Sábado, 25 de maio de 2013 
Modelo de saúde pública cubano é motivo de orgulho para as autoridades do país
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
 O governo de Cuba se orgulha de o país ter se tornado 
referência internacional em saúde. Autoridades cubanas informam que há 
médicos do país principalmente na Bolívia, na Venezuela, no Peru e no 
Brasil. Pelos dados oficiais, em Cuba há 6,4 médicos para mil 
habitantes. No Brasil, o Ministério da Saúde mostra que existe 1,8 
médico para mil habitantes. Na Argentina, a proporção é 3,2 médicos para
 mil habitantes e, em países como Espanha e Portugal, essa relação é 4 
médicos.
A Embaixada de Cuba em Brasília informou que o país é referência 
internacional nas áreas de neurologia, ortopedia, dermatologia e 
oftalmologia. Apenas em 2012, Cuba formou 11 mil novos médicos. Do 
total, 5.315 são cubanos e 5.694 vêm de 59 países principalmente da 
América Latina, África e Ásia.  
Em Cuba, os dados oficiais indicam que a taxa de mortalidade é de 
4,6 para mil crianças nascidas. A expectativa de vida é 77,9 anos. Os 
números são de janeiro de 2013. Os dados do Brasil, segundo o Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, mostram que a taxa
 de mortalidade é 15,6% para mil bebês nascidos. Os números mostram 
avanços, mas as autoridades brasileiras querem reduzir ainda mais o 
percentual.  
De acordo com o governo de Cuba, desde a Revolução Cubana em 1959, 
foram aproximadamente 109 mil médicos no país. O país tem 161 hospitais e
 452 clínicas para pouco mais de 11, 2 milhões de habitantes. As 
dificuldades para o exercício da medicina no país, segundo autoridades, 
são causadas pelas limitações provocadas pelo embargo econômico imposto 
pelos Estados Unidos ao país – que proíbe o comércio e as negociações 
bancárias com Cuba.
 
 
 
