Quinta, 30 de maio de 2013
Ricardo Brandt e Itaan Arruda - Agência Estado
A desembargadora Denise Castelo Bonfim, do Tribunal de
Justiça do Acre, que analisa o inquérito da operação G7 sobre o suposto
cartel de empresários que teria fraudado contratos públicos com a
participação de integrantes do primeiro escalão, do governo Tião Viana
(PT), enviou um comunicado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao
Supremo Tribunal Federal (STF) sobre uma ameaça sofrida por ela e um
suposto plano para matá-la, relatado por um preso do Estado. A
desembargadora solicitou segurança pessoal e pediu que os pedidos de
liberdade dos acusados sejam julgados em Brasília.
No documento, a desembargadora relata que na tarde de segunda-feira,
27, foi comunicada pela juíza Luana Campos, da Vara de Execuções Penais
do Acre, sobre um "possível planejamento" para matá-la. Um criminoso
detido no presídio da Papudinha, onde estão 13 dos 15 presos do
inquérito da G7, afirmou à juíza Luana Campos ter ouvido comentários
sobre um suposto atentado.