Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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terça-feira, 16 de julho de 2024

DÍVIDA PÚBLICA – AUSÊNCIA DE CONTRAPARTIDA EM INVESTIMENTOS, PRIVILÉGIOS DE RECURSOS E IMPEDIMENTO AOS DIREITOS SOCIAIS, POR MARIA LUCIA FATTORELLI

 Terça, 16 de julho de 2024



Da Auditoria Cidadã da Dívida

Maria Lucia Fattorelli, coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida (ACD), publica um artigo essencial que revela como a chamada dívida pública no Brasil tem servido mais aos interesses de bancos e grandes corporações do que ao desenvolvimento socioeconômico do país.

Ela mostra que, enquanto mantém privilégios de recursos destinados ao setor financeiro, a dívida não tem qualquer contrapartida em investimentos e gera impacto negativo sobre os direitos sociais da população.

Para entender profundamente como o endividamento público impede o nosso desenvolvimento, leia o artigo completo no site da Auditoria Cidadã da Dívida: 
https://auditoriacidada.org.br/conteudo/divida-publica-ausencia-de-investimentos-privilegios-para-o-setor-financeiro-e-menos-direitos-sociais/ 


O artigo também se encontra publicado logo abaixo:

DÍVIDA PÚBLICA
Ausência de contrapartida em investimentos, Privilégios de recursos
e impedimento aos Direitos Sociais

Maria Lucia Fattorelli[1]

A dívida pública deveria ser um instrumento para financiar investimentos de interesse da sociedade e do país, viabilizando o nosso desenvolvimento socioeconômico.

Mas não é isso que acontece no Brasil! O endividamento público tem funcionado às avessas, como o que denominamos “SISTEMA DA DÍVIDA” [2], promovendo uma contínua subtração de recursos públicos, que são direcionados principalmente a bancos e grandes corporações, devido à atuação de diversos mecanismos financeiros que usufruem de diversos privilégios, como se explica e comprova a seguir, prejudicando o atendimento aos Direitos Sociais e impedindo o nosso desenvolvimento socioeconômico, apesar de nossas imensas riquezas e potencialidades.

Nesse artigo, mostramos que a dívida interna federal, que já beira os R$ 9 trilhões, é fruto de diversas transformações de dívida externa ilegítima e até suspeita de prescrição em dívida interna, seguida da aplicação de juros sobre juros exorbitantes e atuação de diversos mecanismos financeiros que fazem o estoque dessa dívida crescer continuamente, porém, sem contrapartida alguma em investimentos em nosso desenvolvimento socioeconômico.   Essa chamada dívida pública tem sido a justificativa para imposição de medidas econômicas nefastas (como o teto de gastos e o arcabouço fiscal que limitam os gastos sociais) que impedem o atendimento aos direitos sociais da população brasileira, condenada em grande parte à pobreza e até miséria e fome[3], prejudicando de forma decisiva os objetivos fundamentais da República, no que diz respeito à garantia de nosso desenvolvimento; a redução da pobreza e desigualdade e a promoção do bem de todas as pessoas. Enquanto isso, os privilégios do Sistema da Dívida garantem aos bancos sucessivos recordes de lucro, com tendência de crescerem ainda mais[4]!

  

É urgente enfrentar o Sistema da Dívida e corrigir os rumos da economia brasileira rumo ao cumprimento dos princípios e fundamentos constitucionais, a garantia de direitos sociais e vida digna para todas as pessoas, e a promoção do desenvolvimento socioeconômico do país, de forma compatível com as nossas imensas potencialidades.

A ferramenta hábil para esse enfrentamento é a auditoria, que embora devesse ser uma rotina obrigatória, e por estar inclusive prevista na Constituição Federal, nunca foi realizada, perpetuando-se uma atuação inaceitável de mecanismos financeiros que subtraem os recursos públicos de forma contínua e em volumes cada vez maiores, para alimentar esse sistema de forma obscura, sem transparência, sem o devido debate público e sem o necessário envolvimento das autoridades. Até quando?

