Por
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O ESTADO, A ECONOMIA, O PODER NACIONAL E O DESENVOLVIMENTO.
Se preferir, vá direto à fonte, o Blog de Mauro Santayana
(Da equipe do blog) - Entre as maiores mentiras contadas pela mídia neoliberal e os seus asseclas nos últimos anos, de pseudo especialistas em economia a desavergonhadas vacas de presépio das mais variadas espécies, está o velho conto do vigário do Estado Mínimo, espertamente aplicado pelas nações mais avançadas aos países mais fracos - e mais imbecis - e pela pseudo elite dessas sub-nações a suas populações manipuladas e mal informadas, para justificar a cumplicidade —generosamente remunerada— em negociatas de toda espécie voltadas para a subalterna entrega de suas maiores empresas e de setores inteiros de sua economia aos estrangeiros ou para cupinchas escolhidos da iniciativa privada, na esculachada busca do lucro e da cartelização ou monopolização criminosas a qualquer preço.
Em cada uma dessas novas e nefastas ondas privatizantes-desnacionalizantes que atingem o Brasil e suas principais empresas a cada vez que a direita chega ao poder, destruindo a capacidade de competição nacional e os laços que unem estado e iniciativa privada em alianças estratégicas em qualquer economia desenvolvida, é preciso lembrar, mais uma vez, que não existem países fortes sem estados idem, e sem empresas e marcas poderosas que, com todos os seus eventuais problemas, possam projetar a imagem dessas nações e a sua influência por todo o mundo.
Alguém já imaginou a Alemanha sem a Volkswagen - fundada pelos nazistas - a Siemens - que já foi acusada de corrupção em mais de 30 países - a Daimler, a Bosh, a BMW?
A Coréia do Sul sem a Samsung, a KIA, a Hunday?
O Japão sem a Toyota, a Honda, a Sumitomo, a Sony, a Mitsubishi?
A China sem a SINOPEC, a State Grid, a Huaiwei, a Chery, a Alibaba, a Lenovo?
Os EUA sem a Boeing —que tem centenas de aviões impedidos de voar para não caírem como jacas sobre nossas cabeças— a Ford, a Microsoft, a General Motors e as empresas que foram salvas, com 421 bilhões de dólares do Tesouro norte-americano, pelo governo Barack Obama na crise mundial do escândalo do sub-prime em 2008?
Porque a verdade óbvia - dá vontade de exclamar para alguns: é o nacionalismo, estúpido! - é que nenhuma dessas empresas teria nascido ou sobrevivido até agora sem a decisiva ajuda do estado, e, por meio dele, de suas respectivas sociedades como um todo.
Enquanto, nestes tristes trópicos, entre os maiores países do mundo - somos a quinta nação em território e população e a nona maior economia do planeta - o Brasil é o único em que entreguistas e vendilhões da pátria escudados por uma imprensa tão canalha quanto, pregam o ódio e o desprezo a nossas maiores empresas estatais, criminalizam —no bojo da antipolítica e da antibrasilidade— o apoio do Estado a grandes empresas privadas nacionais, usam a justiça para destruir, no altar de uma hipócrita, fajuta e suposta campanha de anticorrupção, com interesses, objetivos e resultados mastodônicamente políticos, os maiores grupos econômicos do país, quebrando milhares de acionistas, fornecedores, investidores, colocando no olho da rua milhões de trabalhadores, e paralisando, impunemente, sob os aplausos de uma ululante malta de energúmenos ideológicos, centenas de obras estratégicas, de norte a sul, nas áreas de infraestrutura, ciência, energia e defesa.
Quando o Brasil não tiver mais uma Eletrobras, uma Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, uma Casa da Moeda, uma Petrobras, um Banco do Brasil, uma Caixa Econômica Federal, como tantas outras empresas exterminadas, desnacionalizadas como a EMBRAER, agora, ou anuladas economicamente antes pela mesma canalhice e estupidez, como a Telebras, sabotada no âmbito do projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações, ou levadas a quebrar por falta do apoio do governo, como a Engesa, a Bernardini, a Gurgel, o que sobrará deste país como nação?
O cínico morolismo sem moral daqueles que só condenam os adversários e esquecem a corrupção do próprio lado e enchem os bolsos de dinheiro com a desculpa de “enxugar” o setor público, com a austericida justificativa de um país quebrado quando temos, graças a governos anteriores - esqueça o Temer - uma das maiores reservas internacionais do mundo?
Seremos, com a mesma calhordice de sempre, dentro de alguns anos, um país “honesto”, uma pseudo colônia agrícola dominada por nossos ex-concorrentes estrangeiros —transformados em definitivos senhores de nosso mercado— sem nenhum resquício de dignidade, nacionalismo ou soberania, mas com uma economia do tamanho da Tanzânia?
Ou tomaremos a tempo um mínimo de vergonha na cara, e reagiremos —onde ainda sobrarem brasileiros sem o nacionalismo falso e rasteiro, entreguista e vendido das camisas da CBF e dos patos de borracha — para defender nosso futuro e nossas riquezas para nossos filhos e netos e para o nosso próprio povo?
O tempo passa e a barba cresce.
