Terça, 4 de abril de 2017
Da Professoras Juliana de Freitas Nascimento
Aderir à política de medo do governador Rollemberg ou lutar?
Lutar!!!
Se
não resistirmos agora demonstrarmos fraqueza, desunião, não conquistaremos
nada, ele vai sentir que terá legitimidade de nos tirar tudo. Coordenações,
jornada ampliada, reduzir salário, Rollemberg trata a nossa categoria com
desprezo, basta lembrar que muitos professores apoiaram sua candidatura e a sua
resposta é nos tratar com repressão e descaso.
Não
cumpriu a lei quanto a última parcela do reajuste salarial conquistado com 52
dias de greve em 2012, três anos sem auxílio-alimentação, auxílio-saúde
insignificante, não pagamento de licenças-prêmios, descaso com aposentados,
professores em regime de contrato temporário sem pagamento e tratados de forma
diferenciada.
Quem
se esquece de 2015, quando iniciamos o ano sem salários, escolas não
construídas, outras caindo aos pedaços, sem reformas, salas superlotadas,
condições precárias de trabalho?
Temos
mais de 20 por cento de perda salarial, e quantos de nós estudamos anos,
fizemos especializações, mestrados e doutorados e isso não repercute em nossos
salários.
Quantos
escolas sem professores por falta de contratação, escolas sem orientadores
educacionais?
Quem
está em ilegalidade é o governador Rollemberg, que deu calote em 32 categorias
do GDF; que tem uma política privatista para todos os setores; que retirou
recursos do IPREV (instituto de previdência dos servidores públicos do GDF) e
não devolveu, e que agora será responsável pela sua previdência. Você acha que
ele, o Rollemberg, amenizará, ou terá a mesma linha do projeto nacional em que
o servidor vai morrer de trabalhar, contribuir a vida inteira e não usufruir da
sua aposentadoria?
Governador
que teve coragem de jogar polícia e prender os professores. Se formos levados
pelo medo agora seremos rendidos, precisamos lutar, precisamos unir nossa
categoria.
Nada
é impossível de mudar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
(Professora Juliana de Freitas Nascimento)