Em seu recente artigo, a advogada Lujan Miranda assevera: omissão na realização de exame analítico e pericial dos atos e fatos geradores do endividamento externo brasileiro tem possibilitado e favorecido o crescimento absurdo da dívida pública brasileira, a despeito do pagamento em dia de montantes cada vez mais elevados. Como tem sido exaustivamente demonstrado pela Auditoria Cidadã da Dívida, com dados oficiais, são inúmeros os instrumentos que privilegiam a dívida pública. Ressalta-se, inclusive a fraude à Constituição Federal (art.166, § 3º, II, b, da Constituição da República) para beneficiar a dívida pública. Confira artigos de Guilherme Rosa Thiago “A fraude do 166”[5]  e “Anatomia de uma fraude à Constituição”[6], de Adriano Benayon e Pedro Antônio Dourado de Rezende. É graças a essa omissão que cerca de 40 a 50 por cento do Orçamento Público Federal Executado anualmente são destinados para pagamento de juros e “amortizações” da dívida pública sem contrapartida em bens e serviços para a população, uma dívida ilegítima, pois quem a paga não recebe nada em troca, a não ser o dever de pagá-la; uma dívida que quanto mais se paga mais se deve.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

A saída para o Brasil é o enfrentamento do Sistema da Dívida

Sexta, 21 de julho de 2023
Da Auditoria Cidadã da Dívida (ACD)

Nesse corte a Coordenadora Nacional da ACD, Maria Lúcia Fattorelli, fala sobre a necessidade de se fazer a auditoria da dívida pública com participação da sociedade e de enfrentar o Sistema da Dívida que está por trás do desmonte do Estado, teto de gastos sociais que permanece com o arcabouço fiscal, privatizações, contrarreformas e do cenário de escassez que foi construído no Brasil e permanece até os dias atuais apesar das imensas riquezas do país.

segunda-feira, 10 de abril de 2023

É hoje, (10/4, segunda-feira) a Live da Auditoria Cidadã da Dívida sobre 'Os impacto da nova regra fiscal sobre os servidores públicos'. Início será às 19h

Segunda, 10 de abril de 2023

Com a presença de Moacir Lopes, Secretário de Administração e Finanças da FENASPS (Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social) e David Lobão, coordenador geral do SINASEFE (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Técnica e Tecnológica), o debate desta semana na live da Auditoria Cidadã da Dívida (ACD) é o impacto que o novo arcabouço fiscal apresentado pelo governo terá sobre os servidores públicos. A apresentação é da coordenadora nacional da ACD, Maria Lucia Fattorelli.

Esperamos vocês! É ao vivo no Facebook e em nosso canal no Youtube.

terça-feira, 21 de abril de 2020

PEC 10 acoberta lavagem de trilhões em papéis podres acumulados há 15 anos nos bancos e você vai pagar a conta

Terça, 21 de abril de 2020
Por

Maria Lucia Fattorelli, Coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida
  • em 
Se o Banco Central de fato estivesse preocupado em socorrer a economia, viabilizar a sobrevivência das empresas e manter empregos, deveria colocar em prática as suas atribuições de autoridade monetária do país: emitir e injetar moeda na economia, e exigir que os bancos criem linhas de crédito a juro zero e prazo de carência enquanto durar a pandemia.

Assim deveria agir uma autoridade monetária séria, dando total transparência das operações e controlando a atuação das instituições financeiras para garantir o cumprimento dos objetivos do programa.

Em vez de isso, foi criada a PEC 10/2020, que rebaixa o Banco Central a mero agente independente do mercado de balcão, desvirtuando completamente as atribuições daquela autoridade monetária.

