Segunda, 1º de junho de 2015
Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
A
campanha de vacinação contra a gripe acaba nesta sexta-feira (5) em
todo o país. O prazo inicial para o fim da campanha era 22 de maio, mas
em razão da baixa adesão do público-alvo, o Ministério da Saúde prorrogou a data.
A meta do governo é vacinar 80% dos cerca de 49,7 milhões de
brasileiros que compõem o público-alvo. Dados do último balanço da pasta
mostram que apenas 46,2% foram imunizados.
Devem receber a dose
da vacina crianças com mais de 6 meses e menores de 5 anos, pessoas com
mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes,
puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), presos e funcionários do
sistema prisional.
Crianças que vão receber a vacina contra a
gripe pela primeira vez devem ser imunizadas em duas etapas, com
intervalo de 30 dias entre as doses. É importante levar o cartão de
vacinação e um documento de identificação.
Também serão vacinadas
pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou em condições
clínicas especiais. Neste caso, é preciso levar uma prescrição médica
especificando o motivo da indicação da dose.
Pacientes que
participam de programas de controle de doenças crônicas no Sistema Único
de Saúde (SUS) devem procurar os postos onde estão cadastrados para
receber a dose, sem necessidade da prescrição médica.
Como o
organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os
anticorpos que geram proteção contra a gripe, a orientação é realizar a
imunização no período da campanha para garantir a proteção antes do
início do inverno.
A vacina é contraindicada a pessoas com
história de reação anafilática em doses anteriores ou àquelas que tenham
alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
A transmissão dos vírus Influenza
ocorre por meio do contato com secreções das vias respiratórias,
eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. A
doença também pode ser transmitida pelas mãos e por objetos
contaminados.
Os sintomas da gripe incluem febre, tosse ou dor na
garganta, além de dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. O
agravamento pode ser identificado por sintomas como falta de ar, febre
por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular
intensa e prostração.