Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Superintendente da Região Sul (Gama e Santa Maria) assume Secretaria de Saúde?

Sexta, 25 de maio de 2018
Do SindSaúde
Uma circular no SEI [Sistema Eletrônico de Informações] (veja abaixo), divulgada nesta sexta-feira (25), traz medidas de urgência na Saúde do DF diante da crise provocada pela greve dos caminhoneiros em todo o Brasil.
Uma das medidas é SUSPENDER os atendimentos nas unidades básicas de saúde, no dia de hoje (25) e segunda-feira (28). Também haverá suspensão de todas as cirurgias eletivas nas mesmas datas. Assim, como atendimentos nos CAPS.
O mais intrigante é que o superintendente que resolveu DECIDIR como secretário de Saúde, determina que os servidores lotados nas UBS's devem se apresentar às gerências de emergência dos hospitais HRT e HRSM (que fazem parte de sua superintendência) para trabalharem onde forem designados. Diz ainda que: TODOS os outros servidores devem ficar de "prontidão" para qualquer convocação!
Qual a lógica utilizada por esse gestor descompensado? Se não há combustível para o servidor ir para a UBS, onde trabalha, como irá para o hospital regional? E qual a eficácia de se desmarcar atendimento ambulatorial, deslocando os servidores para outros serviços?
Isso só poderia sair da mente de um colaborador de Rollemberg...
Detalhe: o aspirante a secretário desmarcou os atendimentos do dia 25, no mesmo dia às 15h!
"Qual a eficácia disso? Só pantomima e factóides! Será que os servidores deverão expulsar os pacientes das unidades, no meio do expediente vespertino e saírem "voando" para os hospitais? Esse governo é sádico! Gosta de fazer o povo e os servidores sofrerem" , dispara Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde-DF.

Os servidores que não conseguirem ir trabalhar, por falta de combustível e forem retaliados pelas chefias, deverão procurar o Jurídico do Sindsaude para adoção de providências. "Não aceitaremos que façam o servidor da Saúde de bode expiatório de uma crise que não é nossa! Não somos mágicos e nem fabricamos combustível. Se não tem abastecimento e nem transporte público acessivel, cabe à administração pública viabilizar a logística para fazer os serviços funcionarem. Ninguém trabalha sob chicote!", finaliza a presidente do Sindsaude.

Vamos ver qual será a posição da SES diante dessa pataquada! E o que virá da cabeça brilhante dos outros superintendentes?

"Quando não há comando, os oportunistas fazem a festa!"



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