Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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sábado, 27 de fevereiro de 2021

“Gato na Tuba”. As perdas da Petrobras com a estranha troca de comando na estatal e a marchinha campeã do carnaval de 1947

Sábado, 27 de fevereiro de 2021

Do Blog Bahia em Pauta


General Silva e Luna vai  comandar Petrobras

 ARTIGO DA SEMANA 

“Gato na Tuba” e Petrobras: CVM investiga

Vitor Hugo Soares

Eu me lembro da marchinha “Gato na Tuba” ao ler a notícia de que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu o segundo processo para investigar as vultosas perdas da Petrobras – mais de CR$ 70 bilhões, em um dia, com as ações negociadas na Bovespa – depois da estranha, e eticamente condenável, atitude do presidente Jair Bolsonaro de anunciar, via Twitter, a decisão de mexer no comando da maior e importante petroleira estatal da América Latina, trocando o especialista do setor, Roberto Castelo Branco, pelo general Joaquim Silva e Luna. Fato, por si só, com poder explosivo capaz de causar perdas e danos – financeiros e de confiabilidade – sem que se saiba, até agora, os reais  motivos da mudança, nem para que cofres ou que bolsos foi tamanha fortuna. Razão de sobra para as suspeitas de acionistas , da imprensa e de gente, de fato, preocupada com os destinos da empresa que já foi  motivo de orgulho nacional.

Leia a íntegra

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sábado, 13 de junho de 2020

Eduardo Pazzuello: o “cara” da Saúde em tempo de pandemia com mais de 40 mil mortos no País age como Secretário do Diabo na comissão especial da Câmara

Sábado, 13 de junho de 2020
Do Blog Bahia em Pauta
Pazzuello na comissão da covid-19 na Câmara: empáfia, despreparo e desrespeito às vítimas da pandemia.

ARTIGO DA SEMANA
Pazzuello: o “cara” (tosco) da Saúde na Covid-19

Vitor Hugo Soares
Ao assistir a participação do ministro da Saúde, Eduardo Pazzuelo, na comissão especial da Câmara dos Deputados, na terça-feira passada – a ponto de quase arrebentar de empáfia, descaso e desinformação  quanto à relevante função pública que exerce em tempos tão graves da pandemia Covid-19 – além da ignorância, tão estranha quanto lastimável, de lições primárias de Geografia e até das quatro estações do ano no País aonde nasceu, estudou e fez carreira a ponto de alcançar um dos postos mais elevados das Forças Armadas – lembrei imediatamente do coco magistral “O Secretário do Diabo”, do imortal Jackson do Pandeiro. Neste caso , o Tinhoso parece ter preferido mandar como representante um general de quatro estrelas da Infantaria do Exército Brasileiro. Uma lástima.
Meu Santo Antônio da Glória! Em plena celebração do seu dia (13/6), o jornalista – um ateu que já acreditava nos milagres do poderoso santo português desde menino da beira do São Francisco (rio da minha aldeia), muito antes de visitar seu templo maior de devoção, na italiana Pádua, e me ver ajoelhado diante de seu túmulo –, pergunta, meio desconcertado e com vergonha: O que se há de fazer, meu santo?
“O Diabo quando não vem, manda um secretário. Eu não vou nessa canoa, que eu não sou otário”, canta o insuperável ritmista da música popular brasileira, agora através do computador. Tiro e queda, diga-se a bem da verdade e do fato jornalístico, se comparado com a atuação tosca do ministro da Saúde do ponto de vista das informações e domínio dos dados e problemas específicos da pasta entregue pelo presidente da República ao general de infantaria, “eficiente cumpridor de ordens”, nesta quadra tão angustiante e temerária da saúde pública nacional. Mas, para surpresa geral, precário e sofrível até em termos de conhecimentos gerais primários, a partir do fato de que estamos falando de um oficial do mais alto rango das nossas Forças Armadas.
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sábado, 30 de maio de 2020

Verso e reverso da Polícia Federal: duas operações de comandos opostos e sinais trocados levam Bolsonaro a ataque de nervos com xingamento

Sábado, 30 de maio de 2020
Do Blog Bahia em Pauta
PF, verso e reverso: Bolsonaro do riso ao xingamento 
Vitor Hugo Soares
 Duas repentinas ações de buscas e apreensões da Polícia Federal – com autorizações divergentes, sentidos opostos e sinais trocados – fizeram o país estremecer, mais uma vez nesta semana. A primeira, no Rio de Janeiro, por ordem do ministro Benedito Gonçalves, do STJ, fez o presidente sorrir irônico dos apuros dos investigados e derramar-se em elogios à PF no estado governado por Wilson Witzel, um dos maiores inimigos dele e de seus filhos. A segunda, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes – em que os agentes da lei bateram na porta das casas e escritórios de empresários, parlamentar, blogueiros, provocadores acampados em frente ao Congresso, além de celebridades, gente do peito e aliados do mandatário – deixou Bolsonaro apoplético e quase fora de controle, a ponto de, na frente do Alvorada, para seguidores, fazer o seu mais agressivo e ameaçador discurso, concluído com um insólito “Esta é a última vez.acabou.Porra”. Precisa desenhar?
 
