Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Saudade da minha terra. O adeus a Jaime Sautchuk

Quinta, 22 de julho de 2021
Do Blog Chico Sant'Anna e a InfoCom

Jaime (de gravata) acompanha discurso de Aldo Arantes.
Ao fundo, à esquerda, Fernando Tolentino, Estela Landim e Haroldo Lima.
Foto: Arquivo pessoal Fernando Tolentino.

São muitas as lembranças. Nas lutas pela retomada do Sindicato dos Jornalistas, do Clube da Imprensa, do Movimento de Defesa da Amazônia, pela Constituinte (ampla, geral e irrestrita), por Diretas Já, por eleições em Brasília, na campanha de Aldo Arantes (em 1982), na campanha em que fui candidato a deputado federal (por que não?). E também seus vários livros, as diversas redações em que brilhou, até finalmente a Xapuri, a reserva ambiental Linda Serra dos Topázios, que criou em Cristalina, para se recolher nos anos mais recentes, como que deixando entender que "não adianta viver na cidade".

Por Fernando Tolentino
A despedida de tantos amigos queridos havia sido no Campo da Esperança. Ali se encontraram dezenas de colegas do primeiro time do jornalismo brasileiro, não poucos camaradas do PCdoB e companheiros da esquerda em geral. Encontraram-se, falaram das inesquecíveis experiências de convivência com Jaime Sautchuk. E dos "causos".

Muitos choraram e abraçaram-se, talvez pouco lembrados da pandemia, talvez muito confiados na vacina. Afinal, valia a pena se abraçarem. A lembrança comum de Jaime justificava.