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(Millôr Fernandes)
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Senadores Cristovam Buarque e Antônio Reguffe deixam o PDT

Quarta, 17 de fevereiro de 2016
Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil
Dois senadores do PDT anunciaram hoje (17), oficialmente, que estão deixando o partido. O senador Cristovam Buarque (DF) anunciou, em plenário, que está indo para o PPS e o senador Antônio Reggufe (DF) também usou o plenário para informar sua saída do PDT e que passará um ano sem filiação partidária.


Brasília - Senador Cristovam Buarque (DF) anuncia, no plenário do Senado, desfiliação do PDT e entrada no PPS (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O senador Cristovam Buarque (DF) anunciou em plenário sua mudança do PDT para o PPS —Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ao subir à tribuna do Senado para anunciar sua filiação ao PPS, o senador Cristovam Buarque justificou a mudança pela posição governista do PDT. “Creio que o PDT deixou de oferecer a possibilidade de lutar pelas transformações, devido à sua imbricação com o governo atual, sua imbricação com um governo que – pior do que crise – está provocando uma decadência no rumo do Brasil para um progresso democrático, justo, eficiente”, disse.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Senador Cristovam Buarque critica Medida Provisória com novo cálculo para a aposentadoria. E acusa governo de criar 'pacotes improvisados'

Sexta, 19 de junho de 2015
Foto: Moreira Mariz / Agência Senado


O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) criticou a Medida Provisória (MP) 676/2015 editada pela presidente Dilma Rousseff para substituir o texto aprovado no Congresso com fórmula alternativa ao fator previdenciário. Ele defendeu uma discussão ampla sobre a crise previdenciária no país e acusou o governo de criar “pacotes improvisados” que não resolvem o problema em longo prazo.

Cristovam destacou a inversão demográfica no Brasil em que o número de jovens ficará proporcionalmente menor ao de idosos e aposentados. Além de profundas reformas para viabilizar a Previdência, o senador propôs o estabelecimento de uma idade mínima para aposentadoria dos trabalhadores do Regime Geral da Previdência, que tem teto de R$ 4 mil.

O parlamentar afirmou que o país é regido por medidas provisórias com soluções “improvisadas, simplistas e superficiais” que funcionam em curto prazo, mas que ignoram problemas estruturais e não observam as consequências.

– Precisamos de leis concretas, longas, que durem. Para que a gente saiba como vai ser o futuro. As decisões que nós estamos tomando aqui não levam em conta como será o mundo do futuro para as nossas crianças e isso é uma irresponsabilidade que se manifesta nas improvisações que estão sendo feitas – disse.

Fonte: Agência Senado

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Para Cristovam, governo age de “modo atabalhoado” ao tentar corrigir seus erros

Sexta, 22 de maio de 2015
Da Agência Senado
Foto: Geraldo Magela
No momento em que o país debate propostas de ajuste fiscal, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) tratou nesta sexta-feira (22), em Plenário, dos “desajustes” históricos e recentes da vida nacional, com foco especial nas ações dos governos do PT, desde 2003, que a seu ver detonaram a crise atual. Para o senador, agora o governo petista está tentando de modo “atabalhoado” corrigir os erros de suas políticas.
Cristovam observou, como exemplo, que agora o governo anuncia um corte de despesas R$ 69 bilhões, além de propor, por meio de medidas provisórias, redução de renúncias fiscais e de benefícios previdenciários e sociais que representam despesas de R$ 14 bilhões. Porém, ao mesmo tempo, conseguiu autorizar mais R$ 50 bilhões para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) gastar em subvenções, o que exigirá mais impostos para a despesa.
— Nós não estamos ajustando o desajuste de forma ajustada. Nós estamos tentando consertar o desajuste ajustando de forma atabalhoada — avaliou.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Senador Cristovam critica desempenho do governo do DF em 2013

Terça, 24 de dezembro de 2013
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) criticou, nesta sexta-feira (20), o desempenho do governo do Distrito Federal no ano de 2013. O parlamentar citou dados para mostrar, como ressaltou, que o GDF possui uma boa dotação orçamentária, mas não teve competência para gastar os recursos.