A Operação Placebo,– que a enrolada deputada Carla Zambelli, e outros aliados dos atuais donos do poder preferem chamar de “Covidão” – se apóia na justa motivação de apurar desvios na Saúde, em tempo de pandemia covid-19, incluindo os hospitais de campanha no Rio. Ainda assim, soa estranha e cheia de lacunas à espera de explicações. “Francamente, nem parece coisa da Polícia Federal”, imagino que diria o ex-governador e frasista consagrado da política nacional, Leonel Brizola.

sábado, 14 de setembro de 2019

40 anos da Volta de Leonel Brizola do exílio, o lançamento de “Legalidade” (o filme) e o pensamento de Carlos Bolsonaro

Sábado, 14 de setembro de 2019
Do Blog Bahia em Pauta

Leonel Brizola: volta do exílio há 40 anos e estreia de “Legalidade”…

… e Carlos Bolsonaro: polêmica detonada no Twitter

ARTIGO DA SEMANA
O que dizia Leonel Brizola e o que pensa Carlos Bolsonaro 
Vitor Hugo Soares

Pode parecer estranho, mas o fato é que recordei de Leonel Brizola, ex-governador do Rio de Janeiro  e do Rio Grande do Sul, ao deparar-me com o pensamento político e pessoal do vereador licenciado Carlos Bolsonaro, estampado no Twitter, detonador de debates acirrados e polêmicas nos terreiros “de
esquerda”, “de direita” e “de centro”, nas redes sociais e na mídia tradicional, no começo da semana: Maia, Alcolumbre, Witzel, Santa Cruz (OAB), ministros do Supremo, nomes de peso da imprensa e suas corporações se pronunciaram, com maior ou menor indignação, ou justificativas. E o assunto segue dando o que falar no palco e bastidores. 

Fez-me lembrar do líder gaúcho e nacional, não só pelo que disse no tuite o filho do presidente, mas também por apelos jornalísticos e de sentimentos encaixotados na memória que, no dizer de Louis Buñuel, é o que salga e dá sentido à existência humana, “porque o homem sem memória não é nada”. E é setembro, o mês em que Brizola retornou de seu longo exílio político, há 40 anos, “com o coração cheio de saudades, mas limpo de ódios”, como  declarou, em 1979, no aeroporto de Foz do Iguaçu, onde chegou com sua mulher e companheira leal e firme, de glórias e infortúnios, Neusa Goulart.

sábado, 1 de setembro de 2018

Presidenciáveis no “JN”: Deus e o Diabo na TV; Âncoras do “JN” (William Bonner e Renata Vasconcelos) apertam presidenciáveis em entrevistas polêmicas no início da campanha eleitoral na TV e viralizam nas redes

Sábado, 1º de setembro de 2018
Uma entrevista 'Não é uma reunião para troca de amabilidades ou uma ação entre amigos, mas oportunidade de produzir informações, revelar contradições, desmascarar imposturas.'

Do Blog Bahia em Pauta
Resultado de imagem para Bonner e Renata Vasconcelos entrevistam presidenciáveis no JN Marina Silva
Presidenciáveis com Bonner e Renata no “JN”: polêmicas nas redes

ARTIGO DA SEMANA

Presidenciáveis no “JN”: Deus e o Diabo na TV


Vitor Hugo Soares 
Ateu que acredita em milagres – depois da entrevista do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no Jornal Nacional e diante dos disparos barulhentos e raivosos de ofensas e ataques pessoais aos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcelos (além de rajadas contra a TV Globo e seus donos) nas redes sociais em chamas, – rogo a Santo Antonio da Glória e ao Senhor do Bonfim da Bahia, para que livrem o País de “um mal passo” nas eleições presidenciais que se aproximam.
Na véspera, fenômeno semelhante já se dera em relação à passagem do candidato do PDT, Ciro Gomes, pela bancada de âncoras do JN, os dois como o Diabo gosta (Deus também, creio) e o jornalismo vibra em prós e contras. Sem refresco também, na quarta e quinta, para Geraldo Alckmin (PSDB), e Marina Silva ( REDE). Produção ao vivo, de competência técnica, conteúdo informativo e polêmico, sem espaço para oba-oba. Falhas, exageros e equívocos também, por parte dos entrevistadores, sim. Mas Renata e Bonner, no balanço geral, fizeram o que se espera de profissionais de comunicação ao entrevistar candidatos em campanha eleitoral: perguntas sobre temas de interesse público, que cobram respostas cabais. Sem concessões a proselitismos vazios, gabolices intelectuais, arrogâncias explícitas ou mal disfarçadas, dubiedades, desculpas esfarrapadas ou valentias retóricas que cheiram a bravatas. 
Leia aqui a íntegra do artigo da semana de Vitor Hugo, editor do Blog Bahia em Pauta