O Banco Central será uma das pontas do desregulado mercado de balcão, adquirindo derivativos sem lastro e debêntures, sem limite de valor, sem identificar os beneficiários, sem obedecer aos “Procedimentos Mínimos” recomendados pela Anbima[i], sem a possibilidade de investigação efetiva, sem limitar o prazo dos papéis[ii]sem a exigência de contrapartida[iii] alguma ao país, e mais: pagando tudo isso com títulos da dívida pública, cujo peso recairá sobre o povo brasileiro!

O valor desse negócio bizarro será de R$972,9 bilhões[iv] , como informado pelo presidente do Banco Central aos senadores em 09/04/2020, demonstrando que já naquela data ele tinha conhecimento preciso do conteúdo do pacote de créditos privados.

O valor informado pelo presidente do BC ao Senado coincide com o valor divulgado em matéria de capa do Estadão dia 11/11/2019, que cita levantamento feito pela IVIX Value Creation[v] e revela que a “carteira podre” dos bancos chegava ao valor de quase R$ 1 Trilhão, sem considerar a correção monetária! Se computada essa correção, chegaremos a vários trilhões, pois esses ativos privados vêm sendo acumulados nos bancos há 15 anos, segundo o levantamento!

A autora desse revelador levantamento, IVIX Value Creation participou[vi] do grande evento do mercado financeiro Global NPL em Londres[vii], dedicado à busca de oportunidades de negócios em tempos de crise com os denominados Non-Performing Loan (NPL): termo utilizado para empréstimos bancários realizados que não tenham sido devidamente pagos (nem o valor principal, tampouco os juros) ao longo dos últimos 90 dias, classificados como default ou próximos a default, isto é, calote! NPL é sinônimo de crédito podre.

sábado, 12 de janeiro de 2019

O ‘DÉFICIT’ DA PREVIDÊNCIA É FAKE

Sábado, 12 de janeiro de 2019
Por
Maria Lúcia Fattorelli, Coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida

Governo transformou contribuições em imposto para tirar verba da Seguridade.


Desde que a PEC 287 foi apresentada ao Congresso Nacional em 2016, todo santo dia os jornais aterrorizam a população em relação à necessidade de aprovar tal contrarreforma, como se os poucos direitos da classe trabalhadora brasileira tivessem alguma relação com o rombo das contas públicas em nosso país.

Na realidade, o rombo das contas públicas decorre dos elevadíssimos gastos financeiros sigilosos, pois sequer sabemos o nome de quem recebe os juros mais elevados do mundo sobre a opaca dívida pública que nunca foi auditada; ou quais bancos receberam quase meio trilhão de reais (de 2014 a 2017) para remunerar diariamente e ilegalmente a sua sobra de caixa; ou quem recebeu os fabulosos ganhos com contrato de swap que nem cambial é, segundo brilhante representação feita por auditor do TCU (TC-012-015-2003-0), entre outros mecanismos que geram dívida pública enquanto os recursos vazam para o setor financeiro.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

CNBB lança cartilha explicativa sobre a dívida pública brasileira

Quarta, 27 de junho de 2018
O sistema da dívida pública brasileira consome anualmente cerca de 40% do orçamento público federal apenas para pagamento de juros e amortizações. Em contraposição ao orçamento da saúde e educação que contam com cerca de 4% do orçamento cada uma.


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Da CNBB

Comissão do Ano do Laicato propõe cartilha sobre a dívida pública do Brasil

A Comissão Especial para o Ano do Laicato lançou, nesta terça-feira, 26 de junho, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) uma publicação – com círculos bíblicos e textos de estudo intitulada: “Auditoria da Dívida Pública: vamos fazer? – Brasil: realidade de abundância e cenário de escassez”, elaborada em parceria com o movimento Auditoria Cidadã da Dívida Pública.
Dom Leonardo Steiner saúda os presentes.
Foto: Assessoria de Imprensa CNBB

