Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

REPORTAGEM ESPECIAL: Educadores se unem a policiais para espionar estudantes em Goiás

Segunda, 31 de outubro de 2016
Da Ponte

Conteúdo vazado de Whatsapp revela que governo goiano usa táticas de guerra contra ocupações de escolas

Diretores de escola que atuam como espiões, informando à polícia os nomes de professores e estudantes envolvidos com movimentos de contestação. Opositores do governo que têm seus passos monitorados nas ruas e redes sociais. Estudantes que, ao participarem de um protesto, são identificados e chamados para terem “uma conversa” com a direção de sua escola. “Olheiros” infiltrados pelo governo que participam de reuniões em sindicatos e movimentos sociais para informar aos seus superiores tudo o que é falado ali.

É um enredo que poderia se passar na Coréia do Norte ou na antiga Alemanha Oriental, mas são todas estratégias levadas a cabo pela atual gestão do governador Marconi Perillo (PSDB), em Goiás. Todas essas estratégias são descritas nas mensagens de um grupo de Whatsapp que reúne as cúpulas da Secretaria da Educação, Cultura e Esporte (Seduce) e da Polícia Militar, além de delegados da Polícia Civil e do setor de inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária.


O conteúdo do grupo, ao qual a Ponte teve acesso, dá uma pista das técnicas de monitoramentos, ameaças e violências que os governos estaduais vêm adotando no combate aos movimentos de estudantes secundaristas, que hoje ocupam mais de mil escolas no Brasil, a maior parte delas no Paraná.
A secretária de Educação de Goiás, Raquel Teixeira. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
A secretária de Educação de
Goiás, Raquel Teixeira.
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Formado por aproximadamente 20 servidores do governo goiano, o grupo de Whatsapp busca neutralizar os movimentos de resistência de professores e alunos contrários ao projeto do governo Perillo de terceirização da gestão escolar. O projeto transfere a administração das escolas públicas para entidades privadas sem fins lucrativos chamadas de organizações sociais, as OSs.

Num trocadilho com as letras das OSs, o grupo de Whatsapp se chama SOS Escolas. Entre seus membros, estão a secretária de Educação, Raquel Teixeira, e o comandante geral da PM goiana, Coronel Divino Alves de Oliveira.

À Ponte, a chefe de comunicação da Secretaria de Educação, Teresa Cristina Ribeiro Costa, que também faz parte do grupo, disse que o SOS Escolas é um “grupo de trabalho” em que “são tratados diversos assuntos administrativos e relacionados à educação e também à prevenção e segurança de alunos e da comunidade escolar” (veja abaixo).

Nas trocas de mensagens observadas pela reportagem, contudo, pouco se falou de educação e muito de repressão.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

PSOL protocola pedido de impeachment de Marconi Perillo

Quarta, 25 de agosto de 2016
Do Mais Goiás
Partido alega que operação realizada ontem pela Polícia Federal comprovou o crime de responsabilidade do governador

Thaís Lobo
Do Mais Goiás, em Goiânia
PSOL protocola pedido de impeachment de Marconi Perillo
Segundo documento entregue pelos dirigentes do PSOL, governador teria cometido improbidade administrativa. (Foto: Reprodução)

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) protocolou na tarde desta quarta-feira (24) um pedido de impeachment do governador Marconi Perillo na Assembleia Legislativa Do Estado de Goiás. De acordo com o advogado da legenda, Nabson Santana, a proposta é fundamentada no artigo 38 da Constituição do Estado de Goiás, que regula as responsabilidades do Governador.

Segundo o pedido, a Operação Decantação realizada ontem pela Polícia Federal comprovou o crime de responsabilidade do governador, uma vez que foi revelado que dinheiro era desviado da Saneago para financiar campanhas políticas.  O documento entregue pelos dirigentes partidários ainda destaca que, ao indicar os acusados para ocupar cargos de confiança e de alto escalão na administração do Estado, Marconi teria cometido improbidade administrativa.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Privatização do ensino em Goiás: dirigentes de OSs não estão aptos a administrar escolas, dizem Ministério Público Estadual, MP Federal e Ministério Público de Contas do estado

Domingo, 21 de fevereiro de 2016
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
O Ministério Público Federal, o Ministério Público de Goiás (MPGO) e o Ministério Público de Contas do Estado questionam a capacidade das organizações sociais (OSs) qualificadas pelo governo de Goiás para administrar escolas estaduais. Segundo recomendação expedida na última semana, nenhuma delas atende aos requisitos previstos na legislação, na Lei Estadual 15.503/2005.

