Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Brasília é palco para gibi de ficção

Quinta, 27 de dezembro de 2018
Do
Blog Brasília, por Chico Sant'Anna



O Último Astronauta Brasiliense
Último Astronauta Brasiliense, poder-se-ia dizer que é um pseudônimo do título do livro.
Distopia, Completa Distopia, de um Peculiar Arquiteto e Urbanista, Acerca da Vida e Morte dessa Capital da República Brasileira diz mais sobre o seu conteúdo.
Trata-se de uma trama mistura ficção, com meio-ambiente, urbanismo e preservação.
 
Ao longo de 70 páginas, totalmente desenhadas e concebidas pelo Arquiteto e Urbanista, Frederico Flósculo, é contada a aventura de um astronauta que busca saber o que acontecerá com sua degradada cidade nos anos que virão. Ele encontra um modo de viajar no tempo, 300 anos adiante. Mas desconfia do que pode encontrar, por isso usa um traje de Astronauta. Três séculos depois, ele encontra a Cidade Utopia na forma de Cidade Distopia, arrasada, coberta por cinzas brancas como a sua Catedral.

Sobre o solo, as únicas coisas vivas são seus monumentos, que se tornaram ferozes guardiões do que restou. Sob o solo, inúmeros infernos, “temáticos”. Há o Inferno dos Arquitetos, o Inferno dos Jornalistas, o Inferno dos Juízes Supremos, o Inferno dos Políticos, entre muitos outros. Um zoneamento infernal, última lembrança da cidade patrimônio cultural da Humanidade.