Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quarta-feira, 6 de junho de 2018

Superfaturamento do Mané Garrincha e BRT: Publicada portaria que cria Força-Tarefa da Operação Panatenaico

Quarta, 6 de junho de 2018
Do MPF
Publicada portaria que cria Força-Tarefa da Operação Panatenaico
Sete membros do MPF vão atuar nas investigações e processos
Foi publicada nesta terça-feira (6), a Portaria nº 480, que cria a Força-Tarefa da Operação Panatenaico. Assinada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em 24 de maio, a portaria designa sete membros do Ministério Público Federal para atuar nas investigações e processos.
Compõem a força-tarefa os procuradores da República Melina Castro, João Gabriel Morais, Francisco Guilherme Bastos e Guilherme Raposo, além dos procuradores regionais da República da 1ª Região Danilo Dias, Ronaldo Queiroz e José Jairo Gomes. 

A Operação Panatenaico foi deflagrada em maio de 2017 e apura irregularidades na reforma do Estádio Nacional de Brasília e no BRT. O alvo da investigação é a formação de um cartel por várias empreiteiras para burlar e fraudar o caráter competitivo da licitação e assegurar, de forma antecipada, que os serviços e as obras fossem realizadas por consórcio constituído pelas empresas Andrade Gutierrez e Via Engenharia. Como contrapartida, os vencedores pagaram propina a agentes políticos e públicos.

O Ministério Público Federal no DF já ofereceu três denúncias em razão dos fatos apurados nessa operação.

domingo, 10 de dezembro de 2017

O prejuízo do Mané que custou o preço de 10 hospitais

Domingo, 10 de dezembro de 2017


Entre os 12 estádios construídos ou reformados, cinco são os "elefantes brancos" por serem, de longe, os mais vazios e com mais desafios para eliminar os prejuízos.

Da Redação do Portal ContextoExato

Ao que tudo indica, o discurso dos oposicionistas ao antigo governo de que o Estádio Mané Garrincha seria um grande “elefante branco” na área central de Brasília, estava certo. Nota publicada na coluna Eixo Capital deste domingo trouxe a informação de que o estádio mais caro da Copa do Mundo de 2014 está há sete meses sem receber uma partida oficial de futebol. É um recorde para a arena que custou R$ 1,6 bilhão. Entre 28 de agosto de 2016 e 5 de fevereiro de 2017, o estádio ficou pouco mais de cinco meses sem jogos.

O estádio de Brasília, com capacidade para 72 mil pessoas. Viveu auge com grandes públicos, porém, apenas no campeonato. Não consegue se pagar e só acumula prejuízos depois do Mundial. Gera um prejuízo anual de mais de R$ 6,4 milhões. Com um custo mensal de R$ 700 mil, o Mané Garrincha tem sobrevivido de shows nacionais, eventos sociais, como formaturas e festas evangélicas, e raros jogos - em 2016, foram 60 eventos, sendo 14 deles partidas de futebol. Enquanto isso, no mesmo ano, em 2016, o atual governo buscava recursos para construir o Hospital do Câncer em Brasília, por exemplo. O valor da obra? Cento e setenta milhões de reais. Ou seja, com o dinheiro do Mané Garrincha, o GDF teria construído 10 hospitais em todo o Distrito Federal.

Passados três anos do início da Copa do Mundo no Brasil, o cenário nos estádios construídos para o Mundial é bem diferente de 2014, quando receberam grandes espetáculos de futebol com arquibancadas lotadas. Hoje, sofrem para preencher as cadeiras e conseguir cobrir os altos gastos de manutenção.

A realidade em Brasília reflete o discurso oposicionista de anos atrás quando muitos diziam que a capital não tem tradição do futebol local - e de torcidas que encham estádios. O que hoje, todos enxergam também como verdade. Entre os 12 estádios construídos ou reformados, cinco são os "elefantes brancos" por serem, de longe, os mais vazios e com mais desafios para eliminar os prejuízos. E o Mané Garrincha está entre os cinco.

