Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 15 de junho de 2018

OSs da Saúde e da Educação descumprem metas em Goiás

Sexta, 15 de junho de 2018
Do Site Ataque aos Cofres Públicos, com informações de O Popular

Matérias do jornal goiano O Popular confirma o que já sabemos. As organizações sociais de saúde não cumprem metas. Não cumprem porque não são fiscalizadas. Não cumprem porque têm a ótica do lucro e enxergam políticas públicas como negócios, onde é necessário sempre baixar custos para elevar faturamento.
Na Saúde, o jornal publicou em 17 de maio que relatórios produzidos pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) e encaminhados à Assembleia Legislativa mostram que três OSs não alcançaram metas pactuadas em contrato entre os meses de julho e dezembro de 2017.
São elas: Associação Luz da Vida, que atua no Centro de referência e Excelência em Dependência Química (Credeq) de Aparecida de Goiânia, Instituto de Gestão e Humanização (IGH), responsável pela gestão do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa), e Instituto de Gestão em Saúde (Gerir), que administra o Hospital Estadual de Urgências de Goiânia (Hugo) e o Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin).

Sobre o Instituto Gerir, o Sindicato dos Médicos de SP acaba de denunciar a queda na qualidade dos serviços prestados pela OS em Barueri. Veja aqui.
O jornal salienta que já havia mostrado, em novembro de 2017, que estas mesmas entidades já tinham descumprido metas referentes ao primeiro semestre daquele ano. A exceção é para o contrato do Hugo, cujo relatório analisava o período compreendido entre outubro de 2016 e março de 2017.
“Os piores resultados são do Credeq, cujos acolhimentos, avaliações e admissões ficaram 72,79% abaixo do esperado. As atividades ambulatoriais e as saídas hospitalares foram 60,5% e 39,95% menores do que o previsto, respectivamente”, diz a reportagem.
Na Educação 
A falta de eficiência na terceirização de serviço públicos para as OSs da saúde se repete na área de educação.
No último dia 2 de junho, mais um artigo da imprensa goiana mostrou que das cinco OSs que assumiram a gestão da rede pública de educação profissional do Estado no ano passado, apenas uma cumpriu integralmente as metas de oferta de cursos e programas pactuadas nos contratos de gestão.
As informações constam do relatório da Comissão de Avaliação dos Contratos de Gestão do governo, que enviado à Assembleia Legislativa.
De acordo com o documento, apenas a OS Centeduc cumpriu as metas totalmente. Já a Reger e Cegecon alcançaram parcialmente os objetivos exigidos. Outras duas não cumpriram as metas: Ibraceds e Faespe.
A falta de qualificação técnica das OSs na área de Educação Profissional já havia sido alvo de denúncias e ações do Ministério Público de Goiás. Nós noticiamos. Veja nos links abaixo: