Quarta, 7 de setembro de 2022

Nas comemorações da Independência, governos contra o Brasil
‘Nacionalistas’ que jogam contra a Pátria.
Setembro De 2022
Por uma peça pregada pelo destino, tanto as comemorações dos 150 anos de Independência, quanto as dos 200 anos tiveram à frente governos que tornaram o Brasil mais dependente. No Sesquicentenário, estava no poder um governo militar, obra de um golpe dado com apoio dos Estados Unidos. Ainda que algumas ações nacionalistas tenham ocorrido no período da ditadura, o marcante foi o endividamento externo brasileiro, porta de entrada para o domínio da economia pelo setor financeiro.
No Bicentenário, temos um governo de direita escolhido em uma eleição em que o principal candidato foi impedido de competir. Um governo que fala em Brasil acima de tudo, mas que entrega o patrimônio estratégico do País para os estrangeiros, que tem ojeriza à cultura nacional e que hipoteca o futuro destruindo a pesquisa e a educação.
Exemplo pela metade
Presidente em exercício da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios, em artigo publicado nesta terça-feira em um jornalão, afirma que “o Brasil gasta, por aluno, mais que a média de países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mas os resultados ofertados à população ficam muito aquém de países que investem menos, o que comprova a ineficiência de gastos”.
A afirmação é questionável, mas não é intenção discutir isso. Vale comentar o que Pacios defende em seguida: “Para ampliar a capacidade produtiva de faculdades, centros universitários e universidades e aumentar o retorno dos recursos para a sociedade, é preciso destinar recursos públicos a pesquisas também para as instituições de ensino particulares.”
Nada contra a parceria entre setor público e privado. Mas, nos países que a presidente da Fenep considera eficientes, as universidades particulares, além de contar com recursos públicos, financiam seus investimentos com recursos das mensalidades, parcerias com empresas ou então fundos bilionários deixados por ricaços que desejam manter o status quo e evitar pagar impostos sobre herança. No Brasil, nenhuma das 3 fórmulas “pegaram”.
Rápidas
Na obra Segurança Jurídica para o Desenvolvimento Econômico – Análises de Impacto Legislativo, o Instituto Justiça e Cidadania (IJC) e a CNI reuniram ministros do Supremo, do STJ e do TST para analisar projetos de lei em trâmite atualmente no Congresso Nacional voltados à retomada econômica do país. Os exemplares da edição estarão disponíveis a partir de 27 de setembro e serão distribuídos pela CNI *** O Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) empossou a Diretoria Executiva da gestão 2022/2026, com o técnico em eletrônica Solomar Rockembach na presidência *** Neste feriado de quarta-feira, o Bangu Shopping receberá o Projeto Nada pra Fazer, roda de samba comandada pelo grupo Vou Pro Sereno, com início às 15h, e que contará com convidados especiais, como Fundo de Quintal *** Nesta quinta, Adriana Pina, diretora executiva do BNI Rio, faz reunião com os participantes do treinamento de diretor de lançamento de novos grupos.
Diretor de Redação do Monitor Mercantil
Fonte: Monitor Mercantil