sábado, 4 de agosto de 2018

Marina, de camaleoa a jaguatirica: a cara e a voz da terceira via no Brasil na polêmica e furiosa semana da sabatina dos presidenciáveis na Globo News

Sábado, 4 de agosto de 2018
Resultado de imagem para Marina e Bolsonaro na sabatina da Globo News
Artigo da semana de Vitor Hugo, editor do Blog Bahia em Pauta

ARTIGO DA SEMANA
Marina: de Camaleoa a Jaguatirica na sabatina da Globo News
Vitor Hugo Soares

A aparentemente frágil e isolada Marina Silva foi sabatinada terça-feira, último dia de julho, por jornalistas do canal privado de televisão Globo News, na série de entrevistas promovida com os principais presidenciáveis às eleições deste ano. No páreo dos mais bem avaliados nas pesquisas até aqui – pela terceira disputa seguida – a candidata (ex-PT, ex-Verde e atual Rede Sustentabilidade) – não se esborrachou em negativas e contradições, como alguns esperavam e, não poucos, até torciam. Vestida de branco e despojada de adereços, foi às vezes arisca como Jaguatirica amazônica, outras tantas foi camaleoa (ou camaleão fêmea como preferem os puristas da língua e acadêmicos), a depender das questões e dos modos dos questionadores. 

sábado, 7 de julho de 2018

Ciro , Boulos, o “galego” de Lula, Rui, Zé Ronaldo…: A Bahia já teve cortejos maiores e melhores no 2 de Julho, mas o deste ano não foi de se jogar fora

Sábado, 7 de julho de 2018
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O batismo de Zé Ronaldo (com ACM Neto)
no desfile do 2 de Julho…

Resultado de imagem para Zé Ronaldo e Rui Costa no cortejo do 2 de Julho
…e Rui com Coronel no teste de rua do cortejo cívico.

ARTIGO DA SEMANA
Ciro e Boulos no cortejo do 2 de Julho: este inverno e “outros verões”
Por

Mesmo com baixas consideráveis, de público e de políticos, na segunda-feira do jogo Brasil x México, o cortejo do 2 de Julho – data magna cívica dos baianos – esteve à altura de sua tradição, em Salvador: dividiu opiniões nas redes sociais, abriu polêmicas partidárias e desavenças ideológicas, e serviu de termômetro de popularidade de governantes e candidatos, locais e nacionais, uma praxe em anos de eleições, a exemplo deste 2018.

Leia a íntegra 

sábado, 23 de junho de 2018

Quatorze anos da morte de Brizola e a revelação em pesquisa de que o Brasil tem a segunda população mais fora da realidade do mundo

Sábado, 23 de junho de 2018
Brizola: o adeus há 14 anos

Do Blog Bahia em Pauta

Opinião e Realidade: Brasil 14 anos sem Brizola

Vitor Hugo Soares
Navego meio sem rumo pelas águas revoltas e turvas das redes sociais, na quarta-feira, 20, véspera dos 14 anos da morte de Leonel Brizola, no Rio de Janeiro. Bato os olhos na notícia, compartilhada em rede social pelo músico, trovador e cantor baiano Fábio Paes – também professor de História da Universidade Católica de Salvador -, sobre a pesquisa global, “Perigos da Percepção 2017”, do Instituto Ipsos, realizada em 38 países, reveladora de que o Brasil tem a segunda população mais fora da realidade do mundo.

No ranking dos “sem noção” (na expressão de uma sobrinha advogada, espantada e ofendida com o vídeo machista e torpe produzido com uma jovem russa por “torcedores” em Moscou), só estamos atrás dos sul-africanos no quesito que compara opiniões da população com dados da realidade. O registro do mestre da UCSal e parceiro do trovador Elomar, acrescenta: o estudo entrevistou 29,1 mil pessoas, entre 28 de setembro e 19 de outubro. As informações coletadas foram comparadas com dados de fontes oficiais, resultando no “Índice de Percepção Equivocada”. Os piores resultados são da África do Sul (primeirão), do Brasil (vice), Filipinas (3º), Peru (4°) e Índia (5º).

