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(Millôr Fernandes)

sábado, 13 de junho de 2015

Ato protesta contra libertação de PMs que mataram pichadores

Libertação de policiais, que ficaram 19 dias presos, revoltou amigos de Ailton dos Santos e Alex Dalla Vechia. Depoimento de dois PMs apontou que os pichadores foram executados pela polícia. Os acusados negam.

Ato protesta contra libertação de PMs que mataram pichadores
Foto: Caio Palazzo
Parentes e amigos do montador Ailton dos Santos, 33 anos, e do marmorista Alex Dalla Vechia, 32, realizaram nesta quinta-feira (12/06), um protesto nas ruas do centro de São Paulo contra a libertação dos cinco policiais militares réus pela morte dos dois pichadores, conhecidos como “Anormal” e “Jets”.
Após passar 19 dias presos, os policiais militares tenente Danilo Keity Matsuoka, o sargento Amilcezar Silvar, e os cabos André de Figueiredo Pereira, Adilson Perez Segalla e Robson Oliva Costa foram soltos no dia 13 de maio, por ordem do desembargador Francisco Bruno, da 10ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de SP.

Em 25 de abril, os cincos PMs haviam sido presos preventivamente (até o possível julgamento) por ordem do juiz Rafael Dahne Strenger, do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, onde tramita o processo pelas mortes de Santos e Vechia.

Aos gritos de “Justiça” e “assassinos”, cerca de 150 manifestantes percorreram as ruas 24 de Maio, Conselheiro Crispiniano, Coronel Xavier de Toledo, viaduto do Chá e no largo do Paissandu. Eles levavam carregavam faixas e paralisaram o trânsito na região, no início da noite desta quinta-feira.