O governo goiano pretende começar este ano a transferir a gestão das escolas estaduais para OSs, iniciativa inédita no país na área de educação. A implantação começa em 23 escolas e deverá chegar a 200 até o final do ano. Polêmica, a proposta é alvo de críticas de especialistas e motivou a ocupação de 28 escolas no estado desde dezembro do ano passado.

O documento dos ministérios públicos mostra que alguns dirigentes respondem a processos judiciais, são acusados de falsidade ideológica, estelionato, fraudes em concurso público e improbidade administrativa. Outros, segundo os MPs, não possuem nada que aponte para a “notória capacidade profissional a ponto de ser responsável por uma organização social da área de educação, conforme exige a lei”.

“Os responsáveis pelas organizações sociais recentemente qualificadas pelo estado de Goiás não comprovaram notória capacidade profissional a ponto de ser reconhecido em sua área de atuação ou não possuem idoneidade moral”, diz o documento, que acrescenta que as instituições que possuem responsáveis processados “não poderiam ter sido qualificadas como organizações sociais pelo estado de Goiás”.

Em nota, a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) diz que prestará os esclarecimentos sobre o projeto diretamente ao Ministério Público. Em conversa com internautas na última quarta-feira (17), a secretária de Educação do estado, Raquel Teixeira, foi perguntada sobre a idoneidade das OSs qualificadas e respondeu que esse tipo avaliação depende da conclusão da seleção de entidades.

“Acho que a pergunta está um pouco precipitada, vamos falar da OSs quando tivermos o resultado. Ainda não sabemos qual OS será classificada. A gente não sabe ainda por quem ela será comandada.”

O edital de chamamento das entidades foi lançado no fim do ano passado e a abertura dos envelopes foi feita no último dia 15. Dez das 11 entidades qualificadas apresentaram propostas. Segundo a Seduce, todas as OSs interessadas tiveram alguma pendência na documentação. Uma nova sessão foi agendada para o dia 25 de fevereiro.

Pontos inconstitucionais 
A questão chamou atenção dos ministérios públicos, que consideraram vários pontos do edital inconstitucionais. Na recomendação de adiamento do certame expedida essa semana, promotores e procuradores destacam como irregularidades pontos do projeto que abrem margem para a desvalorização dos professores e preveem a utilização de recursos da União para pagar profissionais não concursados. O documento recomenda o adiamento do edital até que essas questões sejam solucionadas.

Veja as alegações dos MPs sobre cada uma das entidades qualificadas pelo governo de Goiás para a seleção:

Educar: Tem como responsável Hilda Regina Ferreira Sena, servidora da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e coordenadora de escolas particulares de Goiânia. Hilda também é ligada à Universidade Norte do Paraná, mas nada que aponte para uma notória capacidade profissional a ponto de ser responsável por uma organização social da área de educação, conforme exige a lei.

A Agência Brasil entrou em contato com a entidade, mas não recebeu resposta até o fechamento da reportagem.

IDGE: OS responsáveis pela entidade, Joveny Sebastião Cândido de Oliveira e Danilo Nogueira Magalhães, figuram como investigados pela prática do crime de falsidade ideológica nos autos de inquérito policial em curso na 11ª Vara Criminal de Goiânia. A entidade é ligada ao Centro Universitário de Goiás (Uni-Anhanguera).

A IDGE foi a única entre as qualificadas que não apresentou proposta para concorrer ao edital. A Agência Brasil entrou em contato com a entidade, mas não recebeu resposta até o fechamento da reportagem.

GTR: Tem como responsáveis André Luiz Braga das Dores e Antônio Carlos Coelho Noleto. O primeiro é réu em ações penais e de improbidade administrativa decorrentes da Operação Fundo Corrosivo, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado de Goiás. O segundo é membro do PSDB/GO, servidor da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás cedido para a governadoria de julho a dezembro do ano passado e beneficiário de suspensão de processo em razão da prática do crime de concussão.

