Segunda, 9 de março de 2015
Por RENATO RIELLA
Um cara desconhecido chamado João Leão, que acabou “eleito”
vice-governador da Bahia pelo famigerado PP, desafiou o mundo ao dizer
que está cagando e andando para a denúncia feita contra ele no escândalo
do Petrolão. Baianíssimo que sou, nunca ouvi falar neste merdinha.
Nós, da imprensa, não publicaríamos esta expressão tão baixa, se o
assunto não merecesse. Infelizmente, precisamos destacar um “político”
provinciano que resolveu desafiar da forma mais nojenta os mais altos
Poderes da República.
Não satisfeito, o vagabundo ainda chamou de “cornos” os responsáveis
pela divulgação do seu nome na lista dos 49 implicados no roubo
monstruoso da Petrobras.
Teori Savascki, ministro do Supremo Tribunal Federal, e Rodrigo
Janot, Procurador Geral da República, têm obrigação moral de desafiar
para um duelo este indivíduo que conspurcou a honra dos dois na forma
mais simbólica da humanidade. “Escolha as armas”, escroto!”
Caso se considerem civilizados e anti-duelos, os dois (juntos ou
separados) têm obrigação de fazer desabar sobre João Leão (péssima rima)
a força da Lei.
Nas ruas, se eu chamar qualquer guardinha de “corno” (nunca farei
isso, a não ser se puder provar), serei preso por desacato à autoridade.
Será que o ministro e um procurador, na mesma condição, terão de
recorrer ao duelo, porque a Lei não lhes dá poderes para defender a
própria honra?
Se eu fosse o Janot, pediria a prisão de João Leão por desacato à autoridade. E se eu fosse Teori, mandaria prender.
Desculpem! Na verdade, se eu fosse um dos dois, nem daria ao
Leãozinho a chance de um duelo. Já chegaria em Salvador
disparando…buuuuuuuuuuum, babaca!
Fonte: Blog do Riella
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Comentário do Gama Livre: O baiano Riella tem toda a razão no que escreveu no artigo.
Por ser baiano também eu, Taciano, do blog Gama Livre, estou ansioso em ver no que vai dar essa coisa toda. Até agora, pelo menos na Lista do Janot, o Leão não passa de um gato. Se provarem o que dizem, o gato vai pra prisão. Ou será que ficará, apesar de condenado, solto como os gatos do Mensalão?