A estimativa é que os cinco "elefantes brancos" dão um prejuízo anual aos cofres públicos de mais de R$ 30 milhões. E entre os 12 estádios construídos ou reformados para a Copa, só duas arenas não estão tendo suas obras investigadas - o Beira-Rio e a Arena da Baixada (Curitiba). As outras, geraram suspeitas de corrupção, fraude na licitação, superfaturamento e propina paga a políticos das cidades-sede.

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Do Gama Livre:
Memória

Mané Garrincha: Nota de esclarecimento da Coordenadoria de Comunicação para a Copa. E breves comentários sobre a nota


O Mané Garrincha e os dados ‘oficiais’ do GDF

sábado, 5 de novembro de 2016

A LAVA-JATO E A COPA DO MUNDO DE 2014. Arenas da propina: A corrupção em cinco estádios da Copa

Sábado, 5 de novembro de 2016

Obras foram superfaturadas em pelo menos 1,5 bilhão de reais, em métodos que em tudo lembram os crimes investigados na Lava Jato

POR THIAGO BRONZATTO, Revista Veja /// Blog do Sombra

Roubalheira: o estádio mais caro foi construído na
cidade que só produz craques em outro esporte
nacional. ...


sábado, 20 de agosto de 2016

GDF promove liquidação do Mané

Sábado, 20 de agosto de 2016
Do "Brasília, por Chico Sant'Anna"
Mané Garrincha Torcida do Flu Brasília-2Por Chico Sant’Anna
Que tal reservar o Mané Garrincha para a festa de Ano Novo?
Ou mesmo para reunir os amigos num bate bola.
Caro?!
Que nada!
Mané Garrincha flu e inter 2

Se você conseguir a mesma pechincha que Fluminense e Internacional conseguiram do GDF, é só começar a providenciar os convites.
Para realizar, em 23 de março, o jogo pela semi-final do campeonato Primeira Liga 2016, na Capital Federal, foi necessário dispender R$ 21.452,90. Mas barato do que o cantor Djavan pagou para se apresentar, em 2 de abril, no Centro de Convenções: R$ 26.177,48.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Insegurança no Mané Garrincha: MPDFT convoca órgãos públicos para conversar sobre eventos no estádio

Quinta, 16 de junho de 2016
Do MPDF

Representantes das Secretarias de Turismo, Esportes, Segurança Pública e da Polícia Militar reuniram-se com o MPDFT na tarde desta quarta-feira, dia 15, a pedido do procurador-geral de Justiça, Leonardo Bessa. No encontro, foram abordadas questões de segurança, infraestrutura e a necessidade de melhorar os serviços prestados aos frequentadores do estádio Mané Garrincha durante os jogos.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

STJD interdita Mané Garrincha

Quarta, 8 de junho de 2016
Do STJD
O presidente do STJD do Futebol, Caio Cesar Rocha atendeu o pedido da Procuradoria e interditou na tarde desta quarta, dia 8 de junho, o Estádio Mané Garrincha para a realização de partidas de futebol. Na decisão, Caio afirmou  que o local não reúne condições para receber partidas com a devida segurança. A interdição deverá ser mantida até que sejam apresentadas soluções que garantam a plena segurança do Estádio.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Fiscalização aponta superfaturamento no gramado do Estádio Mané Garrincha; investigação detectou diversos serviços não executados ou realizados sem necessidade

Sexta, 6 de maio de 2016
Do TCDF
A Novacap e a empresa Greenleaf Projetos e Serviços S.A, contratada para a implantação da base para o gramado do Estádio Nacional de Brasília, terão 30 dias para explicar ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) o suposto superfaturamento de quase R$ 1 milhão no contrato. Em investigação a pedido do Ministério Público de Contas do DF, o corpo técnico do Tribunal identificou diversos serviços com quantidades superestimadas – não executados ou realizados sem necessidade – e ainda elevados sobrepreços em relação aos valores de mercado. As irregularidades resultaram em possível superfaturamento de R$ 954.343,71, correspondentes a 16,4% do valor total do contrato, de R$ 5.950.548,94.

sábado, 9 de abril de 2016

Mané Garrincha: Ex-governador do DF, Agnelo Queiroz é citado em delação da Lava Jato

Sábado, 9 de abril de 2016
Executivos da Andrade Gutierrez relataram pagamento de propina a político.

Dinheiro saiu de obras do Estádio Nacional, dizem; Agnelo nega denúncia.