Li sobre a pesquisa na quarta-feira da vitória sofrida da seleção uruguaia – 1 a 0  sobre a Arábia Saudita –  suficiente para assegurar a passagem da seleção celeste da América do Sul, para a próxima fase da Copa do Mundo na Rússia. O Uruguai me levou à lembrança da morte do líder brasileiro, no dia 21 de junho, há 14 anos. E de um encontro no povoado de Carmem, província de Durazno, com o ex- governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. Uma das mais marcantes, polêmicas e instigantes figuras da vida política brasileira, a partir da segunda metade do século passado e começo do século XXI. Doa em quem doer.

 Passagem pessoal e profissionalmente inesquecível. Ele, em seu exílio político, dias antes da sua expulsão pela ditadura uruguaia, em plena fase da Operação Condor, para ir cumprir nos Estados Unidos, então governado pelo democrata Jimmy Carter, a penúltima etapa de seu degredo. Eu, repórter do Jornal do Brasil, então chefe de Redação da sucursal do JB em Salvador.

Recordo, principalmente, da conversa, no trajeto de caminhonete à Durazno, para entregar leite produzido na estância. Sei que já falei do fato em outros artigos, mas repito nesta fase de trancos e barrancos, em ano de eleições gerais, e nesta semana em especial. Numa parada para abrir uma porteira, Brizola fala sobre seu desapontamento com a política e os governantes brasileiros, que ele acompanhava de longe. E reflete comparativamente sobre o fim da era Salazar, em Portugal, e o Brasil pós-ditadura que ele antevia:

“Baiano, tu sabes que venho de longe. Não precisa anotar, mas guarde na cabeça o que te digo aqui, e depois me cobre. Portugal se livrará em menos de 20 anos dos efeitos mais danosos do regime salazarista. No Brasil, os efeitos da ditadura serão mais duradouros e perversos. Levarão mais de 50 anos para passar”. Diante do meu espanto, arremata: “isso será a conseqüência mais terrível da falta de perspectiva histórica. Em nosso País, a visão em perspectiva da maioria dos políticos e dirigentes não ultrapassa cinco centímetros além do próprio umbigo”. Nada a acrescentar, a não ser: “Que falta faz Leonel de Moura Brizola!”.

Vitor Hugo Soares é jornalista, editor do site blog Bahia em Pauta. 

sábado, 24 de março de 2018

O palanque de Temer no Fórum Mundial da Água e a jabuticaba no presente de Páscoa do Supremo a Lula, na semana para não esquecer

Sábado, 24 de março de 2018
Do Blog Bahia em Pauta

Resultado de imagem para Temer na abertura do Fórum Mundial da Água em Brasília
Temer no Fórum Mundial da Água: comício no Itamaraty…

Resultado de imagem para Pleno do Supremo dá salvo conduto a Lula
…e a quinta-feira no STF:sessão inglória.

ARTIGO DA SEMANA
Comício de Temer no Fórum e a jabuticaba da Páscoa de Lula
Vitor Hugo Soares
É de doer: acordar na segunda-feira (19), deste ensandecido fim de março, quase abril, na Quaresma de 2018, e, logo cedo, dar de cara com a imagem do mandatário, Michel Temer, em evento transmitido pela TV: noventa e quatro horas antes do Dia Mundial da Água, na quinta-feira, 22, e a três dias do “colapso do disjuntor” na área da usina de Belo Monte (PA), apontado até aqui, por vozes oficiais, como principal responsável pelo desastre que redundou no caótico apagão que atingiu mais de 80 milhões de pessoas no Norte e Nordeste do país. E gerou uma tarde e noite de cão em Salvador.
Aguarda-se o balanço completo dos prejuízos materiais, humanos, econômicos e psicológicos deste desastre que coloca a população, de novo, diante de um dos seus maiores temores de outros tempos, nem tão distantes: a insegurança nas redes de distribuição de energia elétrica e os transtornos da falta de luz. Mera incompetência de gestão, como muitos afirmam, ou, como outros tantos suspeitam, jogo de setores poderosos e corporações atuando em favor das privatizações no sistema Eletrobras? Incluindo a CHESF?, a hidrelétrica que vi Café Filho inaugurar, na Paulo Afonso da minha infância.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Começo da Quaresma: Um general interventor para mandar no Rio, os esqueletos do Porto de Santos e o contêiner de “Gomorra”

Sábado, 17 de fevereiro de 2018
Portos escondem segredos em suas docas, em seus navios, em seus contêiners e em suas águas.

