Terça, 1 de junho de 2010
A planilha dos apadrinhados, aquela em poder da Justiça no processo da Caixa de Pandora e que aponta o mínimo que tem de cargos comissionados no GDF cada um dos deputados federais, distritais, senadores, secretários, administradores e outras autoridades também da base política de Arruda, é uma vergonha.
Revela uma pequena parte do quanto de negociatas se fez para manter um grupo de políticos submisso a um governador. São milhões de reais pagos, geralmente a cabos eleitorais, muitos dos quais se quer conhecem a sua lotação. Pessoas que, quando muito, comparecem uma vez por mês para assinar a folha de ponto.
Mas o que impressiona mais é que se no governo Arruda a coisa era tratada “cientificamente”, com tabelas que expressavam o peso de cada uma das autoridades submissas, e qual a quota de cada uma delas, no governo atual a coisa continua, de uma forma diferente, mas continua. Não tão cientificamente assim, como fazia o governador cassado. Pelo menos que se conheça.
Basta ver os desabafos de parlamentares. Uns chiam e ameaçam abandonar o governador porque deixaram de emplacar novos afilhados, outros porque perderam alguns cargos. Uns por acharem que por terem apoiado a eleição de Rogério Rosso teriam direito a filé mignon, mas estão recebendo alcatra, enquanto que outros se banqueteiam com o filé mignon dos cargos comissionados.
Tem gente que aparece na tal planilha de Arruda com pouco mais de 300 cargos comissionados no GDF, mas é acusada por distrital, também da base parlamentar de Rosso, como possuindo mais de 700 afilhados. Imaginaram um distrital enfiando cofre adentro do GDF mais de 700 "peixes"? É muito "peixe" para um pobre cofre público.
Quem quiser que finja que o apadrinhamento acabou. Quem quiser que acredite que os motivos para a intervenção federal no DF tenham desaparecidos. Quem quiser que continue com postura de avestruz.
Revela uma pequena parte do quanto de negociatas se fez para manter um grupo de políticos submisso a um governador. São milhões de reais pagos, geralmente a cabos eleitorais, muitos dos quais se quer conhecem a sua lotação. Pessoas que, quando muito, comparecem uma vez por mês para assinar a folha de ponto.
Mas o que impressiona mais é que se no governo Arruda a coisa era tratada “cientificamente”, com tabelas que expressavam o peso de cada uma das autoridades submissas, e qual a quota de cada uma delas, no governo atual a coisa continua, de uma forma diferente, mas continua. Não tão cientificamente assim, como fazia o governador cassado. Pelo menos que se conheça.
Basta ver os desabafos de parlamentares. Uns chiam e ameaçam abandonar o governador porque deixaram de emplacar novos afilhados, outros porque perderam alguns cargos. Uns por acharem que por terem apoiado a eleição de Rogério Rosso teriam direito a filé mignon, mas estão recebendo alcatra, enquanto que outros se banqueteiam com o filé mignon dos cargos comissionados.
Tem gente que aparece na tal planilha de Arruda com pouco mais de 300 cargos comissionados no GDF, mas é acusada por distrital, também da base parlamentar de Rosso, como possuindo mais de 700 afilhados. Imaginaram um distrital enfiando cofre adentro do GDF mais de 700 "peixes"? É muito "peixe" para um pobre cofre público.
Quem quiser que finja que o apadrinhamento acabou. Quem quiser que acredite que os motivos para a intervenção federal no DF tenham desaparecidos. Quem quiser que continue com postura de avestruz.