Por
Helio Fernandes*
Mandetta foi demitido por ter opinião, trabalhar de forma cientifica, baseado nas recomendações, aconselhamentos, estudos profundos da OMS. O novo ministro levou 6 dias em silencio montando a farsa da "nova" orientação para o combate efetivo ao coronavírus.
O que se esperava era informação e definição. O país ficaria sabendo, oficialmente, se a doença que assusta o mundo, no Brasil seria combatida com mais ou menos isolamento pessoal.
Não tendo ideia própria ou definida sobre o assunto, mas por formação a tendência de seguir a OMS. Ficou encurralado com a sua irresponsável, apressada e leviana definição: "Estou completamente alinhado com o presidente Bolsonaro".
Tendo que se definir, fugiu da definição, vergonhosamente acreditando que poderia enganar e trapacear, a realidade e a credibilidade e que conseguiria enganar o país inteiro, sem protesto de ninguém.
Consumou então a barbaridade que terá conseqüências. Ética e politicamente teria que produzir um novo ministro.
PS- O que o ministro acreditava que seria saída e solução: "Estamos preparando o plano para o fim do isolamento". Definição indefinível, negativa para o ministro e o presidente.
PS2- Reação fulminante do STF, épica e homérica: deu 5 dias para o GOVERNO, nem citou o ministro, responsabilizou diretamente o presidente para q explique as ações que exerce no setor.
BOLSONARO NÃO ESQUECE DE MORO
Há 3 meses não pôde demitir Mandetta, Moro e Guedes revelaram: "Se ele sair, sairemos com ele". Mestre em retrocesso, Mandetta ganhou uma sobre vida. Só que Bolsonaro não esqueceu.
Agora, sem qualquer conhecimento ou explicação, Bolsonaro anunciou modificação no alto comando da Policia Federal. Moro vem resistindo.
Acontece que no final desta quinta, circulou, se houver modificação na PF, Moro ABANDONARÁ (a palavra é usada deliberadamente) os ministérios sem pedir demissão.
PS- É um suspense q precisa ser resolvido. Guedes, surpreendentemente também admite sair. Em outras circunstancias.
STF TESTA A INDEPENDÊNCIA DE MAIA
O mais alto tribunal do país, pede ao presidente da Câmara, "informações sobre o pedido de impeachment de Bolsonaro". È um momento difícil. Há meses a Câmara foi alertada: "Está sendo coordenado um movimento para pedir o impeachment de Bolsonaro".
Falaram com Maia, ele respondeu categoricamente: "Se chegar não boto em pauta para votação".
Diante disso o movimento perdeu força. O que o presidente da Câmara INFORMARÀ agora?
O FUTURO DO DÓLAR
Passou a quinta estável entre 5,47e 5,49.
Os chamados especialistas, divergem , discutem, duvidam. Alguns acham mais fácil fugir dos vizinhos 6 reais do que voltar aos distantes e temidos 5 reais.
Vozes do BC são otimistas. Embora não se saiba o que é isso.
---------------
*Fonte: Blog Oficial do Jornal da Tribuna da Imprensa. Matéria pode ser republicada com citação do autor.