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Por Daniela Novais
Crédito : Reprodução
Ao
fim do inquérito policial militar que investigava a prática de crime
cometido pelo Capitão Alexandre Bruno da Rocha, do Batalhão de Choque da
Polícia Militar do Distrito Federal, o presidente do inquérito concluiu
haver indícios suficientes de autoria e materialidade da prática de
crime, decidindo pelo indiciamento do PM. No processo não consta por
qual crime o capitão será indiciado. Em agosto, durante uma
manifestação, o capitão jogou spray de pimenta em manifestantes que não
confrontavam a polícia e, ao ser questionado porque fez isso, respondeu "Porque eu quis".
O
inquérito foi distribuído no dia 27 de novembro, e tramita na 21ª Vara
de Auditoria Militar do Distrito Federal. Os autos já foram remetidos ao
Ministério Público do DF, que decidirá se oferecerá denúncia contra o
Capitão Bruno ou opinará pelo arquivamento do processo.
Entre
janeiro e outubro de 2013, nos dez primeiros meses desse ano, 627
sindicâncias abertas para apurar crimes cometidos por policiais
militares, apenas no Distrito Federal, tiveram como desfecho o
arquivamento. Um aumento de 158% nos casos sem punição se comparado com o
mesmo período do ano de 2012, em que 396 investigações foram
arquivadas.
O
número de investigações de violência arbitrária praticada por policiais
militares do Distrito Federal, por outro lado, subiu 600% na comparação
deste mesmo período entre 2012 e 2013, segundo dados da própria
Corregedoria da Polícia Militar do DF, o que denota que há mais
denúncias de ilegalidades e menos investigações.
Fonte: Portal Câmara em Pauta com informações do TJDFT e de Redes sociais.