Quarta, 19 de março de 2014
Foto: Robson Gonçalves
Caso reforça instalação de CPI para investigar a Petrobras, defende Bueno
Por Assessoria PPS
O líder do PPS, deputado federal Rubens Bueno (PR), protocolou
nesta quarta-feira nas comissões de Fiscalização e Controle e de
Relações Exteriores da Câmara pedido para ouvir o ex-diretor
internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, que seria o responsável pela
elaboração de um resumo executivo que levou a presidente Dilma Rousseff
a chancelar a compra, pela Petrobrás, da polêmica refinaria de
Pasadena, no Texas (EUA). O negócio suspeito, que está sendo investigado
pelo Ministério Público Federal (MPF) e Tribunal de Contas da União
(TCU), causou um prejuízo bilionário para a estatal.
Além de ouvir o subordinado de Dilma, que hoje ocupa o cargo de diretor financeiro da BR-Distribuidora, Rubens Bueno protocolou também um pedido de informações ao Ministério de Minas e Energia para obter cópia do resumo executivo e outros documentos que teriam levado a então ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras a votar pela compra da refinaria. “É de se estranhar que a presidente Dilma, chamada de ‘gerentona’, de uma executiva de excelência, tenha aprovado essa compra milionária sem ler o contrato. Mais estranho ainda é só agora, oito anos após o episódio, ela ter admitido que foi induzida a erro por um parecer falho”, questionou o líder do PPS.
O caso foi revelado nesta quarta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, que teve acesso a documentos até agora inéditos. Segundo o diário, “o conselho da Petrobrás autorizou, com apoio de Dilma, a compra de 50% da refinaria por US$ 360 milhões. Posteriormente, por causa de cláusulas do contrato, a estatal foi obrigada a ficar com 100% da unidade, antes compartilhada com uma empresa belga. Acabou desembolsando US$ 1,18 bilhão - cerca R$ 2,76 bilhões”.
De acordo com o MPF, o fato de a Petrobras ter desembolsado US$ 1,18 bilhão para a compra de uma refinaria que, há oito anos, custou à sua ex-sócia 42,5 milhões de dólares "revela possível compra superfaturada de ações pela Petrobras".
CPI
Além de ouvir o subordinado de Dilma, que hoje ocupa o cargo de diretor financeiro da BR-Distribuidora, Rubens Bueno protocolou também um pedido de informações ao Ministério de Minas e Energia para obter cópia do resumo executivo e outros documentos que teriam levado a então ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras a votar pela compra da refinaria. “É de se estranhar que a presidente Dilma, chamada de ‘gerentona’, de uma executiva de excelência, tenha aprovado essa compra milionária sem ler o contrato. Mais estranho ainda é só agora, oito anos após o episódio, ela ter admitido que foi induzida a erro por um parecer falho”, questionou o líder do PPS.
O caso foi revelado nesta quarta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, que teve acesso a documentos até agora inéditos. Segundo o diário, “o conselho da Petrobrás autorizou, com apoio de Dilma, a compra de 50% da refinaria por US$ 360 milhões. Posteriormente, por causa de cláusulas do contrato, a estatal foi obrigada a ficar com 100% da unidade, antes compartilhada com uma empresa belga. Acabou desembolsando US$ 1,18 bilhão - cerca R$ 2,76 bilhões”.
De acordo com o MPF, o fato de a Petrobras ter desembolsado US$ 1,18 bilhão para a compra de uma refinaria que, há oito anos, custou à sua ex-sócia 42,5 milhões de dólares "revela possível compra superfaturada de ações pela Petrobras".
CPI
“É mais um caso que revela o aparelhamento da Petrobras para atender interesses políticos. O PT está manchando o nome da maior empresa do país, que hoje convive com prejuízos, dificuldades para investir e uma série de denúncias de corrupção. Por todo esse cenário é cada vez mais necessária a instalação da CPI da Petrobras”, defendeu o parlamentar, que em conjunto com outros líder da oposição está colhendo assinaturas para instalar a comissão.