Camila Bomfim 
Da TV Globo, em Brasília

Leia a reportagem aqui

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Oxi! Quem não sabia dessa história da grama e da grana? MPDF denuncia gestores públicos da Novacap por superfaturamento na aquisição dos gramados do Estádio Mané Garrincha

Quinta, 17 de dezembro de 2015
Do MPDF
Forma de plantio, espécie de grama e ausência de quadro de pessoal próprio para a manutenção do gramado repercutem até hoje
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ajuizou, nesta terça-feira, 15 de dezembro, ação penal pública contra os ex-gestores da Novacap Nilson Martorelli, ex-presidente, Maruska Lima de Souza Holanda, ex-diretora de obras especiais e Luiz Rogério Pinto Gonçalves, ex-gerente de fiscalização, ainda ocupante de cargo na companhia. Eles são acusados de favorecer o grupo Greenleaf Projetos e Serviços S/A no contrato de implantação do gramado do Estádio Nacional. Segundo termos da ação, “os denunciados, de forma livre e consciente, admitiram, possibilitaram e deram causa a modificações e vantagens, inclusive prorrogações contratuais, em favor da empresa”. A pena está prevista no artigo 92 da Lei 8.666, de 1993: detenção de dois a quatro anos e multa.
A denúncia apresenta um histórico de alterações qualitativas (tipo de plantio e espécie de grama) e quantitativas (serviços de implantação), realizadas após a contratação da empresa, que culminaram na quebra da isonomia da licitação e elevaram o custo do contrato de R$ 5,9 milhões para R$ 6,6 milhões. Tabela, anexada à ação, permite verificar que o preço final da grama plantada foi acrescido em 663,95%, passando de R$ 12,44 o metro quadrado para R$ 82,60. Sem contar que as mudanças ocorreram em desacordo com as orientações da Fifa.
Também integra a peça processual, um estudo comparativo desenvolvido por auditores do Tribunal de Contas do DF (TCDF) que aponta a disparidade entre os valores cobrados pela empresa Greenleaf para a construção do estádio de Brasília em relação a outras arenas utilizadas na Copa do Mundo. O documento demonstra que os preços praticados na arena da Amazônia (Amazonas) e no Maracanã (Rio de Janeiro) correspondem, respectivamente, a 58% e 69% do preço praticado na Capital Federal.
Questiona-se, ainda, o valor dos equipamentos de luzes adquiridos para manutenção do gramado, uma vez que o custo das máquinas de iluminação do Estádio Nacional de Brasília correspondeu a 414% do valor relativo à Arena Pantanal. Sobre esse pagamento, o TCDF já concluiu a existência de superfaturamento no valor de R$ 833 mil.
Para os promotores que assinam a ação penal está claro que os acusados devem responder pelas ilegalidades constatadas durante a execução do contrato. “Notório, portanto, que os principais responsáveis pelas ilegalidades constatadas foram a diretora de Obras Especiais, a qual, a despeito de toda a conjuntura, participou decisivamente na celebração de todos os aditamentos contratuais, e o presidente da Novacap, que, além de firmar os aditivos contratuais, os homologou, em reunião da Diretoria colegiada, sem quaisquer questionamentos”, registram. Quanto ao terceiro denunciado, ele contribuiu para o delito ao anuir, sem qualquer questionamento, à proposta apresentada pela empresa, que resultou na majoração do contrato.
Já foi constatado que a arena de Brasília foi a mais cara da Copa do Mundo 2014 e está entre as três mais onerosas do mundo. O MPDFT estima que os cofres públicos perderam R$ 1,6 milhão. No entanto, o valor total nem sequer pode ser aferido, pois não se limitou ao contrato, estendendo-se até os dias atuais.
Essa denúncia é resultado da atuação da força-tarefa do MPDFT, criada em 2015 para apurar as responsabilidades de gestores públicos pela prática de atos que levaram ao descontrole nas contas do Distrito Federal. Verifique as outras ações ajuizadas pelo grupo clicando aqui.
Clique aqui para acessar a íntegra da denúncia.

