Segunda, 13 de junho de 2016
Do SindMetrô
O SindMetrô se reuniu com representantes do Governo de Brasília e da
direção do Metrô-DF na manhã desta segunda-feira para tentar chegar a um
acordo que fosse benéfico aos trabalhadores em empresas de transporte
metroviário. Infelizmente o resultado da reunião não foi favorável a
nenhuma das partes e os trabalhadores seguirão com o movimento paredista
já aprovado em assembleia.
Estiveram presentes o diretor-presidente do Metrô-DF, Marcelo
Dourado; a procuradora-geral do DF, Paola Aires; o secretário da Casa
Civil, Sérgio Sampaio; o subsecretário de relações do trabalho do DF,
Márcio Gimene; representantes da comissão patronal de negociação e
diretores de várias áreas do SindMetrô-DF e da comissão de aprovados no
concurso de 2013.
Desde o início da reunião, a procuradora Paula Aires ressaltou que o
governo não pode tomar nenhum movimento que venha a ferir a Lei de
Responsabilidade Fiscal (Lei 101/00).
O advogado do SindMetrô, Dr. Mauro Oliveira, rebateu a posição do
governo. “A LRF não pode servir de escudo. O governo foi eleito para
governar politicamente e não pela procuradoria”, ressaltou o jurista.
Sugestão do sindicato
Os dirigentes sindicais deixaram como sugestão que o Governo retirasse a medida que impede a convocação dos aprovados na área da segurança metroviária por ação coletiva. Em reunião a portas fechadas, a comissão formada pelas autoridades governamentais decidiu que não será possível. Por esse motivo, a greve começará a partir das 0h de terça-feira (14/06). A categoria manterá a porcentagem legal de 30% do serviço funcionando mas o transporte ficará prejudicado e não há prazo para encerramento da greve, até que o Governo de Brasília sente conosco e apresente uma proposta justa.
O que os metroviários querem?
O acordo fechado em 2015 sequer foi cumprido pelo GDF. Ressaltamos que não temos salários de marajás e nem estamos pleiteando benefícios supérfluos. Queremos a convocação dos aprovados para que passemos a trabalhar com um quadro menos defasado, pleiteamos também a reposição inflacionária anual da data-base, como manda a constituição e a manutenção adequada dos postos de trabalho do Metrô-DF.