Quinta, 22 de julho de 2010
Do Contas Abertas
Giselle Mourão
No último sábado foi celebrado o Dia de Proteção às Florestas. Os debates em torno do ecossistema brasileiro ganham cada vez mais espaço. Aumentar a proteção, manter os múltiplos papéis e funções de todos os tipos de florestas e reabilitar o que está degradado são alguns dos temas em destaque, inclusive, internacionalmente. No entanto, uma análise sobre 11 programas do Ministério do Meio Ambiente relacionados prioritariamente ou diretamente à proteção da vegetação mostra que, até o primeiro semestre deste ano, somente 23% da verba prevista foi desembolsada. Dos R$ 455 milhões autorizados no Orçamento Geral da União aos projetos e atividades de proteção das florestas, pouco mais de R$ 103 milhões foram gastos até agora. O total pago inclui os “restos a pagar” - dívidas de anos anteriores pagas neste exercício (veja tabela).
Nos primeiros seis primeiros meses de 2009, a execução orçamentária foi um pouco melhor, mas ainda longe da ideal: foram gastos R$ 110 milhões dos R$ 461 milhões previstos, 24% do montante autorizado. De todo o orçamento do Ministério do Meio Ambiente para 2010 (aproximadamente R$ 2,1 bilhões), 21% são destinados aos 11 programas.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi o órgão que mais destinou recursos para os 11 programas neste ano. Apesar de não ter o maior montante previsto (fica atrás somente do Instituto Chico Mendes com R$ 150,4 milhões), o Ibama já desembolsou R$ 41 milhões dos R$ 127,1 milhões autorizados.
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Giselle Mourão
No último sábado foi celebrado o Dia de Proteção às Florestas. Os debates em torno do ecossistema brasileiro ganham cada vez mais espaço. Aumentar a proteção, manter os múltiplos papéis e funções de todos os tipos de florestas e reabilitar o que está degradado são alguns dos temas em destaque, inclusive, internacionalmente. No entanto, uma análise sobre 11 programas do Ministério do Meio Ambiente relacionados prioritariamente ou diretamente à proteção da vegetação mostra que, até o primeiro semestre deste ano, somente 23% da verba prevista foi desembolsada. Dos R$ 455 milhões autorizados no Orçamento Geral da União aos projetos e atividades de proteção das florestas, pouco mais de R$ 103 milhões foram gastos até agora. O total pago inclui os “restos a pagar” - dívidas de anos anteriores pagas neste exercício (veja tabela).
Nos primeiros seis primeiros meses de 2009, a execução orçamentária foi um pouco melhor, mas ainda longe da ideal: foram gastos R$ 110 milhões dos R$ 461 milhões previstos, 24% do montante autorizado. De todo o orçamento do Ministério do Meio Ambiente para 2010 (aproximadamente R$ 2,1 bilhões), 21% são destinados aos 11 programas.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi o órgão que mais destinou recursos para os 11 programas neste ano. Apesar de não ter o maior montante previsto (fica atrás somente do Instituto Chico Mendes com R$ 150,4 milhões), o Ibama já desembolsou R$ 41 milhões dos R$ 127,1 milhões autorizados.
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