domingo, 29 de novembro de 2015

A transformação dos monumentos à ignorãncia

Domingo, 29 de novembro de 2015
Da Tribuna da Imprensa
Carlos Chagas
No fim de semana a imprensa recorda o rio de lama que escorreu da participação das empreiteiras na construção ou remodelação dos estádios de futebol para a copa do mundo de 2014. Dezenas de bilhões de reais foram superfaturados e roubados dos cofres públicos, com a correspondente distribuição de propinas para governantes, políticos e empresários. Erigiram-se monumentos à ignorância nacional. Nem ao menos ganhamos a competição, pois oferecemos ao mundo um dos  maiores vexames esportivos de todos os tempos. Pior ficou no fim de  tudo, com os estádios vazios e inócuos, servindo de homenagem ao desperdício de recursos imprescindíveis ao nosso desenvolvimento. Os bilhões poderiam ter sido utilizados na implantação de hospitais, universidades e centros de pesquisa. O governo deu de ombros quando lhe caberia, ao menos, adaptar esses imensos elefantes brancos para finalidades paralelas que, longe de ser subsidiárias e supérfluas, teriam se tornado em principais aplicações necessárias.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Obras da Copa do Mundo: Andrade confessa suborno na Copa, acerta acordo e pagará multa de R$ 1 bi

Sexta, 27 de novembro de 2015
Operação Lava Jato —A maior indenização já paga na Lava Jato até agora foi da Camargo Corrêa: R$ 800 milhões

Por MARIO CESAR CARVALHO e BELA MEGALE - O Globo - 27/11/2015
Após aceitar pagar a maior multa da Operação Lava Jato, de cerca de R$ 1 bilhão, a empreiteira Andrade Gutierrez acertou um acordo de delação e leniência com a Procuradoria-Geral da República e com a força-tarefa que atua em Curitiba (PR) no qual ira relatar que pagou propina em obras da Copa do Mundo, na Petrobras, na usina nuclear Angra 3 e em Belo Monte e na ferrovia Norte-Sul, um projeto cuja história de corrupção começa em 1987, com o acerto das empresas que ganhariam a licitação, como revelou à época o colunista Jânio de Freitas.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Força-tarefa do MPDF: gestores públicos vão responder por superfaturamento na aquisição dos gramados do Estádio Nacional; contrato é de 2012

Segunda, 21 de setembro de 2015
Do MPDF
MP estima prejuízo mínimo de R$ 1,6 milhão. Arena foi a mais cara da Copa do Mundo 2014 e está entre as três mais onerosas do mundo
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ajuizou, nesta sexta-feira, 18/9, ação de improbidade administrativa contra ex-gestores da Companhia Urbanizadora da Capital (Novacap) e contra a empresa Greenleaf Projetos e Serviços S/A por irregularidades no Contrato nº 669/2012, referente a implantação, drenagem, irrigação automatizada e manutenção, por quatro meses, do gramado do Estádio Nacional de Brasília. Durante o processo licitatório, foram realizadas diversas alterações qualitativas e quantitativas após a contratação da empresa, que culminaram na quebra da isonomia da licitação e elevaram o custo do contrato de R$ 5,9 milhões para R$ 6,6 milhões.
Segundo apurou o Ministério Público, foram alterados elementos fundamentais da contratação, como o tipo de plantio (de semeadura para plantio por rolo) e a espécie de grama, o que gerou um acréscimo de 663% no valor do serviço. A grama plantada passou de R$ 12,44/m² para R$ 82,60/m². Sem contar que as mudanças ocorreram em desacordo com as orientações da Fifa. Além disso, o serviço mais caro do contrato refere-se ao aluguel do equipamento de iluminação suplementar artificial que, conforme consta na ação, foi cedido à Greenleaf pelo Clube Botafogo pelo custo de R$ 36 mil mensais e repassado à Administração Pública por R$ 219 mil mensais, num custo total de mais de R$ 1 milhão.
Foram identificados, ainda, jogos de planilhas relativos a supressões de quantitativos de serviços e a ilegal antecipação de pagamentos por material posto na obra. Além disso, foram constatadas a falta de planejamento e a gestão ineficiente da Novacap no que tange aos diversos contratos relativos ao Estádio e a falta de capacitação de seus funcionários para a manutenção do gramado.
Na ação, os promotores de Justiça destacam estudo comparativo desenvolvido pelos auditores do Tribunal de Contas do DF (TCDF) que aponta a disparidade entre os valores pactuados no Contrato nº 669/2012 e aqueles firmados pela empresa Greenleaf nas demais arenas construídas para a Copa do Mundo com recursos públicos. O estudo demonstra que os preços praticados na arena da Amazônia (Amazonas) e no Maracanã (Rio de janeiro) correspondem, respectivamente, a 58% e 69%, do preço praticado em Brasília.
De acordo com a ação, o valor mínimo estimado do prejuízo aos cofres públicos é de R$ 1,6 milhão, uma vez que o total sequer pode ser aferido, pois não se limitou ao contrato, estendendo-se até os dias atuais. A forma de plantio, a espécie de grama do campo de futebol e a ausência de quadro de pessoal próprio da Novacap para a realização de manutenção repercutem até hoje.
Fonte: Divisão de Jornalismo / Secretaria de Comunicação
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Quem são os réus na ação:
NILSON MARTORELLI
MARUSKA LIMA DE SOUSA HOLANDA  
EVANDRO DE SOUZA MACHADO  
LUIZ ROGERIO PINTO GONCALVES
JOSIMAR FERREIRA EVANGELISTA
GREENLEAF PROJETOS E SERVICOS SA