A caminho da conclusão do primeiro quarto do século XXI, enquanto a China caminha para se transformar na primeira economia do mundo, a Rússia se junta a ela em iniciativas como o Corredor da Eurásia e a Nova Rota da Seda, e a Índia, também nosso parceiro nos BRICS, envia sondas para a Lua e para a órbita de Marte, aqui primamos pelo nosso vergonhoso e miserável destino de nos transformarmos, aos olhos do mundo, no maior e mais abjeto dos países-capacho dos EUA e dos interesses norte-americanos.
Em cada uma dessas novas e nefastas ondas privatizantes-desnacionalizantes que atingem o Brasil e suas principais empresas a cada vez que a direita chega ao poder, destruindo a capacidade de competição nacional e os laços que unem estado e iniciativa privada em alianças estratégicas em qualquer economia desenvolvida, é preciso lembrar, mais uma vez, que não existem países fortes sem estados idem, e sem empresas e marcas poderosas que, com todos os seus eventuais problemas, possam projetar a imagem dessas nações e a sua influência por todo o mundo.
Alguém já imaginou a Alemanha sem a Volkswagen - fundada pelos nazistas - a Siemens - que já foi acusada de corrupção em mais de 30 países - a Daimler, a Bosh, a BMW?
A Coréia do Sul sem a Samsung, a KIA, a Hunday?
O Japão sem a Toyota, a Honda, a Sumitomo, a Sony, a Mitsubishi?
A China sem a SINOPEC, a State Grid, a Huaiwei, a Chery, a Alibaba, a Lenovo?
Os EUA sem a Boeing —que tem centenas de aviões impedidos de voar para não caírem como jacas sobre nossas cabeças— a Ford, a Microsoft, a General Motors e as empresas que foram salvas, com 421 bilhões de dólares do Tesouro norte-americano, pelo governo Barack Obama na crise mundial do escândalo do sub-prime em 2008?
Porque a verdade óbvia - dá vontade de exclamar para alguns: é o nacionalismo, estúpido! - é que nenhuma dessas empresas teria nascido ou sobrevivido até agora sem a decisiva ajuda do estado, e, por meio dele, de suas respectivas sociedades como um todo.
Enquanto, nestes tristes trópicos, entre os maiores países do mundo - somos a quinta nação em território e população e a nona maior economia do planeta - o Brasil é o único em que entreguistas e vendilhões da pátria escudados por uma imprensa tão canalha quanto, pregam o ódio e o desprezo a nossas maiores empresas estatais, criminalizam —no bojo da antipolítica e da antibrasilidade— o apoio do Estado a grandes empresas privadas nacionais, usam a justiça para destruir, no altar de uma hipócrita, fajuta e suposta campanha de anticorrupção, com interesses, objetivos e resultados mastodônicamente políticos, os maiores grupos econômicos do país, quebrando milhares de acionistas, fornecedores, investidores, colocando no olho da rua milhões de trabalhadores, e paralisando, impunemente, sob os aplausos de uma ululante malta de energúmenos ideológicos, centenas de obras estratégicas, de norte a sul, nas áreas de infraestrutura, ciência, energia e defesa.
Quando o Brasil não tiver mais uma Eletrobras, uma Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, uma Casa da Moeda, uma Petrobras, um Banco do Brasil, uma Caixa Econômica Federal, como tantas outras empresas exterminadas, desnacionalizadas como a EMBRAER, agora, ou anuladas economicamente antes pela mesma canalhice e estupidez, como a Telebras, sabotada no âmbito do projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações, ou levadas a quebrar por falta do apoio do governo, como a Engesa, a Bernardini, a Gurgel, o que sobrará deste país como nação?
O cínico morolismo sem moral daqueles que só condenam os adversários e esquecem a corrupção do próprio lado e enchem os bolsos de dinheiro com a desculpa de “enxugar” o setor público, com a austericida justificativa de um país quebrado quando temos, graças a governos anteriores - esqueça o Temer - uma das maiores reservas internacionais do mundo?
Seremos, com a mesma calhordice de sempre, dentro de alguns anos, um país “honesto”, uma pseudo colônia agrícola dominada por nossos ex-concorrentes estrangeiros —transformados em definitivos senhores de nosso mercado— sem nenhum resquício de dignidade, nacionalismo ou soberania, mas com uma economia do tamanho da Tanzânia?
Ou tomaremos a tempo um mínimo de vergonha na cara, e reagiremos —onde ainda sobrarem brasileiros sem o nacionalismo falso e rasteiro, entreguista e vendido das camisas da CBF e dos patos de borracha — para defender nosso futuro e nossas riquezas para nossos filhos e netos e para o nosso próprio povo?
O tempo passa e a barba cresce.
A caminho da conclusão do primeiro quarto do século XXI, enquanto a China caminha para se transformar na primeira economia do mundo, a Rússia se junta a ela em iniciativas como o Corredor da Eurásia e a Nova Rota da Seda, e a Índia, também nosso parceiro nos BRICS, envia sondas para a Lua e para a órbita de Marte, aqui primamos pelo nosso vergonhoso e miserável destino de nos transformarmos, aos olhos do mundo, no maior e mais abjeto dos países-capacho dos EUA e dos interesses norte-americanos.