- É uma incompetência total para investir os recursos que estão disponíveis. É pena que 2013 não mereça aqui ser tratado como um ano bom para o Distrito Federal – lamentou.

Para exemplificar, o senador citou projetos na área de saúde em que os gastos foram bem abaixo do que o montante autorizado. Na implantação de unidades de pronto atendimento, foram utilizados, segundo informou, apenas 6% dos recursos; e na construção de unidades básicas de saúde, somente 3% do orçamento previsto.

Em vários setores da saúde, informou ainda Cristovam Buarque, o valor empenhado e liquidado pelo governo foi "zero por cento" da dotação orçamentária. A construção de bases do SAMU e a ampliação das unidades básicas de saúde são duas áreas que ficaram nesta situação. Para ele, "o descaso e a insensibilidade do governo" são os principais responsáveis pelas grandes filas e pela precariedade dos hospitais da região.

sábado, 29 de junho de 2013

Cristovam alerta para risco de 'manipulação' em plebiscito sobre reforma política

Sábado, 29 de junho de 2013


O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) voltou a criticar a ideia da realização de um plebiscito sobre a reforma política, medida defendida pela presidente Dilma Rousseff. Em Plenário, nesta sexta-feira (28), além de afirmar a impropriedade desse instrumento para o tema, ele mencionou o risco de a consulta popular ser forjada para atender aos interesses do governo.

- Pode vir com perguntas que terão certa manipulação, que farão as pessoas votarem com o governo – afirmou.

terça-feira, 5 de março de 2013

Cristovam diz que governo está iludido com economia brasileira

Terça, 5 de março de 2013
cristovam4marco2013
Em discurso no Plenário nesta segunda-feira (4), o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) pediu que o governo desperte para o que está acontecendo com a economia brasileira.

- Muita gente acha que a presidente Dilma Rousseff e o ministro da economia, Guido Mantega, estão iludindo o povo brasileiro. Mas eu acho que é pior: eles estão iludidos – declarou Cristovam.

O senador disse que o governo não está percebendo a gravidade do fato de o Produto Interno Bruto (PIB) ter crescido apenas 0,9% no ano passado. O senador frisou que é o pior resultado entre os países em desenvolvimento e um dos piores da América Latina. Para Cristovam, o governo precisa despertar para as causas da baixa produção econômica. Ele disse que é preciso mudanças estruturais e pediu mais investimento e mais poupança.

O senador registrou que há nove anos o consumo cresce no Brasil. Segundo Cristovam, isso pode ser bom para as atuais gerações, mas pode comprometer as próximas, com o risco de esgotamento. O senador também chamou a atenção para o endividamento da população e para a queda na produção industrial e no setor agropecuário.

- Não é possível que o governo fique dormindo diante disso – protestou.

Cristovam disse que o Brasil vive uma crise de credibilidade internacional, o que, afirmou, pode ser confirmado em editoriais de vários jornais pelo mundo. Ele também criticou o que chamou de “artifício” do governo em relação a números como balança comercial e inflação. O senador também disse que, “em vez de fazer uma reflexão” sobre a situação da economia, o governo vai auxiliar as indústrias, “o velho esquema do protecionismo que não deu certo no passado”.

Para o senador, o governo "está cego”, sem perceber a gravidade do momento econômico que o país atravessa. Cristovam disse ainda que o Brasil não tem estrutura econômica, mas registra períodos de equilíbrio.

- O nosso governo é de equilibristas e não de estadistas – criticou.

Sugestões

Na visão de Cristovam Buarque, é preciso desvincular a economia da política e das campanhas eleitorais. Ele disse que o governo "precisa descobrir" que o Brasil vai além dos mandatos do presidente e tomar decisões a longo prazo.

Na opinião do senador, o governo precisa parar com a manipulação de preços e continuar a política de juros baixos. Ele acrescentou que, na próxima reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), vai sugerir que a comissão coloque um grupo para trabalhar em um documento chamado “Alerta”, para ser entregue às autoridades econômicas do governo.

- Eu temo que o governo esteja iludido, sem perceber os riscos que nós estamos correndo – concluiu.