O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, defendeu que este é um debate que os cristãos precisam disseminar para a sociedade. “Dentro do Ano do Laicato, esta cartilha quer ser um gesto muito concreto de nossa presença na sociedade realizando o debate da dívida pública”, disse.
A coordenadora do Conselho Político de Auditoria da Dívida Pública, Maria Lúcia Fattorelli, uma das autoras da cartilha, presente no lançamento, explicou como está estruturada a publicação e como se formou o sistema da dívida pública brasileira que consome anualmente cerca de 40% do orçamento público federal apenas para pagamento de juros e amortizações. Em contraposição ao orçamento da saúde e educação que contam com cerca de 4% do orçamento cada uma.
Segundo Maria Lúcia, este sistema é perverso em razão de tirar os recursos das áreas sociais para assegurar os lucros do sistema financeiro. Em 2015, por exemplo, os bancos no Brasil lucraram 20% enquanto o Produto Interno Bruto teve queda de 3,8%. O sistema da dívida pública, na avaliação da especialista, transfere as riquezas do setor público para o setor privado, o que explica a grande contradição de o Brasil ser a 9ª economia do mundo mas ostentar os piores índices de distribuição de renda e de desenvolvimento humano.
“Mobilizar a sociedade brasileira para realização da Auditoria da Dívida Pública é um dos legados do Ano Nacional do Laicato”, afirma o bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato na introdução da cartilha. O Ano Nacional do Laicato foi lançado pela CNBB em novembro de 2017 e visa despertar os católicos, cristãos leigos e leigas, para uma ação concreta de cidadania que possa transformar a realidade brasileira, como gesto de caridade cristã, vivenciando a “Igreja em saída” que o Papa Francisco anunciou em sua Exortação Apostólica “Alegria do Evangelho”, ainda em 2013.
Esse Ano especial foi decisão da 54ª Assembleia Geral da CNBB, realizada pelos bispos de todo o Brasil em abril de 2016, em Aparecida (SP), registrada no Documento 105 – “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade: sal da terra e luz do mundo (Mt 5, 13-14)”.
Círculos bíblicos – Segundo dom Severino o subsídio está organizado em cinco círculos bíblicos, cinco textos de estudo e cantos se destina à capacitação de cristãos leigos e leigas dos grupos, pastorais, movimentos, equipes e serviços das comunidades e paróquias católicas, bem como de outras igrejas cristãs e pessoas de boa vontade para que durante o mês de agosto e setembro possam “multiplicar esse saber com os estudantes [do ensino médio], passando de sala em sala, para que eles criem juntamente com suas mães e pais e a comunidade, nas escolas públicas e particulares, Comitês Populares pela Auditoria da Dívida Pública Brasileira.

A previsão constitucional para realização da Auditoria está no artigo 26º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal de 1988, transcrito abaixo: “Art. 26. No prazo de um ano a contar da promulgação da Constituição, o Congresso Nacional promoverá, através de Comissão mista, exame analítico e pericial dos atos e fatos geradores do endividamento (…) brasileiro.”
Luiz Henrique, representante do Conselho Nacional do Laicato, afirmou que o Ano do Laicato não pode terminar na Festa de Cristo Rei, em novembro. Para ele, o debate proposto, dependendo da capacidade de mobilização, pode ser um importante legado que aponta para um debate sobre as raízes da injustiça social no Brasil.

Os interessados em adquirir a cartilha podem acessar o site das edições da CNBB: www.edicoescnbb.com.br
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Veja mais aqui

sábado, 28 de abril de 2018

Estatísticas oficiais omitem grande parte da dívida pública; dados foram reproduzidos pela grande imprensa, sem qualquer questionamento

Sábado, 28 de abril de 2018
Da Auditoria Cidadã da Dívida
Texto de 27 de abril de 2018

