 anos, cansou de esperar. Depois de ser diagnosticada com um câncer no reto em estágio avançado e após diversas tentativas frustradas de receber atendimento apropriado no sistema público de saúde, a cozinheira e os familiares decidiram agir para conseguir um tratamento. Por isso, eles estão rifando um Fusca “Itamar”, ano 1994, com o objetivo de custear contas de quimioterapia, radioterapia e de uma possível cirurgia.


Fila para radioterapia cresce no DF: 1,2 mil aguardam atendimento

Domingo, 13 de novembro de 2016
Do Correio Braziliense

Número de pessoas que aguardam o atendimento na rede pública aumentou mais de 70% desde abril deste ano

Por Otávio Augusto
Apenas dois aparelhos funcionam em todo o Distrito Federal, os dois no Hospital de Base. O mais novo é de 1982, ou seja, tem 34 anos de uso

Em sete meses, a fila de pacientes para o tratamento de radioterapia cresceu 71,4% na capital federal. São 1,2 mil pessoas que aguardam para fazer sessões. Em abril deste ano, eram 700. A Secretaria de Saúde trabalha em um plano de ampliação para o serviço, mas as principais mudanças só devem se concretizar em 2018. Hoje, somente dois aparelhos funcionam em todo o DF — ambos estão no Hospital de Base. A máquina mais nova é de 1982. Pelo cálculo do Ministério da Saúde, seriam necessários seis equipamentos para a cidade, um para cada 500 mil habitantes.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Caos nos hospitais do DF: 80% dos equipamentos de UTI não têm manutenção adequada

Sexta, 4 de novembro de 2016
Do TCDF
Equipamentos hospitalares sem uso, amontoados em corredores e depósitos, enquanto milhares de pacientes que dependem deles deixam de receber atendimento, não são uma cena rara nos hospitais públicos do Distrito Federal. Porém, uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) revelou a real dimensão do problema: na rede pública de saúde do DF, apenas cerca de 20% dos equipamentos têm cobertura contratual para manutenção preventiva e corretiva, e os outros 80% não contam com manutenção adequada pela Secretaria de Saúde do DF (SES/DF).

domingo, 30 de outubro de 2016

Médico precisa amarrar gaze no rosto por falta de máscara no HRSM

Domingo, 30 de outubro de 2016
Do Metrópoles
Carlos Carone 
Arquivo pessoal

As imagens, obtidas com exclusividade pelo Metrópoles, foram registradas na UTI do Hospital Regional de Santa Maria neste domingo

As carências na rede pública de saúde do Distrito Federal, que vão desde materiais básicos a medicamentos de alto custo, têm feito profissionais improvisarem meios de atender a população e evitar que os serviços sejam paralisados. Neste domingo (30/10), um médico da unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) precisou usar trapos de gaze para substituir a máscara especial usada nas cirurgias.


As imagens, obtidas com exclusividade pelo Metrópoles, mostram o profissional dentro da UTI realizando um procedimento de punção de acesso venoso — que administra medicamentos por meio de cateter em vasos sanguíneos. De forma improvisada, o médico amarrou partes de gaze ao redor do rosto para tentar evitar a contaminação durante o procedimento cirúrgico.

sábado, 10 de setembro de 2016

MPF/DF propõe ação judicial para ampliar oferta de mamografias no Distrito Federal; um dos pedidos é para que GDF seja condenado a tomar providências para acabar com a espera de quase 6 mil mulheres

Sábado, 10 de setembro de 2016
Do MPF no DF
Os números são, no mínimo, preocupantes. A estimativa é que, apenas em 2016, mais de 57 mil novos casos de câncer de mama surjam no Brasil. A doença é a maior causa de óbitos por câncer na população feminina, principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos. Diante do quadro e da constatação de que quase 6 mil mulheres aguardam para fazer uma mamografia pelo Sistema único de Saúde em Brasília (SUS/DF), o Ministério Público Federal (MPF) enviou à Justiça uma ação civil pública contra a Administração da capital. A principal solicitação é para que o Judiciário obrigue o Governo do Distrito Federal (GDF) a apresentar um cronograma que possibilite zerar a fila de espera para o exame no prazo máximo de 180 dias. Pelo pedido, que tem caráter liminar, o cronograma deve ser apresentado, no máximo, em 30 dias.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Pediatria do HRG: Diretoria do SindSaúde se reúne com líderes da Câmara Legislativa