Fonte: Agência Senado

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Cristovam: governo de Brasília tira dinheiro da saúde e da educação para construir estádio

Terça, 19 de fevereiro de 2013
Para a construção do novo Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, o governo do Distrito Federal está deixando de fazer diversas obras e melhorias, como creches, aperfeiçoamentos viários, salas de aula e unidades de saúde para construir um estádio superluxuoso, alertou o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) na noite desta terça-feira (19).

De acordo com o senador, o novo estádio brasiliense para a Copa do Mundo de 2014 já se configura como “o mais caro estádio do mundo inteiro”, com custo estimado em R$ 1,5 bilhão. Desse total, afirmou Cristovam, R$ 100 milhões foram retirados de recursos públicos destinados a áreas que influem diretamente na vida da população do Distrito Federal.

Esses R$ 100 milhões, acrescentou o senador, foram retirados de obras de urbanização, construção de creches, aterros sanitários, drenagem pluvial, unidades habitacionais, segurança pública, obras viárias, ciclovias, recuperação de rodovias, ampliação do metrô, construção de centro de tecnologia da informação e espaço cultural, unidades de pronto atendimento e salas de aula, dentre outras obras e serviços públicos.

- É lamentável que nós estejamos caminhando para uma cidade que tinha a sua qualidade de vida, mas que vai piorando. E o dinheiro que podia ser usado para melhorar essa qualidade de vida é usado em prioridades equivocadas, especialmente a prioridade de um superluxuoso e caro estádio, que começou com um valor e agora já está em quase o dobro, que já está como o mais caro estádio do mundo – disse em Plenário.

Em apartes, os senadores Sérgio Souza (PMDB-PR) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) elogiaram o pronunciamento do colega. Eles lamentaram que o governo de Brasília esteja retirando recursos de áreas como segurança pública e educação para destinar à construção do estádio.

Fonte: Agência Senado

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Cristovam pede a governadores que não recorram do reajuste do piso salarial dos professores

Segunda, 17 de setembro de 2012
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), em discurso nesta segunda-feira (17), fez um apelo aos governadores que estão entrando com ações no Supremo Tribunal Federal (STF) pela inconstitucionalidade do índice de reajuste do piso nacional dos professores. O senador disse que é possível cumprir a lei realocando gastos e que, caso o estado não encontre solução, deve entregar a educação para a União.

- Governadores, por favor, não comprometam os seus nomes, no século 21, pedindo a inconstitucionalidade de uma lei de reajuste do piso salarial que eleva um pouco acima da inflação o salário dos seus professores – disse o senador.

Dirigindo-se ainda aos governadores, Cristovam disse que é melhor entregarem as escolas ao governo federal, caso não possam bancar os salários dos professores, iniciando-se assim a federalização da educação, do que optar pela falência do sistema educacional, mantendo nas mãos dos estados e dos municípios. Isso, alertou, sacrificaria os professores e, em consequência, o futuro do país.

Segundo seus cálculos, cumprir a lei em todo o Brasil custaria ao país pouco mais de R$ 3 bilhões, o que é quase 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, de cerca de R$ 4 trilhões. Desde que foi aprovado o piso salarial nacional para os professores, apenas dez estados o pagam: Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Amazonas, Roraima e Distrito Federal. Isso não necessariamente inclui todos os municípios, já que a educação não é centralizada.

A luta pela aplicação integral do piso nacional dos professores, iniciativa legislativa de Cristovam, é intensa desde a sua criação, em 2008. Primeiro, seis dirigentes estaduais recorreram alegando a inconstitucionalidade da lei, já que a União estaria entrando em assuntos que dizem respeito aos estados. Reconhecida a constitucionalidade, agora cinco governadores questionam o índice de reajuste.

Pela lei em vigor, todo ano, o piso salarial do professor deve ser reajustado pela variação do “custo-aluno” de acordo com o Fundeb, indicador do Ministério da Educação que considera o número de matrículas e os gastos locais com educação. Por esse fator, o reajuste para 2013 será de 21,25%, o que elevará o piso para R$ 1.756,00. Para o senador, ainda é pouco, já que o salário ideal para atrair professores qualificados deveria ser de R$ 9 mil.

