sexta-feira, 5 de novembro de 2021
Tão jovem. Me convenci da sua inteligência e arte. Nunca tinha prestado atenção nela. Talvez porque seu gênero de música nunca tenha me atraído. Mas não tenho preconceito. Amava aquela "nuvem de lagrimas". Só hoje descobri que essa jovem representa a voz feminina daquelas que cansaram de sofrer por causa de machos modelos antigos. Pena ter ido embora tão cedo e tragicamente. Deus a receba e que sua mãe tenha força para criar seu filho Léo. Qual de nós em todas as gerações não sofreu por ser traída ou trocada como se isso não fosse aceito como normal? Apesar da carreira meteórica, Marília Mendonça nos legou um exemplo de dignidade. Cida Torneros
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*Cida Torneros é jornalista aposentada e edita no Rio de Janeiro o Blog Vou de Bolinhas.