Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 17 de julho de 2021

8 de julho, Dia Internacional Nelson Mandela

Sábado, 17 de julho de 2021
O Dia Internacional de Nelson Mandela é uma oportunidade para refletir sobre a vida e o legado de um lendário defensor mundial da dignidade, igualdade, justiça e direitos humanos.


Todos os anos, neste dia, no aniversário de Nelson Mandela, prestamos homenagem a este homem extraordinário que personificou as mais altas aspirações das Nações Unidas e da família humana.

Os apelos de Madiba à solidariedade e ao fim do racismo são particularmente relevantes hoje, já que a coesão social em todo o mundo está ameaçada pela divisão.

As sociedades estão se tornando mais polarizadas, o discurso de ódio aumenta e a desinformação obscurece a verdade, questionando a ciência e minando as instituições democráticas.

A atual pandemia da COVID-19 tornou estes males mais agudos e fez retroceder anos de progresso na luta global contra a pobreza.

Como sempre acontece em tempos de crise, são os marginalizados e os discriminados que mais sofrem, muitas vezes sendo culpados por problemas que não causaram.

A pandemia mostrou a importância vital da solidariedade e unidade humanas, valores defendidos e exemplificados por Nelson Mandela na sua luta pela justiça ao longo da vida.

Ninguém está seguro até que todos estejam seguros. E cada um de nós tem um papel a desempenhar.

Deixemo-nos inspirar pela mensagem de Madiba de que cada um de nós pode fazer a diferença na promoção da paz, dos direitos humanos, da harmonia com a natureza e da dignidade para todos.

Vamos todos honrar o apelo de Madiba à ação e sejamos mais fortes graças ao seu legado.

Obrigado.

Discurso de

António Guterres
Secretário-Geral Nações Unidas

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Sugestão do Blog Gama Livre:

Um terrorista a menos

No ano de 2008, o governo dos Estados Unidos decidiu tirar Nelson Mandela da lista dos terroristas perigosos.
Durante sessenta anos, o africano mais prestigiado do mundo tinha feito parte desse tenebroso catálogo.

Eduardo Galeano, no livro ‘Os filhos dos dias’. 2ª edição, 2012, página 213. L&PM Editores.