Agora há pouco o Tesouro Nacional divulgou os números da dívida pública em março/2018, dados estes reproduzidos pela grande imprensa, sem questionamento.
Segundo o governo, a dívida pública federal chegou a R$ 3,636 trilhões, porém, este dado não inclui, por exemplo, os títulos da dívida em poder do Banco Central (BC), que chegaram a R$ 1,7 TRILHÃO em fevereiro, segundo o último dado do BC. O governo alega que tal dívida não deveria ser contabilizada, pois seria uma dívida do Tesouro com o BC (dois entes do próprio governo), porém, a maior parte destes títulos é entregue aos bancos por meio das “operações compromissadas”, que representam dívida do BC com os investidores privados. Tais operações implicaram em um custo em juros de quase meio trilhão de reais de 2014 a 2017.
Os dados oficiais também omitem esta parcela da dívida (de mais de R$ 1 TRILHÃO) quando divulgam que os bancos teriam apenas R$ 785 bilhões (22,39%) da dívida interna federal, dado este completamente distorcido, que se presta a tentar legitimar a dívida, tentando dizer que ela beneficiaria principalmente a classe média, por meio de fundos de investimento e fundos de pensão. Para ver maiores detalhes sobre estas distorções dos dados oficiais, confira o artigo Mentiras e Verdades sobre a Dívida Pública – Parte 3.
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Ou se quiser, leia adiante.
20 de julho de 2017
MENTIRAS E VERDADES SOBRE A DÍVIDA PÚBLICA – PARTE 3


Rodrigo Avila
Economista da Auditoria Cidadã da Dívida

Texto atualizado em abril/2018 
O gráfico que retrata o Orçamento Geral da União elaborado pela Auditoria Cidadã da Dívida (em formato de pizza”) tem recebido críticas de pessoas ligadas ao mercado financeiro (de forma explícita ou não) e também por outras pessoas que acabam repetindo tais críticas.
Cabe esclarecer, inicialmente, que referido gráfico reproduz dados oficiais do SIAFI:
Orçamento Geral da União – 2016 – Executado (pago), por Função – Total = R$ 2,572 TRILHÕES
Elaboração: Auditoria Cidadã da Dívida.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

A dívida e a mentira do déficit da Previdência, segundo Maria Lúcia Fattorelli

Sexta, 12 de janeiro de 2018
Do Controvérsia
A crise brasileira, a dívida pública e o déficit da previdência
JOÃO PAULO CALDEIRA – Maria Lúcia Fattorelli: “O governo fabrica o déficit ao considerar apenas a arrecadação do INSS e comparar com todo o gasto da Previdência”.
Em palestra no Clube de Engenharia, Maria Lúcia Fattorelli, fundadora e coordenadora nacional do movimento Auditoria Cidadã da Dívida, desenhou o Brasil da abundância, que o brasileiro não vê na TV. E, em paralelo, o Brasil da crise e da escassez, do qual se tem notícias praticamente todos os dias: um país que, segundo sua avaliação, sofre com os reflexos de uma política que historicamente beneficia o sistema financeiro nacional e internacional. Ao tratar no dia 7 de abril do tema Dívida pública: a mentira do déficit da previdência, Fattorelli fez ecoar um forte alerta sobre o quadro atual da política nacional. Defendeu, com fatos e números, investimentos urgentes na indústria, na geração de emprego, na educação e na saúde, e a necessária auditoria no sistema da dívida pública.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

segunda-feira, 10 de abril de 2017

TV Câmara debate reforma da previdência nesta terça (11/4)

Segunda, 10 de abril de 2017


A coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli é uma das convidadas do programa Expressão Nacional da TV Câmara.

Diante dos inúmeros retrocessos impostos pela PEC 287, e das divergentes informações divulgadas pelo governo, o programa quer debater a Reforma da Previdência e seus pontos mais polêmicos.

Além de Fattorelli, foram convidados o presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, deputado Carlos Marun (MS); o membro da Comissão Especial da Reforma da Previdência, deputado Pepe Vargas (RS) e o assessor especial do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima.

O programa será ao vivo e os convidados poderão participar telefone 0800 619619, e-mail expressaonacional@camara.leg.br, whatsapp (61) 99620-2573 e twitter @xnacional.