Em nota, a GTR diz que ambos não fazem mais parte do quadro de associados. “A morosidade dos órgãos públicos federais tem causado transtornos. Até o momento, a Receita Federal não alterou os nomes dos responsáveis legais em seu sistema, apesar do pedido já ter sido protocolado há algum tempo”, argumenta a OS.

IBEG: A responsável pela organização, Silvana Pereira Gomes da Silva e a entidade não têm idoneidade moral, segundo os MPs, porque foram condenadas pela Justiça Estadual de Goiás em ação civil de improbidade administrativa em razão de fraudes perpetradas em concurso público realizado pelo Município de Aparecida de Goiânia-GO.

Em nota, o IBEG diz que irá discutir o processo até a última instância. Diz ainda que não há sentença condenatória transitada em julgado, o que garante à entidade e a sua presidenta o exercício regular de seus direitos. “O processo é público e em sua sentença não faz nenhuma referência à fraude perpetrada em concurso público, trata de questões meramente contratuais e procedimentais.”

ECMA: Tem como responsável José Izecias de Oliveira, acusado de peculato e associação criminosa contra a Universidade Estadual de Goiás (UEG), processo decorrente da Operação Boca do Caixa, desencadeada pelo MPGO e que resultou em bloqueio de bens dos envolvidos.

Em nota, o ECMA diz que a ação é “equivocada como um todo, o que se espera seja oportunamente declarada pelo Judiciário, como já consta na última decisão colegiada em recurso de habeas corpus, que determinou a retirada de prova ilícita utilizada pelo Ministério Público, que embasou o oferecimento da denúncia”. A entidade diz ainda que processo não foi transitado em julgado, cabendo o princípio da presunção da inocência.

INOVE: Tem como responsável o veterinário Relton Jerônimo Cabral, que tem contra si um boletim de ocorrência narrando suposta prática do crime de estelionato pela venda de um cão doente em estado terminal. Não há notícia de histórico na área de educação em favor de Relton.

A entidade diz que só irá se posicionar após o fim do processo de licitação.

IBRACEDS: Um de seus responsáveis, André Luiz Braga das Dores, é réu em ações penais e de improbidade administrativas decorrente da Operação Fundo Corrosivo, deflagrada pelo MPGO.

Em resposta, o presidente da entidade, Antônio de Sousa Almeida, argumentou que “Nossa Constituição é muito clara: enquanto o cidadão é processado mas não foi julgado e condenado, não é um réu. [André Luiz Braga das Dores] é pessoa íntegra e sofre acusações injustas. O Ibraceds irá mantê-lo. Sei de sua idoneidade e capacidade.”

IBCES: Tem como responsável Helena Beatriz de Moura Belle, profissional ligada à Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC - GO), ao Colégio Decisão e à Faculdade de Anicuns, mas nada que aponte para uma notória capacidade profissional a ponto de ser responsável por uma organização social da área de educação, conforme exige a lei.

A entidade diz que aguardará o posicionamento da Seduce.

FAESPE: Tem como responsável Marlene Falcão Silva Miclos, profissional ligada a uma fundação de ensino sediada em Goianésia - GO, mas nada que aponte para uma notória capacidade profissional a ponto de ser responsável por uma organização social da área de educação, conforme exige a lei.

A Agência Brasil não conseguiu entrar em contato com a entidade.

CONSOLIDAR: A responsável pela organização, Melissa Nascimento de Barros, é ligada à Faculdade Cambury, mas nada que aponte para uma notória capacidade profissional a ponto de ser responsável por uma organização social da área de educação, conforme exige a lei.

Em nota, Melissa questionou a avaliação dos ministérios públicos.“Basta analisar o meu currículo e todas as minhas competências e experiências vivenciadas e se certificará que estou habilitada para ocupar o cargo”. A responsável pela entidade diz que já atuou na Universidade Estadual de Goiás, na Universidade Católica de Goiás, entre outras, e que trabalhou em projetos educacionais junto ao estado de Goiás e ao governo do Distrito Federal.

“Sempre procurei estar atualizada sobre os diversos acontecimentos que causaram repercussão técnica e também política na área da educação”, acrescentou.

