Deputado
Edmilson Rodrigues (PSOL/PA) responde representação do PMDB,
protocolada na Corregedoria da Câmara. Confira a nota abaixo.
É com muita indignação que recebemos a notícia, na tarde da última sexta-feira (6/3), de que o PMDB entrou com representação na Corregedoria da Câmara por quebra de decoro parlamentar contra mim e meu companheiro, o deputado Ivan Valente (PSOL/SP). Esta é uma tentativa da cúpula da Câmara de calar o nosso partido diante de nossa intransigência em defesa da ética. Está é uma ação defensiva de quem tem que se explicar; uma atitude desesperada daqueles suspeitos de participação nos ilícitos da Lava Jato, como já vem sendo denunciado pela imprensa.
O que houve na quinta-feira (5/3) na CPI foi uma reação legítima frente a postura autoritária do presidente, o deputado Hugo Motta (PMDB/PB), que desrespeitou o regimento. Nosso dever enquanto parlamentares membros da CPI era de exigir que ele fosse cumprido e que as indicações das subrelatorias fossem discutidas em plenário. Nós, deputados do PSOL, ficamos de fora dessa decisão frente o autoritarismo de Hugo Motta.
Não houve quebra de decoro. Vários deputados tentavam pedir a palavra enquanto os microfones estavam desligados. Disse, então ao presidente, "não amoleque esta CPI". O que houve foi um desrespeito do presidente com os deputados membros da CPI. O que há por trás desta atitude autoritária do presidente é inviabilizar a investigação de forma rigorosa, como pretendemos.
Nosso papel, parlamentares do PSOL nesta CPI, é de investigar empresas corruptoras e corruptores com elas envolvidos com toda rigorosidade que o povo brasileiro exige e merece. Essa representação do PMDB é uma tentativa de intimidar o nosso partido e não prosperará. Seguiremos nesta CPI e na Câmara atuando para que as investigações sejam rigorosas.
Atenciosamente,
Edmilson Rodrigues,
Deputado Federal (PSOL/PA)
É com muita indignação que recebemos a notícia, na tarde da última sexta-feira (6/3), de que o PMDB entrou com representação na Corregedoria da Câmara por quebra de decoro parlamentar contra mim e meu companheiro, o deputado Ivan Valente (PSOL/SP). Esta é uma tentativa da cúpula da Câmara de calar o nosso partido diante de nossa intransigência em defesa da ética. Está é uma ação defensiva de quem tem que se explicar; uma atitude desesperada daqueles suspeitos de participação nos ilícitos da Lava Jato, como já vem sendo denunciado pela imprensa.
O que houve na quinta-feira (5/3) na CPI foi uma reação legítima frente a postura autoritária do presidente, o deputado Hugo Motta (PMDB/PB), que desrespeitou o regimento. Nosso dever enquanto parlamentares membros da CPI era de exigir que ele fosse cumprido e que as indicações das subrelatorias fossem discutidas em plenário. Nós, deputados do PSOL, ficamos de fora dessa decisão frente o autoritarismo de Hugo Motta.
Não houve quebra de decoro. Vários deputados tentavam pedir a palavra enquanto os microfones estavam desligados. Disse, então ao presidente, "não amoleque esta CPI". O que houve foi um desrespeito do presidente com os deputados membros da CPI. O que há por trás desta atitude autoritária do presidente é inviabilizar a investigação de forma rigorosa, como pretendemos.
Nosso papel, parlamentares do PSOL nesta CPI, é de investigar empresas corruptoras e corruptores com elas envolvidos com toda rigorosidade que o povo brasileiro exige e merece. Essa representação do PMDB é uma tentativa de intimidar o nosso partido e não prosperará. Seguiremos nesta CPI e na Câmara atuando para que as investigações sejam rigorosas.
Atenciosamente,
Edmilson Rodrigues,
Deputado Federal (PSOL/PA)
Fonte: Mandato deputado Emilson Rodrigues