segunda-feira, 23 de março de 2015

São Pedro, o Maracanã e o Mané Garrincha

Segunda, 23 de março de 2015
Com as chuvas de ontem (22/3) no Rio de Janeiro o Maracanã encheu de água. São Pedro deu uma boa ideia para o uso racional do Estádio Mané Garrincha aqui em Brasília.
Taí, um grande depósito de água da chuva, já que ele, o Mané, andou enchendo d’água. Metade reservatório, metade sendo usado por secretarias de Estado. Encontrada a solução para ocupar o bilionário elefante branco da Copa da Fifa.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Ministério Público do DF instaura inquérito para apurar irregularidades nas obras do Estádio Nacional Mané Garrincha

Sexta, 6 de março de 2015
Da Redação Canal Aberto Brasil
O promotor de justiça do Distrito Federal, Rodrigo de Araújo Bezerra, instaurou Inquérito Civil Público para apurar possíveis irregularidades em termo aditivo de convênio firmado entre a Terracap, Novacap e Consórcio Brasília 2014 para a execução das obras do Estádio Nacional.

O convênio foi firmado para a realização obras e serviços de construção civil, de instalações, sistemas elétricos e hidrosanitários, de ar condicionado e de segurança; serviços de tecnologia, como o broad-casting, urbanização e de infraestrutura necessários à adequação às exigências da FIFA na reforma e ampliação do antigo estádio Mané Garrincha. O valor total inicial da contratação era de R$ 1.309.158.371,86

O Consórcio Brasília 2014 é formado pelas empresas Via Engenharia S/A e Construtora Andrade Gutierrez S/A. O Inquérito está registrado no Sistema de Controle e Acompanhamento dos Feitos e Requerimentos – SISPROWEB do Ministério Público do Distrito Federal, sob o nº 08190.019217/15-83.

Os indícios de irregularidades foram identificados no 11º Termo Aditivo ao Convênio nº 323/2009, que trata da suplementação de uma verba de R$ 54.977.191,78 para as obras do Estádio Nacional. Os termos aditivos anteriores também acrescentaram valores milionários aos recursos inicialmente acordados.

Comentários do CAB: O curioso é que o convênio inicialmente previa apenas uma reforma no estádio Mané Garrincha para adequação. No entanto, no início das obras, o GDF optou por derrubar o antigo estádio e refazê-lo no zero, por entender que seria mais “economicamente viável”. O resultado foi uma obra duas vezes mais cara do que o valor inicial da contratação.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Legado da Copa foi um tremendo 171

Quinta, 18 de dezembro de 2014
Da Tribuna da Internet
Jacques Gruman
Parece que foi no Paleolítico, mas se passaram menos de seis meses. Lembram como fomos bombardeados por sucessivas falácias sobre a “Copa das Copas” (sic), enaltecendo legados e vantagens? Era dia sim, outro também. Os estádios seriam grandes gatilhos para o desenvolvimento regional, o turismo explodiria, a cultura descentralizaria (essa pérola, como muitas outras, foi do ministro dos Esportes, o mesmo parlapatão que elogiou recentemente Eurico Miranda, déspota sem freios).