OLIMPO: Tem como responsável Marcelo de Moraes Melo, proprietário do Colégio Olimpo, mas nada que aponte para uma notória capacidade profissional a ponto de ser responsável por uma organização social da área de educação, conforme exige a lei.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Privatização da Educação em Goiás: Ministérios públicos recomendam adiamento de edital de OSs para escolas de Goiás; há pontos inconstitucionais no edital

Quarta, 17 de fevereiro de 2016
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
Após identificar pontos inconstitucionais no edital de chamamento de Organizações Sociais (OSs) para administrar 23 escolas em Goiás, o Ministério Público Federal, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) e o Ministério Público de Contas do Estado recomendaram o adiamento da convocação até que as irregularidades sejam solucionadas.

A recomendação, divulgada hoje (16), foi feita à secretária estadual de Educação, Raquel Teixeira. O governo goiano tem dez dias para se manifestar.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Ocupações das escolas goianas expõem faceta terrorista das relações público-privadas

Quarta, 10 de fevereiro de 2016
Do Correio da Cidadania
http://www.correiocidadania.com.br
Escrito por Raphael Sanz, da Redação
Entre o final de um 2015 de crise e o início de um novo ano de mais crise e precarização da vida, persiste a grande cortina de fumaça sobre os estudantes secundaristas de Goiás e sua resistência à versão local de “reorganização escolar”, celebrizada nas mais de 200 ocupações de escolas estaduais em São Paulo. Para entender o contexto goiano, conversamos com a professora Kim Xavier, que tem acompanhado de perto o dia a dia dos secundaristas goianos.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Nota de apoio às ocupações nas escolas públicas de Goiás

Terça, 2 de fevereiro de 2016

Viemos a público expressar nosso repúdio em relação ao uso de violência e truculência policial, com anuência do Governador Marconi Perillo e da Secretária Estadual de Educação Raquel Teixeira, para forçar de maneira arbitrária a saída dos estudantes que ocupam algumas das escolas públicas estaduais.

Consideramos que tais ocupações, protagonizados por estudantes secundaristas, configuram uma legítima forma de defesa e luta pelo caráter público e gratuito da educação no estado de Goiás bem como o processo de democratização.

Não é de hoje que Marconi e Raquel perseguem de maneira truculenta os estudantes e apoiadores do Movimento contra as OS e Militarização. Ambos já autorizaram, inclusive, corte no abastecimento de água e luz das unidades de ensino. Há mais de 40 dias o Governo estadual se recusa a negociar e ouvir as reivindicações em pauta e seguem com a implementação das OS (nos mesmos moldes da saúde pública) e com a militarização do Ensino Estadual a sua revelia.

Os lamentáveis acontecimentos em Goiânia e em outras localidades do Estado de Goiás tomaram repercussão nacional e até internacional. Até agora nenhuma atitude foi tomada para sanar a situação.

A forma, como desde o início, o governo do Estado tem tratado as ocupações, com o uso de pressão psicológica nos estudantes, pressão nos professores, corte de energia elétrica e água, manipulação da opinião pública e, agora, nítida agressão física, perpetrada por agentes do Estado (polícia), evidenciam a pouca disponibilidade para dialogar acerca de decisões fundamentais em uma área tão importante como a Educação. A militarização do ensino bem como a implantação das OS é uma clara demonstração do Governo de Goiás que educação não é e nunca será uma prioridade. Por sua vez, os estudantes dão uma verdadeira aula de cidadania e denunciam a urgente necessidade de democratizar a gestão escolar, estabelecer o diálogo e espaços para participação estudantil.

Apoiamos integralmente as ocupações e defendemos imediatamente a suspensão das OSna educação até que estabeleça o diálogo entre as partes no intuito da defesa da escola pública de qualidade. Exigimos também a imediata apuração e punição da ação policial criminosa contra jovens e crianças além da não criminalização do movimento em curso.

Assinam a nota: STIUEG, MTST, FRENTE POVO SEM MEDO, SINDCOLETIVO, ANDES, JUNTOS, TERRA LIVRE, SESAC,FBP, 13 DE MAIO, CTB, INTERSINDICAL, CONLUTAS, CUT, SINPRO/GO, SINDSAÚDE/GO, COLETIVO QUILOMBO, MOVIMENTO LGBTS ASSOCIAÇÃO IPÊ ROSA, GRUPO OXUMARÉ, PSTU, PSOL.

