Quarta, 18 de janeiro de 2012
Do jornal "O Estado de S. Paulo"
Em comparação com 1º ano de mandato de Lula, petista incrementou em 94% os gastos com esta modalidade; órgãos de controle interno dizem que concorrência facilita fiscalização
Em comparação com 1º ano de mandato de Lula, petista incrementou em 94% os gastos com esta modalidade; órgãos de controle interno dizem que concorrência facilita fiscalização
Iuri Dantas e Fábio Fabrini, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O governo da presidente Dilma Rousseff
manteve a tendência do antecessor de priorizar gastos públicos feitos
sem licitação, opção criticada pelos órgãos de controle interno e que
limita a competição entre fornecedores. Segundo os dados mais recentes
do Ministério do Planejamento, as compras e contratações de serviços com
dispensa ou inexigibilidade de licitação cresceram 8% em 2011,
atingindo R$ 13,7 bilhões na administração federal, autarquias e
fundações.
A assinatura de contratos com empresas escolhidas sem concorrência
nos dez primeiros meses de gestão de Dilma atingiu 47,84% do total,
quase metade do orçamento dessas despesas, a maior fatia desde 2006. No
último ano de mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (2010), as compras
sem licitação corresponderam a 45,25% do total. Leia mais