Do Blog Bahia em Pauta
Resultado de imagem para General Walter Braga Netto intervenção no Rio
Walter Braga Netto: o general de Temer para comandar no Rio

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Segovia e Temer: abafa no caso do Porto de Santos 

ARTIGO DA SEMANA
Do Porto de Santos, de Temer, ao Porto de Nápoles, de “Gomorra”
Vitor Hugo Soares
Caminha para desaguar no brejo – assim como a Reforma da Previdência, afogada pela intervenção militar e a indicação do General Walter Braga Neto para mandar, de fato, no estado do Rio de Janeiro-, a manobra desastrada (ou desesperada?) tocada pelo novo chefe da Polícia Federal, Fernando Segovia, com o infeliz propósito de abafar ou fulminar de vez as investigações que envolvem o mandatário atual da República, Michel Temer, no rumoroso caso do Porto de Santos.

sábado, 11 de novembro de 2017

O poder, o jornal e o rio: os marqueteiros ressurgem no Planalto, o El Pais vira Top10 mundial, e o doce Rio São Francisco sucumbe a embate com a água salgada do mar em sua foz

Sábado, 11 de novembro de 2027

Meireles (com Temer): carta jogada às pressas para 2018…


…Piaçabuço(AL), onde o São Francisco é mais salgada:seca e abandono. 

Do Blog Bahia em Pauta
Por Vitor Hugo
 
ARTIGO DA SEMANA

O El Pais e o Rio São Francisco: de sorrir e de chorar
Vitor Hugo Soares

Na batida de novembro, do primeiro grande ensaio marqueteiro de longo alcance gestado no Palácio do Planalto da era PMDB, para assustar adversários e injetar novo ânimo na combalida e desidratada proposta de reforma da Previdência – à medida que 2018 se aproxima -, o soturno ocupante do Jaburu, Michel Temer, tentou produzir lance de efeito para as arquibancadas e quase se esborracha. Fez Isso ao praticamente jogar a toalha no embate crucial de seu governo, já sem apoio da sociedade de há muito, e que agora perde força parlamentar: ampliou desconfianças no meio empresarial, derrubou a Bovespa, aumentou ruídos e desconfortos em seu ministério e no Congresso, e precisou tirar do bolso do colete, antes da hora, o nome do ministro da Fazenda, Henrique Meireles como postulante do campo oficial a presidência na eleição a caminho, para acalmar os ânimos e jogar panos quentes no bafafá que se formava.

Comova-se, compre a pule e acredite quem quiser. Mas o que eu quero é lhe dizer que no meio disso tudo, foi o jornal espanhol EL Pais, em duas reportagens de conteúdos diferentes, que arrancou lágrima e fez sorrir o rodado jornalista “que vem de longe” (com o pedido póstumo de permissão a Leonel Brizola pelo uso da expressão que ele cunhou e citou tantas vezes no curso de sua larga trajetória pessoal, administrativa e de frasista político de primeira linha).

Leia a íntegra

sábado, 21 de outubro de 2017

Macunaíma no Lago Sul: manobra triangular para salvar Aécio e Temer produz desgastes no Palácio do Planalto, Congresso e Supremo, reabre dúvidas e deixa imagem intrigante

Sábado, 21 de outubro de 2017

Fotografia da casa de Aécio Neves mostra um homem olhando pela janela: imagem do Correio Braziliense, distribuída e publicado no Brasil e no mundo foi atribuída, equivocadamente, ao senador tucano; era um de seus assessores. Provavelmente o próprio Macunaíma dando uma forcinha no Lago Sul. (Foto: Luis Nova / Esp. CB)

Do Blog Bahia em Pauta 

ARTIGO DA SEMANA

Aécio por trás da persiana: espanto e desafio de Macunaíma

Vitor Hugo Soares

Em votação aberta no plenário do Senado, pelo elástico e expressivo placar de 44 x 26, foi consumada a ardilosa (já havia escrito o termo neste artigo, pouco antes do senador tucano o utilizar em seu discurso de retorno) operação triangular com atuação ativa e decisiva de figuras poderosas do Supremo Tribunal Federal, Palácio do Planalto e Congresso – a começar pelos respectivos presidentes dos três poderes maiores da República – , de salvação do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

O fato principal desta semana, de dias cada vez mais temerários e drásticos, devolveu à plenitude de sua atuação política, pessoal e parlamentar, o mais novo e reconhecido herói sem caráter do País de história e cultura tão marcada por personagens do tipo. Na melhor e mais completa tradução de Macunaíma, seja no original e referencial romance de Mário Andrade, seja na magistral adaptação produzida pelo cineasta Joaquim Pedro de Andrade, no filme marco do tropicalismo no cinema nacional.

