Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Arruda abre as comportas de Corumbá IV

Sexta, 13 de abril de 2012
Do Site Quid Novi
Por Mino Pedrosa

Às 8 horas e 20 minutos da manhã do dia 21 de março de 2012, o processo do maior escândalo político do Distrito Federal aumentava de volume com a participação do principal personagem dessa história: o ex-governador José Roberto Arruda. Foi num depoimento de 3h 14 min, gravado em áudio e vídeo, no Ministério Público Federal, aos cuidados de Ronaldo Albo, que o processo da Caixa de Pandora ganhou novos rumos e revelou novos personagens neste enredo, que ocupam o alto escalão da República.

Arruda foi preso, em flagrante, em janeiro de 2010, tentando corromper o jornalista Edson Sombra, testemunha no processo. A autorização para a prisão do então governador correu em ritmo meteórico no Superior Tribunal de Justiça. Alí, já se percebiam as digitais do Palácio do Planalto tentando amordaçar Arruda. Na ocasião, o ex-governador ameaçava divulgar nomes que entrariam na Caixa de Pandora e alcançariam até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A procuradora Raquel Dodge recusou-se a colher o depoimento de Arruda por conta deste assunto. A bomba era a usina hidrelétrica Corumbá IV capaz de revelar o envolvimento de José Dirceu, Gilberto Carvalho secretário especial da Presidência da República, o governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB), Marcos de Almeida Castro, suplente do senador Gim Argelo, o ex-governador Joaquim Roriz e outras 17 pessoas com menos expressão política.Leia a íntegra na Revista Eletrônica Quid Novi