Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Abaixo o Novo Ensino Médio e a BNCC (Base Nacional Comum Curricular)

Sexta, 23 de setembro de 2022

Abaixo o Novo Ensino Médio e a BNCC

O “Novo Ensino Médio” foi gestado no governo Temer e colocado em prática em 2022 pelo governo Bolsonaro. O Novo Ensino Médio e a BNCC foram influenciados e financiados pelo Banco Mundial como projeto de precarização do ensino e a oferta de mão-de-obra barata.

Nesse novo modelo de ensino a educação é tratada como mercadoria, o que se tem é a redução da carga horária escolar, o rebaixamento de conteúdos fundamentais da formação obrigatória, a formação de professores generalistas, demissões e precarização do trabalho docente, esses são os resultados dessa reforma.

Esse projeto privatista entrega parte significativa do ensino para iniciativa privada através de cursos à distância. Os itinerários formativos dão falsa impressão de escolha profissional aos estudantes, mas mostra a face da desigualdade, a realidade das eletivas é que em escolas elitizadas tudo é garantido, enquanto nas escolas periféricas nada é garantido. O que se tem na periferia é sucateamento e ausência de investimento estrutural, material e pessoal.

Defendemos a educação pública seja em tempo integral, gratuita e de qualidade, com liberdade pedagógica e de cátedra, redução do número de alunos por sala de aula, valorização dos profissionais de educação, reforma da infraestrutura e equipe multidisciplinar completa

Juliana Freitas, candidata a deputada distrital.
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Contra a militarização das escolas

O Governo Ibaneis (GDF) implanta nas escolas públicas do DF um regime disciplinar policial dirigido pela Polícia Militar nas escolas públicas. Até agora o que vimos nestas escolas foram diversos absurdos de ações de policiais contra professores, alunos e pais.

O papel social de formar alunos é da Professora/do Professor, que é o verdadeiro e o único profissional com condições, habilidades, competências, procedimentos, atitudes e valores para “formar os alunos”, uma vez que este é o seu ofício.

O Governo Ibaneis se limita ao conceito de disciplina como um regime de ordem imposta, havendo sempre uma relação de subordinação ou mesmo de submissão com forte repressão. No entanto, para a educação escolar que requer uma relação didático-pedagógica de ensino-aprendizagem, a disciplina resulta em uma relação entre o professor e o aluno, em que a autoridade está situada na liberdade sadia de ambos.

No entanto a proposta do GDF não é simplesmente uma incompreensão do papel pedagógico e social da escola e do professor, mas sim, antes de tudo uma questão política de projetar o fim da democracia nas instituições escolares.

A questão disciplinar nas escolas não é uma questão policial de repressão, é uma questão pedagógica de educação.

Contra a militarização das escolas no GDF
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