Na opinião de Cristovam, recorrer alegando inconstitucionalidade – tanto da lei, como foi feito anteriormente, o que deixou sua aplicação sub judice por anos, quanto do índice para reajuste – é a mesma coisa de os dirigentes das províncias, em 1888, terem questionado a Lei Áurea.

Fonte: Agência Senado

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Cristovam sobre Agnelo

Sexta, 16 de dezembro de 2011
O Governador Agnelo não pode, não tem o direito, pela importância dele, de continuar deixando as suspeitas que existem sobre ele sem uma resposta clara, nítida, dizendo “tudo isso é falso”. (Senador Cristovam Buarque, PDT, ontem no Senado)

Cristovam pede que governador do DF esclareça denúncias de enriquecimento ilícito

Sexta, 16 de dezembro de 2011
Da Agência Senado
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) ocupou a tribuna, nesta quinta-feira (15), para aconselhar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, a disponibilizar ao Ministério Público e à sociedade informações sobre sua vida financeira e fiscal a fim de esclarecer denúncias, veiculadas pela imprensa, de enriquecimento ilícito de sua família.
[senador Cristovam Buarque (PDT-DF)]
Em reportagem recente exibida pelo Jornal Nacional, da TV Globo, o deputado federal Fernando Franceschinni (PSDB-PR) acusou Agnelo de ter facilitado o registro de uma empresa de importação de medicamentos, quando foi diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em troca de vantagens para parentes.

Considerando-se responsável pela eleição de Agnelo, devido a sua participação proeminente na campanha, Cristovam disse que o governador do Distrito Federal, pela importância que tem Brasília no cenário nacional, não tem o direito de continuar deixando as suspeitas que existem sobre ele sem uma resposta clara para a sociedade.

- E não é o que a gente tem visto [uma resposta clara do governador]. O que a gente tem visto é uma posição de que já entrou na Justiça contra os caluniadores, de que não deve nada, de que a palavra do governador vale mais do que as dos outros. Isso não está bastando. Essa posição está constrangendo e envergonhando a cidade - disse.

Na avaliação de Cristovam, seria necessária uma grande mobilização dos eleitores do Distrito Federal para cobrar esclarecimentos do governador Agnelo. Ele cobrou também dos estudantes de Brasília um posicionamento mais ativo no caso do governador Agnelo.

- Esses jovens não podem ficar encabulados e escondidos agora. Eles têm que ir para a rua, defender o governador Agnelo ou denunciá-lo e pedir que seja tratado como foi o governador Arruda. Não podemos ter dois pesos e duas medidas - afirmou.

Em apartes, os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Ivo Cassol (PP-RO) e Pedro Taques (PDT-MT) parabenizaram Cristovam pelo pronunciamento.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Brasil levará 56 anos para erradicar o analfabetismo

Sexta, 9 de outubro de 2009

Da Agência Senado

Ao comentar a piora da posição do Brasil no ranking do IDH de 2009, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) alertou para os grandes problemas sociais do país. Ele considerou uma tragédia o fato de ter crescido em 111 mil o número de analfabetos adultos no país, entre 2007 e 2008. Mantidas as mesmas condições atuais do sistema educacional, o Brasil levaria, na avaliação do senador, 56 anos para eliminar o analfabetismo.

- Nós temos uma 'marolona' no social, mesmo que na economia tenha sido uma marolinha. E todos os indicadores e estudos mostram que o problema brasileiro está, sobretudo, no que se refere à educação de base, no que se refere à educação de nossas crianças - disse, referindo-se ao diagnóstico do presidente Luiz Inácio da Silva em relação à crise econômica mundial, classificada de "marolinha".

Cristovam atribuiu a piora da classificação do IDH do país à qualidade ruim da educação básica oferecida às crianças e também no aumento da taxa de analfabetismo.

Em aparte, Osvaldo Sobrinho (PTB-MT) concordou com Cristovam sobre a necessidade de se melhorar o sistema educacional do país como condição para o desenvolvimento. Segundo ele, quando se fecha a via da educação, "abrem-se outras", como as da prostituição, miséria, analfabetismo e outras desgraças sociais.


Cristovam em discurso ontem no Senado