Terça, 14 de junho de 2016
Do Correio Braziliense
O restante apresenta falhas estruturais. Apesar do modelo ultrapassado, a
previsão da Secretaria de Saúde é investir em obras no segundo semestre
Por Otávio Augusto
A partir dos anos 1970, os centros de saúde passaram a nortear o desenvolvimento da saúde pública. Na década seguinte, mais de 40 unidades foram construídas na capital federal a partir de um modelo importado da Inglaterra. Quase quatro décadas depois, a estrutura carece de investimentos. A intenção do governo é fortalecer o setor com a implantação das organizações sociais na gestão. No total, são 66 desses locais no DF. Desses, três estão desativados para obras — os reparos deveriam ter ficado prontos em 2014.
Com a adaptação, serviços básicos, como clínica médica, ginecologia, pediatria, entre outros, passaram a aproximar a assistência médica da população, antes centralizada nas especialidades hospitalares. Em entrevista ao Correio, publicada no domingo, o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, informou que a atenção primária cobre apenas 30,7% dos habitantes do DF, e a administração direta não é suficiente para expandir os atendimentos (leia reportagem ao lado).
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Imagem do Centro de Saúde 8 do Gama, em 7/12/2015