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Internado desde
domingo passado numa mini-UTI de UPA em Ceilândia, um idoso de 80 anos não pode
fazer uma tomografia porque a unidade de saúde não tinha um CD virgem, coisa de
menos de R$1.
O exame só foi
realizado depois que um parente correu até o Extra Taguatinga e comprou o CD.
Transferido para o
HRT, Hospital Regional de Taguatinga, o idoso, com infecção, ficou internado em
outra mini-UTI, mas ao lado do local em que pacientes com a superbactéria estão
internados.
Sem UTI disponível no
HRT, tentou transferência para outro hospital da rede pública de (não)saúde. Em
vão o esforço dos parentes.
Resolveram recorrer à
Justiça, e conseguiram ontem uma liminar determinando ao GDF que transferisse o
paciente para uma UTI até no máximo zero hora desta sexta (5/6), sob pena de o
não fazendo ser aplicada multa diária de R$60 mil. Alguns servidores do HRT até
prometeram rezar para que a decisão da Justiça fosse cumprida pelo governo,
pois, lembravam, que liminares como esta eram descumpridas sistematicamente na
rede.
Depois de muita
pressão, o paciente de 80 anos foi transferido para UTI do Hospital de Base de
Brasília, hospital de (ex)referência no Brasil. Lá, se tiver sorte, o idoso
terá todo o atendimento, se é que haverá médicos, enfermeiros, medicamentos, luvas
cirúrgicas, linha de sutura, equipamentos etc.
É o caos da saúde do DF! Do DF, não. Do povo do DF.