Os incomodados com a comparação (sei que são muitos espalhados pelo Planalto Central e Brasil afora) que me perdoem, mas é esta a primeira e mais veemente recordação que me ocorreu.

Leia a íntegra

sábado, 14 de outubro de 2017

Estrago duplo – na credibilidade do Supremo e na biografia da ministra Cármen Lúcia – foi consumado. A bola para Salvar Aécio está agora com Temer e profissionais do Senado

Sábado, 14 de outubro de 2017
“Conduzida” por uma ministra presidente trôpega nas palavras, vacilante nos modos e visivelmente perdida nos labirintos de seu comportamento contraditório, tosco mesmo, a ponto de merecer explícito “pito” de desapontamento por parte do ministro relator Edson Fachin.
 
Do Blog Bahia em Pauta

Cármen Lúcia: estragos no Supremo e na biografia…

…e Aécio: ao Senado cabe agora a decisão sobe ele

ARTIGO DA SEMANA

Cármen Lúcia: rendição no Supremo e o mandamento de Ulysses
 
Vitor Hugo Soares

“Por toda terra que passo/ Me espanta tudo o que vejo…/…O olhar que prende anda solto/ O olhar que solta anda preso./…Ê, Minas/Ê, Minas/É hora de partir/Eu vou/ Vou-me embora pra bem longe”. (Versos de “Desenredo”, canção mineira gravada pelo grupo Boca Livre)

Diante da televisão, na Cidade da Bahia (de todos os santos e de quase todos os pecados), faço duas constatações ao mesmo tempo, a partir das constrangedoras situações, que se abatem sobre o País no mesmo dia e ao mesmo tempo. É quarta-feira e o golpe abaixo da linha da cintura vem ao assistir, através do canal privado que transmite, ao vivo, a sessão de 11 de outubro, no Supremo Tribunal Federal, presidida pela ministra Cármen Lúcia. Uma data para não esquecer na história da corte maior da justiça brasileira, arrastada a momento quase supremo de humilhação, submissão e chicana.

Salta aos olhos a primeira verdade, que aprendi nas redações do Jornal do Brasil, da Veja e de A Tarde, em períodos de tensas e cruciais coberturas de crises políticas, econômica e sociais, ou de graves tragédias humanas e desastres naturais: nada é tão ruim que não possa piorar ainda mais.

Leia a íntegra deste primoroso artigo do jornalista baiano Vitor Hugo sobre a vergonhosa sessão do "supremo" (com aspas e inicial minúscula, como minúscula foi a coragem do tribunal)

sábado, 30 de setembro de 2017

Raquel Dodge (em Brasília) e Fernanda Torres (em New York) mostram exemplos opostos de como uma entrevista pode ser arte ou (quase) desastre

Sábado, 30 de setembro de 2017

Na primeira entrevista de Dodge à frente da crucial PGR, para o bem ou para o mal, as perguntas, em geral, foram tímidas, macias e, em alguns casos, excessivamente bem comportadas. As respostas foram quase todas evasivas, insossas, burocráticas, com o mesmo odor de naftalina e a irrelevância das falas do atual ocupante do Palácio do Jaburu. No fim, aquela incômoda sensação de que praticamente nada de novo ou relevante restou da conversa para a abertura da notícia, com a revelação ou o registro do mais importante da entrevista). Por aparente falta de assunto, ficou praticamente unânime (ou fabulado?), que o principal foi a procuradora-geral ter dito que a rescisão de acordo de delação premiada não invalida as provas obtidas no acordo. Mais gosto de coisa requentada, impossível. Ou não? Ficou a esperança, que tantas vezes experimentei em situações do tipo, em minha longa passagem pelo JB e outras redações: “vamos ver se melhora da próxima vez”. (Do Artigo da Semana de Vitor Hugo Soares, editor do Blog Bahia em Pauta)

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ARTIGO DA SEMANA
Raquel Dodge (Brasília), Fernanda Torres (NY): arte e desastre da entrevista
Vitor Hugo Soares



Raquel Dodge: evasivas na primeira entrevista à frente da PGR…


…Fernanda Torres: verdadeira na entrevista do Manhattan Connection.

Clique aqui e leia a íntegra do excelente artigo de Vitor Hugo.

sábado, 20 de maio de 2017

Michel Temer (PMDB) e Aécio Neves (PSDB), dois maiorais da República e da política, abatidos com desonra nas conversas, imagens e áudios da delação dos irmãos Batista (JBS)

Sábado, 20 de maio de 2017
Do Blog Bahia em Pauta

Temer e Aécio: erros e malfeitos no governo e na política…


…revelados em furo jornalístico histórico

ARTIGO DA SEMANA

Abate no aniversário: Temer- Aécio (PMDB-PSDB), um ano de governo

Vitor Hugo Soares

“Na política, como na ciência, o erro é o dramático preço da evolução rumo a verdade. São os deslizamentos, avalanches e quedas que conduzem aos cimos”.