Saiba mais sobre o movimento na página: Secundaristas em luta – GO

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Privatização da educação: Promotor sugere suspensão de edital das organizações sociais em Goiás

Sexta, 29 de janeiro de 2016
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
O promotor de Justiça Marcelo Henrique dos Santos, do Ministério Público de Goiás, sugere a suspensão do edital de chamamento das organizações sociais (OSs) para ampliar a discussão sobre o projeto que passa para essas entidades a administração de 23 escolas públicas do estado.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Governo Perilo: Policial à paisana ameçou estudantes durante manifestação em Goiás

Quinta, 7 de janeiro de 2016
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
A Polícia Militar de Goiás confirmou que é um policial o homem armado que teria ameaçado estudantes em manifestação em Goiânia. Segundo a PM, ele foi identificado e “colocado à disposição da Corregedoria, que instaurou processo para a apuração dos fatos e atribuição de responsabilidades”.
A manifestação dos estudantes ocorreu na segunda-feira (4). Eles saíram às ruas com cadeiras penduradas no pescoço, em protesto contra mudanças administrativas decididas pelo governo. Um estudante registrou a presença de um homem armado que ameaçava os estudantes e publicou na internet.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Jornalismo leviano

Quarta, 6 de janeiro de 2016
Da Tribuna da Imprensa /// Brasil de Fato
Por FREI MARCOS SASSATELLI
No artigo “Frei deseducador”, publicado no Diário da Manhã, de Goiânia, do dia último dia 4, o jornalista Luiz Gama pretende desqualificar o meu artigo “Que diálogo é esse?”, publicado no mesmo jornal dois dias antes. O artigo de Luiz Gama é uma enxurrada de afirmações desconexas e sem nenhum raciocínio lógico. Dá a impressão ao leitor que o jornalista nem sabe escrever. Pelo seu nível de baixaria, o artigo do jornalista tornou-se a melhor propaganda do meu. Quem ainda não o leu, certamente vai lê-lo e poderá constatar a seriedade do artigo.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Estudantes ocupam oitava escola de Goiás em ato contra reforma na educação


Segunda, 14 de dezembro de 2015
Da Agência Brasi
Estudantes de Goiás ocupararam hoje (14) mais quatro escolas públicasna região metropolitana do estado, segundo a Secretaria de Educação e a organização do movimento. Agora são oito as unidades ocupadas pelos alunos contrários às propostas de reforma que terceirizam a adminitração das instituições de ensino estaduais.

domingo, 1 de novembro de 2015

Marconi (PSDB), governador de Goiás, decreta o fim do concurso público para os professores

Domingo, 1º de novembro de 2015
Do Goiás Real
O governador Marconi Perillo (PSDB) decretou o fim do concurso público para professores em Goiás. A partir de agora, a Educação vai ser tratada como negócio. Todas as contratações serão feitas por OS e há previsão de salários inferiores ao salario mínimo nacional.
É o ápice do descaso com o futuro de Goiás. Nossos jovens e crianças farão parte de um balcão de negócios em que ensinar será a última prioridade do Estado. O importante, neste contexto, é fazer dinheiro. 
Com a desculpa da desburocratização, quem perde são os professores. E os goianos como um todo! Pois os diretos dos servidores públicos adquiridos até agora serão esquecidos e a conversa será de educador para empresário. E os alunos? Somente arcam com as consequências.
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Leia também do Goiás Real:
O deputado estadual José Nelto (PMDB) se diz absolutamente contrário à implantação de OS na Educação. Segundo o parlamentar, a atitude diminui a categoria e suprime os direitos adquiridos ao longo de muitos anos de lutas e conquistas.
“Com empresários à frente das escolas em Goiás, os professores vão perder a voz. Os sindicatos ficarão enfraquecidos e os salários cada vez mais achatados. É um absurdo o que o governador Marconi Perillo (PSDB) está fazendo. Precisamos lutar para evitar que este crime seja concretizado”, diz o peemedebista.
Outra preocupação levantada pelo parlamentar é com a demissão em massa dos professores temporários. Atualmente, grande parte dos profissionais não são efetivos e estão há bastante tempo nas escolas. No interior, o quadro é mais frequente. Com a chegada das OS as demissões deverão prejudicar o andamento do ensino e o interesse pelo exercício do cargo de professor será cada vez menor diante dos baixos salários que estão previstos. É o prenúncio do fim do ensino público em Goiás.