Sábado, 21 de outubro de 2017
Fotografia da casa de Aécio Neves mostra um homem olhando pela janela: imagem do Correio Braziliense, distribuída e publicado no Brasil e no mundo foi atribuída, equivocadamente, ao senador tucano; era um de seus assessores. Provavelmente o próprio Macunaíma dando uma forcinha no Lago Sul. (Foto: Luis Nova / Esp. CB)
Do Blog Bahia em Pauta
ARTIGO DA SEMANA
Aécio por trás da persiana: espanto e desafio de Macunaíma
Vitor Hugo Soares
Em votação aberta no plenário do Senado, pelo elástico e expressivo placar de 44 x 26, foi consumada a ardilosa (já havia escrito o termo neste artigo, pouco antes do senador tucano o utilizar em seu discurso de retorno) operação triangular com atuação ativa e decisiva de figuras poderosas do Supremo Tribunal Federal, Palácio do Planalto e Congresso – a começar pelos respectivos presidentes dos três poderes maiores da República – , de salvação do senador Aécio Neves (PSDB-MG).
O fato principal desta semana, de dias cada vez mais temerários e drásticos, devolveu à plenitude de sua atuação política, pessoal e parlamentar, o mais novo e reconhecido herói sem caráter do País de história e cultura tão marcada por personagens do tipo. Na melhor e mais completa tradução de Macunaíma, seja no original e referencial romance de Mário Andrade, seja na magistral adaptação produzida pelo cineasta Joaquim Pedro de Andrade, no filme marco do tropicalismo no cinema nacional.
Os incomodados com a comparação (sei que são muitos espalhados pelo Planalto Central e Brasil afora) que me perdoem, mas é esta a primeira e mais veemente recordação que me ocorreu.
Leia a íntegra
Aécio por trás da persiana: espanto e desafio de Macunaíma
Vitor Hugo Soares
Em votação aberta no plenário do Senado, pelo elástico e expressivo placar de 44 x 26, foi consumada a ardilosa (já havia escrito o termo neste artigo, pouco antes do senador tucano o utilizar em seu discurso de retorno) operação triangular com atuação ativa e decisiva de figuras poderosas do Supremo Tribunal Federal, Palácio do Planalto e Congresso – a começar pelos respectivos presidentes dos três poderes maiores da República – , de salvação do senador Aécio Neves (PSDB-MG).
O fato principal desta semana, de dias cada vez mais temerários e drásticos, devolveu à plenitude de sua atuação política, pessoal e parlamentar, o mais novo e reconhecido herói sem caráter do País de história e cultura tão marcada por personagens do tipo. Na melhor e mais completa tradução de Macunaíma, seja no original e referencial romance de Mário Andrade, seja na magistral adaptação produzida pelo cineasta Joaquim Pedro de Andrade, no filme marco do tropicalismo no cinema nacional.
Os incomodados com a comparação (sei que são muitos espalhados pelo Planalto Central e Brasil afora) que me perdoem, mas é esta a primeira e mais veemente recordação que me ocorreu.
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