(Ulysses Guimarães, um mestre da política brasileira, parlamentar, pensador, vidente.)

E por falar em erro: que maio, este de 2017, que mal acaba de ultrapassar a sua primeira quinzena! Salvo Ulysses, talvez, nem o mais iluminado dos videntes teria sido capaz de prever um terremoto tão devastador e de duração e efeitos ainda impossíveis de avaliar com precisão – depois de tantos e tão arrasadores sismos já produzidos pelo andamento da Lava Jato – em seu passo firme, amplo e desassombrado de investigação, julgamento e punição de corruptos e corruptores no Brasil.

Esta semana, em plena comemoração do primeiro ano de mando – pós impeachment da mandatária petista Dilma Rousseff – o senhor do poder da vez, Michel Temer (PMDB), e o senador Aécio Neves (PSDB), dois maiorais do novo comando da República, desabam em desgraça pontuada por acusações, indícios e algumas provas mais que comprometedoras de erros e graves desvios políticos e morais. Os dois – e outros mais do alto e do baixo clero – acabam de ser apanhados, como patos sedentos, nas armadilhas dos irmãos negociantes Wesley e Joesley Batista, donos da JBS e outras siglas, de estranho e maléfico império empresarial de alcance planetário, construído e inflado praticamente da noite para o dia nos anos petistas.

Lei a íntegra

sábado, 15 de abril de 2017

Áudios e imagens de donos da Odebrecht liberados pelo Supremo junto com a lista de Fachin devastam biografias e causam pororoca política com sotaque baiano

Sábado, 15 de abril de 2017
Do Blog Bahia em Pauta

Marcelo Odebrecht:sotaque baiano
em imagens e áudios arrasadores.

ARTIGO DA SEMANA

Pororoca da Odebrecht com sotaque baiano no rio da Lava Jato

 
Vitor Hugo Soares


Quase no fim da Quaresma 2017, vésperas das malhações e queimas de Judas. Na Bahia, no Nordeste e em muitas outras partes do País vive-se um período de vertiginosa crise política, financeira e moral, mas tempo farto e sugestivo de personagens para pendurar no poste (corruptos e corruptores à granel na política, no governo e no empresariado). Para jogar luz e facilitar escolhas, eis que o jornal Estadão produziu, no começo desta semana, um furo jornalístico de dar inveja na concorrência: jogou na rua a verdadeira lista de Fachin, com a determinação de abertura de investigação que coloca sob a mira da polícia e da lei gente de mando e alto coturno: oito ministros do governo Temer, três governadores, um ministro do TCU, 29 senadores, 42 deputados e outros 25 políticos. No bolo, cinco ex-presi dentes da República.

Se não bastasse, começou a circular, como previsto, uma saraivada de áudios e imagens gravados durante depoimentos de ex-executivos do Grupo Odebrecht, delatores no processo da Lava Jato. Material armazenado em super concentrados HDs, entregues virgens, pelos veículos de comunicação interessados, ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília, e recebidos de volta, carregados de conteúdo que faz tremer boa parte do chamado mundo político e governamental só em pensar no estrago já produzido até esta Sexta- Feira Santa, e no que ainda está a caminho.

Leia íntegra no Bahia em Pauta

sábado, 25 de março de 2017

Lula comanda (com Dilma) um patético exército de Brancaleone no Nordeste em comício da “inauguração popular” da transposição do rio São Francisco

Sábado, 25 de março de 2017
Do Blog Bahia em Pauta
Lula comanda seu “regimento” no comício
da transposição na Paraíba…

…e uma cena de “O Incrível Exército de Brancaleone”.

