Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Presidente do Haiti critica intervenção militar no país

Segunda, 11 de abril de 2011
Da Agência Pulsar Brasil
De acordo com o Conselho de Segurança da ONU, apenas 37% das contribuições prometidas ao Haiti foram concretizadas. O Conselho se reuniu na semana passada. O presidente René Preval disse que o país não precisa de tanques e armas.

A sessão teve como objetivo discutir a ajuda da comunidade internacional ao país. Também contou com a participação de sete ministros de relações exteriores da América Latina. Para embaixador brasileiro, Antônio Simões, o dinheiro deveria ser remetido diretamente para o governo.

Compartilha dessa visão, o ex-presidente dos EUA, que estava presente como enviado especial da ONU. Ele defendeu que as organizações não-governamentais devem agir junto do governo na missão de reconstruir o país.

Já o presidente do Haiti René Preval, criticou as intervenções militares no país: "Mais do que tanques, veículos blindados e soldados, o Haiti precisa de escavadeiras, engenheiros, inspetores de política e especialistas no reforço da justiça”, afirmou.

A Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (Minustah) ocupa o país de 2004, que após o terremoto, reafirmou sua missão de ajudar a reconstruir o país.

O Brasil comanda a Minustah e mais de mil militares brasileiros fazem parte da tropa.

Algumas organizações sociais afirmam que tropas militares não resolvem problemas sociais e alegam que o dinheiro poderia ser usado para educação, saúde e moradia, entre outras ações. (pulsar/adital)
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Comentário do Gama Live: e o governo brasileiro instrumentalizado pelos interesses americanos no Haiti, ao empregar nosso soldados num conflito que nada tem a vê com nós.