Terça, 10 de março de 2015
O engenheiro Pedro Barusco afirmou em
depoimento à CPI da Petrobras que estima que o PT deve ter recebido US$
150 a US$ 200 milhões em propinas. O cálculo é baseado nos recursos
repassados ao tesoureiro do partido, João Vaccari. “Eu disse em
depoimento que a quantia era essa porque eu acho que o Vaccari recebeu o
dobro do que eu recebi”, disse.
Ele afirmou, porém, não ter condições de afirmar que o dinheiro foi efetivamente entregue ao partido por Vaccari.
Assista ao vivo
Barusco repetiu informações que constam dos depoimentos que já prestou no processo de delação premiada junto à Justiça Federal. Ele ratificou à CPI que a propina paga pelas empresas contratadas pela Petrobras variava entre 1% e 2% dos valores dos contratos, e que esses recursos eram divididos da seguinte maneira: metade para o PT, por meio de João Vaccari, e metade para a “Casa”, como ele chama os diretores da Petrobras envolvidos no esquema. Ele menciona, entre estes, Renato Duque (ex-diretor da Petrobras) e, eventualmente, Jorge Luiz Zelada (ex-diretor da Área Internacional da Petrobras), e Roberto Gonçalves (sucessor de Barusco na Petrobras).
Saiba mais sobre o depoimento de Barusco à Justiça
Ele afirmou, porém, não ter condições de afirmar que o dinheiro foi efetivamente entregue ao partido por Vaccari.
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Barusco repetiu informações que constam dos depoimentos que já prestou no processo de delação premiada junto à Justiça Federal. Ele ratificou à CPI que a propina paga pelas empresas contratadas pela Petrobras variava entre 1% e 2% dos valores dos contratos, e que esses recursos eram divididos da seguinte maneira: metade para o PT, por meio de João Vaccari, e metade para a “Casa”, como ele chama os diretores da Petrobras envolvidos no esquema. Ele menciona, entre estes, Renato Duque (ex-diretor da Petrobras) e, eventualmente, Jorge Luiz Zelada (ex-diretor da Área Internacional da Petrobras), e Roberto Gonçalves (sucessor de Barusco na Petrobras).
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Fonte: Agência Câmara