Sábado,
20 de junho de 2015
“Terão
de construir mais 3 celas: para mim, Lula e Dilma”, dizia Emilio Odebrecht,
sobre possível prisão do filho. O presidente da Odebrecht, Marcelo, foi preso
nesta sexta
Da Revista Época
Felipe Coutinho, Thiago Bronzatto e Diego Escosteguy
Desde
que o avançar inexorável das investigações da Lava Jato expôs ao Brasil o desfecho que, cedo ou
tarde, certamente viria, o mercurial empresário Emilio Odebrecht, patriarca da
família que ergueu a maior empreiteira da América Latina, começou a ter acessos
de raiva. Nesses episódios, segundo pessoas próximas do empresário, a raiva –
interpretada como ódio por algumas delas – recaía sobre os dois principais
líderes do PT: a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. A exemplo dos presidentes da Câmara, Eduardo
Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, outros dois poderosos alvos dos
procuradores e delegados da Lava Jato, Emilio Odebrecht acredita, sem
evidências, que o governo do PT está por trás das investigações lideradas pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Se prenderem o Marcelo (Odebrecht,
filho de Emilio e atual presidente da empresa), terão de arrumar mais três
celas”, costuma repetir o patriarca, de acordo com esses relatos. “Uma para
mim, outra para o Lula e outra ainda para a Dilma.”
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em:
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/06/marcelo-odebrecht-ameaca-derrubar-republica.html