Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 7 de janeiro de 2017

Despachando Rodrigo? Ou amarrando?

Sábado, 7 de janeiro de 2017

Baixaram 'trabalho' numa encruzilhada em T na Quadra 48 do Setor Leste do Gama, DF. Junto a uma capela da Igreja Católica, a São José.

Com direito a quase tudo: prato de barro, farofa, cebola, baga de cigarro, vela (é verdade que branca) e bebida. E, claro, o nome de alguém. 

Como sou baiano, e apesar de acreditar ter a proteção de todos os Orixás da Cidade da Bahia, nunca chutei despacho. Nem mesmo meti a mão. Já vi muito baiano se apoderar da bebida entregue ao santo. Eu, respeitosamente, sempre mantive prudente distância.

Mas como se acredita que criança tem licença para mexer em despacho sem risco de sofrer reprimendas, não é que algumas que moram na Quadra 48 futucaram o prato de farofa? E descobriram que escrito em um dos papeizinhos no meio da farofa tinha um nome: 'Rodrigo', este era um dos nomes que a garotada lembrava.

A eles, garotos, não perguntei mais nada. E nada mais me foi dito. Repito, baiano não deve meter a mão em despacho. E sou baiano. Verdade que tive uma vontaaade! Desejo de ver o sobrenome do tal Rodrigo.

Aquele trabalho naquela 'encruza' seria para despachar alguém ou para 'prender' uma pessoa. Despacho de amarração ou de despachar mesmo. A mim não interessa muito não. A não ser que o sobrenome no papelzinho fosse Rollemberg. Aí haveria interesse jornalístico.