Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Dilma mantém tudo como d’antes

Segunda, 11 de abril de 2011
Completados os 100 dias de mando da nova presidente da República, que tal ver como foi até agora a execução orçamentária do orçamento do governo Dilma? Isso dará indicações de como estão e quais são as prioridades da nova mandatária.

Os números demonstram que continua tudo como d’antes. Prioridade apenas para pagar aos banqueiros.

Da famigerada dívida, Dilma já pagou R$262 bilhões. Foram exatos R$261.694.458.470, valores correspondentes a quase 58% (57,77%) de todos os gastos pagos até agora, que somam R$452.995.809.976. Os R$262 bilhões foram pagos a título de juros, refinanciamento da dívida, rolagem etc.

Já os pagamentos a “Pessoal e Encargos Sociais”, que engloba os gastos com servidores (aqueles que dão atendimento ao cidadão), representou apenas 3,81% do total. Foram tão somente R$46 bilhões (R$45.635.618.892).

"Outras Despesas Correntes", que representam os gastos sociais, tais como previdência, educação, saúde, segurança, transferências a estados e municípios etc. consumiram R$139 bilhões (exatos R$139.221.951.527). Esses R$139 bilhões, para setores tão importantes para o cidadão, corresponderam apenas a 30,73% dos pagamentos efetuados até hoje.


Assim, atendendo as prioridades do governo (não aos interesses da nação), gastamos R$262 bilhões com a dívida e apenas R$139 bilhões com educação, saúde, segurança, previdência, transferência a estados e municípios. Isso dá um indicativo do quanto estamos sacrificando o povo para beneficiar os rentistas, os banqueiros internacionais e brasileiros.


Construção de novas estruturas, como hospitais, estradas, escolas, portos, e que são classificadas como “Investimentos”, consumiram menos de meio bilhão de reais (R$454.042.130). Um absurdo a insignificância desse número. Apenas 0,10% dos gastos totais pagos. Isso corresponde, por exemplo, a 0,17% do que nós pagamos aos banqueiros.

Podemos achar que o nosso país está bem? Que estamos no caminho certo? Que nossos governantes definiram corretamente as prioridades da nação? Claro que não. Está tudo como d’antes.

Nos 100 dias...sem mudanças.