Sexta, 20 de maio de 2022
Sobriverá a Petrobrás? E o Brasil?
Na sexta-feira, 13 de maio, dia que se comemora o fim da escravidão legal no Brasil, o ministro da economia, melhor seria atribuir-lhe a função de primeiro ministro, Paulo Guedes, encontrou com seu até então subordinado, Adolfo Sashsida, agora ministro de minas e energia, como noticia o Monitor Mercantil (Ano CVII, número 29.115), para “receber um pedido”: “iniciar estudos para” entregar a Petrobrás a capital estrangeiro. Não é dito, mas fica subentendido, capital financeiro, não petroleiro, como já ocorreu na privatização da RLAM, e que vem causando transtornos e prejuízos para os consumidores nordestinos.
No mesmo número do Monitor Mercantil, lê-se: “o novo ministro de Minas e Energia (MME), Adolfo Sachsida, em seu primeiro pronunciamento à imprensa disse que seu discurso foi “expressamente apoiado” e com “100% de aval” do presidente Jair Bolsonaro, e que seu primeiro esforço será trabalhar pela privatização da Petrobrás”.
A manchete do Monitor Mercantil, neste mesmo dia, é: “PPI não é lei, é decisão do Executivo”, com subtítulo: “Privatização aumentaria o preço dos combustíveis”.
É incrível que o cinismo, as falácias, uma sequência de mentiras, que estão causando grande mau ao povo brasileiro, com desemprego, baixíssimos salários, aumento de preço dos gêneros de primeira necessidade, doenças que são consequência de uma política de saúde assassina adotada pelo Ministério da Saúde, educação em crise permanente, desde quando o capitão assumiu o governo, ainda deixem as pessoas apáticas, esperando pelo milagre que não virá: ajuda-te que Deus te ajudará!
O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar comenta que “após ser vendida para o grupo (financeiro) árabe Mubadala, os preços (da RLAM) estão maiores que os da própria Petrobrás. A gasolina, o diesel e o gás de cozinha da Acelen (RLAM) são os mais caros entre todas as refinarias do Brasil”.
Venda-se a Petrobrás e teremos também o barril de petróleo mais caro do mundo, que nem permitirá mais o lucro absurdo de R$ 44,6 bilhões, no primeiro trimestre de 2022, para remunerar os “investidores estrangeiros” que constituem o maior grupo de acionistas da Petrobrás.
Os acionistas privados controlam hoje 81,1% do capital total da Petrobrás, sendo que 44,49% são ações negociadas fora do Brasil.
Reajam brasileiros e petroleiros, caso contrário mais e maiores mazelas lhes aguardam, e proximamente! Já estão em curso a venda da REMAN, em Manaus, e o fim da TRANSPETRO, que no tempo de FRONAPE teve mais tonelagem do que a marinha de guerra brasileira.
Atem's Distribuidora de Petróleo S.A. é uma sociedade anônima fechada fundada em 14 de agosto de 2000 na cidade de Manaus pelos irmãos Dibo, Miquéias e Naidson de Oliveira Atem. Compradores da REMAN. Quem estará por trás?
ENERGIZANDO
*Cade ignora alertas da ANP, TCU e distribuidoras e aprova, sem restrições, venda da Reman
**Trabalhadores da Refinaria de Paulínia (Replan) entram em greve por direitos
*** "Combustíveis fósseis estão num beco sem saída", diz secretário-geral da ONU
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