Quem se atrevesse a questionar era tachado de derrotista, de vendido aos interesses da oposição e outras gracinhas. Não adiantava argumentar com números e dados assustadores sobre o custo da farra. O que importava era a festa e as imagens que ela geraria, armazenadas para a campanha eleitoral que se aproximava. Os 7 a 1 enterraram os megalomaníacos.

BAIXA OCUPAÇÃO

Verdadeiro mané!

Quinta, 18 de dezembro de 2014
Dois bilhões de reais dos cofres públicos "aplicados" num estádio que não tem condições sequer de realizar jogo quando chove em Brasília. Mané!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Agnelo chuta nova bola fora e Mané come mais R$ 14 milhões dos cofres do Buriti

estadio-nacional-mane-garrincha
“Adequar a planilha orçamentária em virtude das alterações nos projetos executivos, com serviços não contemplados na planilha contratual, bem como os serviços refeitos após a utilização do estádio, e que tem por objeto a execução de obras e serviços visando à adequação às exigências da FIFA.”

Se o leitor conseguir traduzir o que isso significa, ganha um ingresso para a final da próxima Copa do Mundo que for realizada no Brasil. É um prêmio vitalício. Passa de pai para filho até que se realize o jogo.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Não têm hospital? Internem-se no estádio

Quinta, 9 de outubro de 2014
Do Blog Náufrago da Utopia
Por Celso Lungaretti
José Cruz, um jornalista brasiliense que transita pelas editorias de esporte, política e economia, explica o porquê da acachapante derrota do governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), em sua tentativa de reeleição. Com apenas 20% dos votos, ele não foi nem para o 2º turno. Para Cruz, tamanha rejeição equivaleu a um "chute no traseiro" de S. Exa. Merecidíssimo, como todos podem constatar:
"...até poucos dias, o eleitor estava na rua vibrando com a Copa das Copas, apesar dos 7 x 1. Agora, dois meses depois da festança chega a fatura e o cofre está vazio.
...quando faltou dinheiro para concluir o estádio Mané Garrincha, que custou R$ 1,6 bilhão segundo o Tribunal de Contas do DF, o governador Agnelo Queiroz remanejou R$ 300 milhões para a obra. A grana saiu dos orçamentos da Saúde, Educação e Segurança. Está no Diário Oficial. 
Agora, a grana que ergueu o estádio começa a faltar nos serviços básicos, dos hospitais, p. ex.
Ontem (07/10), mais de 2 mil funcionários da rede pública de saúde da Capital da República ficaram sem refeições, porque o governo deve R$ 26 milhões à empresa fornecedora de alimentos. E em 15 dias, poderão ser suspensos os alimentos dos pacientes e acompanhantes.
...o estrago está feito e assim é Brasil afora.
A direção da Fifa embolsou o lucro de R$ 8 bilhões, deixou estádios maravilhosos, espetacularmente vazios e os governantes passando calote até em cozinhas de hospitais.

E há casos de doenças raras aqui registradas. Pacientes estão três anos na fila – repetindo, três anos!!! – esperando para realizar exames num aparelho especial que ainda não foi comprado.  Que tal?"
Resumo da opereta
Não foi por falta de aviso. Apesar da onda de manifestações que sacudiu o País a partir de junho/2013, muitos homens que são ou deveriam ser de esquerda oPTaram por um megaevento esportivo, em detrimento das demandas sociais. Quem esqueceu tão completamente quem era e de onde vinha, fez mesmo por merecer o chute no traseiro! 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

'Mané de Brasília', documentário sobre a construção de um elefante branco que sugou até agora quase 2 BILHÕES DE REAIS; a construção, o desperdício, a truculência contra manifestantes

Segunda, 24 de agosto de 2014
TV Câmara Documentário

Um documentário que mostra a construção do estádio Mané Garrincha em Brasília e aborda a discussão dos gastos públicos com a construção. Opinião de especialistas, do governo e da sociedade.