ARTIGO DA SEMANA
Lula, Dilma e o rio: O Exército Brancaleone no Nordeste
Vitor Hugo Soares

Mal (ou bem?) comparando, só faltou, no domingo passado, o grito de guerra “Branca! Branca! Branca!, Leon, Leon Leon”, para a extemporânea encenação político eleitoral misturada com patético e desesperado ataque à Lava Jato e ao juiz Sérgio Moro se completar, no esturricado sertão nordestino, no final do verão brasileiro de 2017. O ambiente fica cada vez mais parecido – principalmente depois da Operação Carne Fraca – com o cenário medieval da fabulosa comédia do cinema italiano, “O Incrível Exército Brancaleone”.
Leia a íntegra no Blog Bahia em Pauta.

sábado, 18 de março de 2017

Negócios, Política e Corrupção: Três gerações da Odebrecht (Norberto, Emilio e Marcelo) e a face oculta de um império revelada em três anos da Lava Jato

Sábado, 18 de março de 2017
Do Blog Bahia em Pauta

Depoimento de Emílio Odebrecht
ao juiz Sergio Moro…

…respinga na memória de Norberto.
ARTIGO DA SEMANA
Odebrecht: “escola de corrupção da Bahia para o mundo”
Vitor Hugo Soares
“Ninguém vê, ninguém fala nem impugna,/ e é que quem o dinheiro nos arranca,/ Nos arranca as mãos, a língua, os olhos.// Esta mãe universal,/ Esta célebre Bahia/ que a seus peitos toma e cria,/ os que enjeita Portugal”… (Versos do soneto “Senhora Dona Bahia”, de Gregório de Matos Guerra, o poeta lírico, religioso e satírico do Sec. XVII em Salvador, apelidado de Boca do Inferno.

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Desculpem o mau jeito, mas é inevitável a recordação de Gregório de Matos, nestes dias infernais de março de 2017. Mais ainda, na sexta-feira, 17, em que a Operação Lava Jato completa três anos de vida e atravessa situação crucial em seu desempenho e para sua indispensável continuidade. No meio do furdunço político causado pela lista de Janot, com os frutos da delação premiada dos donos do grupo Odebrecht (e de alguns dos principais ex-executivos do “polvo insaciável”) .

Conteúdo que o Procurador Geral da República mandou despejar – irônica e simbolicamente conduzidos em carrinhos de mão – na sala com estrutura da caixa – forte do Supremo Tribunal Federal, sob as vistas e vigilância da ministra presidente da Corte, Cármen Lúcia. Símbolos referenciais para todos os lados e para todos os gostos, já se vê. E a sátira do século XVII, ferina, bem humorada e atual, para nos ajudar a entender o lugar onde aportou a “máquina mercante”, agora governado pelo petista Rui Costa ( apontado no noticiário das últimas horas como um dos mandatários regionais citados na lista de Janot), e o País sob o comando de Michel Temer e seu PMDB, nos dias que correm.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Moro mantém Eduardo Cunha na cadeia e dá resposta clara e firme ao “encontro marcado com as alongadas prisões de Curitiba” anunciado por Gilmar Mendes no STF

Sábado, 11 de fevereiro de 2017


ARTIGO DA SEMANA

Mendes x Moro: duelo anunciado sobre prisões da Lava Jato

Vitor Hugo Soares
Engane-se – ou seja enganado – quem quiser: o aneurisma declarado pelo ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ao final de seu longo e explosivo depoimento da terça-feira, 7, em Curitiba, deve ser levado em conta e avaliado com atenção e responsabilidade pelas autoridades com dever de cuidar da segurança e integridade do preso da Lava Jato. Cunha, cujo pedido de soltura feito pelos advogados foi negado nesta sexta-feira, ou outro encarcerado qualquer. Poderoso ou não.

Merece observação e análise atentas, igualmente, a “vaia” fabricada nos Estados Unidos, na segunda-feira, 6. Não contra os preocupantes desvarios atrabiliários de Trump, mas para tentar constranger o juiz Sérgio Moro, minutos antes do condutor da maior e mais importante operação contra corruptos e corruptores (públicos e privados) de que se tem registro no Brasil, começar a sua conferência na Universidade de Columbia , em New York, sobre os efeitos e resultados até agora, e o que fazer para não deixar a chama se apagar (saudades do extinto Jornal da Bahia) antes do tempo.

sábado, 28 de janeiro de 2017

País de escândalos: da "Mandioca" à "mina de ouro" de Eike - Cabral

Sábado, 28 de janeiro de 2017
Da Tribuna da Bahia
Por Vitor Hugo Soares, editor do Blog Bahia em Pauta
Quando o “Escândalo da Mandioca” comandava quase todas as conversas e ocupava praticamente todos os espaços da comunicação – no jornal, televisão e rádio -  lá pelo final dos anos 70, eu andava pelas ruas de Montevidéu, a caminho de Buenos Aires, de férias do Jornal do Brasil.
O esquema, neste caso histórico e emblemático da corrupção no país, consistia no desvio de empréstimos concedidos pela agência do Banco do Brasil, em Floresta do Navio (PE), para o cultivo de mandioca, feijão, cebola, melão e melancia. O dinheiro era usado para comprar imóveis caros, automóveis de ponta, viagens de turismo, compra de mais terras e farras à tripa forra.