Domingo, 21 de junho de 2015
O perigo para a democracia não está na reza dos evangélicos, mas na conduta fascista, homofóbica e violenta de determinados setores da direita, altamente politizados
Ex-governador,
cético em relação ao governo Dilma, quer formar uma frente de esquerda.
Considera que o ciclo do PT no poder está terminando. Ou prestes a
recomeçar.
Ex-governador do Rio Grande do Sul, ex-ministro da Justiça, da Educação
e da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e ex-presidente do PT,
Tarso Genro não economiza críticas ao seu partido e à política
econômica implementada pelo governo federal. ...Dividindo o tempo entre o
Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro — onde comprou apartamento —,
Genro afirma que o congresso do partido em Salvador foi limitado e fala
sobre a dificuldade do PT em admitir os próprios erros. “Eu entendo que
seria perfeitamente possível fazer uma crítica séria do ajuste, manter o
apoio ao governo e à governabilidade e apresentar, através dos nossos
economistas, proposta séria para sairmos da crise, sem arroubos
voluntaristas e de maneira processual”, disse, em entrevista exclusiva
ao Correio.Tarso avalia que o atual modelo de coalizão está se esgotando
e defende um modelo de frente programática, à semelhança do Uruguai.
Para ele, a onda conservadora que assola a Câmara é culpa da ausência de
força dos partidos de esquerda e do governo federal. “O perigo para a
democracia não está na reza dos evangélicos, mas na conduta fascista,
homofóbica e violenta de determinados setores da direita, altamente
politizados”, aponta. Confira a seguir os principais trechos da
entrevista concedida ao Correio.
"Quero ajudar o meu partido e a esquerda, em geral, a sair da crise que
estamos atravessando, que corresponde, inclusive, a uma crise de
identidade política e moral da esquerda, em escala mundial"
Fonte: Correio Braziliense; Blog do Sombra
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