Quinta, 12 de janeiro de 2017
Da Ponte
por Felipe Athayde Lins de Melo e Victor Martins Pimenta
Sem ouvir a sociedade civil e sem levar em consideração os estudos de especialistas, Temer e Alexandre de Moraes persistirão na lógica de operação que só contribuirá para ampliar o problema
Ilustração Junião/Ponte Jornalismo
Vivemos hoje um dos mais delicados momentos da dispersa “história” de nosso aparato prisional. Se os 111 assassinados do Carandiru formam, ainda, o número mais expressivo da violência institucional que vige nas prisões brasileiras, a ideia de que “não havia nenhum santo” entre os mortos do Dia da Confraternização Universal, na penitenciária em Manaus, prenuncia que nossa tragédia pode ser ainda maior.