Quarta, 7 de setembro de 2016
Do SindSaúde
Por Déborah Siqueira Pinheiro 
 

A direção do SindSaúde esteve nesta terça-feira (6) na reunião semanal do Colégio de Líderes na Câmara Legislativa para reivindicar aos deputados atenção especial à saúde das crianças, uma vez que a ala de internação pediátrica do Hospital Regional do Gama (HRG) está parcialmente fechada e o pronto socorro pediátrico está com 95% de restrição no atendimento. De acordo com documento emitido pela direção do HRG o PS será fechado nos próximos dias por falta de pediatras.

No HRG, ‘médico só pra quem está morrendo’

Quarta, 7 de setembro de 2016

Tarde e noite desta terça-feira (6/9).

Mulher de cerca de 60 anos chega ao Pronto Socorro do HRG, Hospital Regional do Gama, no DF, em torno das 17 horas de ontem (6/9), esperando ser atendida num tempo razoável.

“Faz a ficha”, senta numa cadeira na sala de espera e de modo paciente (sem trocadilho) fica a torcer para a atenderem rápido.

O relógio marca as horas:16. E nada de ser chamada pelo médico.

Marca novamente: 17 horas, e continua sem ser convocada para o atendimento.

Chega a Hora do Ângelus e o milagre não acontece. Nada de atendimento médico.

Começa no rádio a Voz do Brasil, mas nada de alguma voz chamá-la para o consultório médico.

Já são 20 horas e cadê algum médico para atendê-la? Ainda não chegou a sua vez.

E aí pelas 21 horas, ou seja, cerca de quatro horas depois de sua chegada ao hospital...tchan, tchan, tchan, tchan!!!! Ouve uma voz anunciar:

— Pessoal, médico hoje só pra quem tá morrendo!

Fazer o que? Voltar a pé para casa. Com suas dores, sua febre, sua doença.

Já chegando na quadra em que mora no Setor Leste do Gama comentou sobre o ocorrido com alguns vizinhos que encontrou. Perguntada porque não esperou até mais tarde, se espantou e foi direta:

— Uai! Avisaram que só tinha médico pra quem ‘tava’ morrendo. Eu estou muito mal, mas ainda não estou morrendo.

E a senhora desejou uma boa noite aos vizinhos e se dirigiu para casa. Com suas dores, sua febre, sua doença e, certamente, uma péssima noite que terá pela frente.

— Vida de pobre é assim mesmo. Quem sabe se algum dia isso muda, arrematou aquela sofrida mulher/contribuinte/paciente.

Quem sabe? Alguém aí sabe? Os governantes sabem? Responda quem souber.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Em meio à crise na Saúde, GDF investe apenas 2,3% do orçamento previsto para reforma de Postos de Saúde, alerta Chico Leite

Terça, 6 de setembro de 2016
Fonte: Gabinete do distrital Chico Leite (Rede)

De acordo com novo estudo orçamentário apresentado pelo parlamentar, aplicação dos recursos para garantir melhorias nas instalações das Unidades Básicas de Saúde no DF é praticamente a mesma de sete meses atrás. Montante empregado até o momento é de apenas R$ 516 mil 

Reprodução da internet
Seguindo sua agenda permanente de fiscalização dos recursos públicos, o deputado Chico Leite (Rede) apresentou um novo estudo orçamentário que comprova o baixo investimento por parte do GDF na reforma dos Postos de Saúde no Distrito Federal. O levantamento foi realizado no início do ano e atualizado pelo parlamentar agora no final do mês de agosto, com o encerramento do segundo quadrimestre do ano. Em sete meses, pouco mudou a realidade desses investimentos. “A situação é crítica e não podemos deixar de investir na melhoria das Unidades de Saúde. A população já não aguenta mais tanto descaso”, defende.