Programação:

Terça-feira, 21h00 (ao vivo); amanhã, 11/04/2017

Quarta-feira, 21h30;

Sexta-feira, 19h.

Domingo, 19h.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Sobra de caixa dos bancos terá remuneração extra

Segunda, 2 de janeiro de 2016
Da Auditoria Cidadã da Dívida
Por Maria Lucia Fattorelli
O Brasil é o país onde os lucros auferidos por bancos é o maior do mundo!

Estatísticas do próprio Banco Central demonstram que em 2015, apesar da desindustrialização, da queda no comércio, do desemprego recorde e da retração do PIB em quase 4% o LUCRO DOS BANCOS foi 20% superior ao de 2014, e teria sido 300% maior não fossem as exageradas provisões que atingiram R$ 183,7 bilhões, e reduzem seus lucros tributáveis.

Clique na imagem para ampliá-la.
Fonte: http://www4.bcb.gov.br/top50/port/top50.asp

domingo, 20 de novembro de 2016

Economista Maria Lúcia Fattorelli avalia o tamanho da dívida pública brasileira; O que é despesa real e o que é fruto da ciranda financeira do Brasil?

Sábado, 20 de novembro de 2016
Da TV Senado
O que é despesa real e o que é fruto da ciranda financeira do Brasil, um dos campeões mundiais de juros? A entrevistada é a economista e auditora fiscal Maria Lúcia Fattorelli, coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida.

Vejas os dois vídeos:

Economista avalia o tamanho da dívida pública brasileira - Bloco 1

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Economista avalia o tamanho da dívida pública brasileira - Bloco 2

domingo, 23 de outubro de 2016

Você está sendo roubado pela PEC 241 (PEC 55 do Senado)

Domingo, 23 de outubro de 2016
grafico-pizza
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Você está sendo roubado pela PEC 241

Por Maria Lucia Fattorelli
O governo e setores da grande mídia estão instalando um clima de terrorismo no país e fazendo uma tremenda lavagem cerebral na população, afirmando que se a PEC 241 não for aprovada o Brasil “quebra”, usando ainda o óbvio discurso de que é necessário controlar gastos. Óbvio! Afinal, quem seria contra controlar gastos?


As questões que não enfrentam são: O que está “quebrando” o Brasil? Que gastos estão de fato precisando ser controlados? O que a PEC 241 pretende fazer? O que está por trás dessa PEC 241? Por que não são enfrentadas as amarras que impedem que o Brasil, o país da abundância, garanta vida digna para todas as pessoas? É disso que vamos tratar nesse breve artigo.


O que está “quebrando” o Brasil?

O Brasil tem sido violentamente roubado pelo Sistema da Dívida.


Todos os anos, centenas de bilhões são subtraídos do orçamento federal para o inconstitucional pagamento de grande parte dos juros nominais – os mais elevados do mundo – e sequer sabemos quem são os credores, pois essa informação é sigilosa.


Mais algumas centenas de bilhões de reais vazam do orçamento para remunerar a sobra de caixa dos bancos, nas questionáveis operações denominadas “compromissadas” que já superam R$ 1 trilhão. Também não são revelados os beneficiários dessa despesa estimada em quase R$ 200 bilhões em 2015.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Dívida Pública, Previdência Social e os impactos para os trabalhadores

Quinta, 30 de junho de 2016
Da Auditoria Cidadã da Dívida
Com o governo de olho nos recursos destinados à Previdência Social, o tema está na pauta de debate também das principais entidades de classe. Na última terça-feira (28), a Confederação Nacional dos Profissionais Liberais (CNPL) organizou um seminário, que faz parte do programa de formação da entidade.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Fattorelli propõe revisão do modelo de exploração do nióbio

Segunda, 20 de junho de 2016
Da Auditoria Cidadã da Dívida
O Centro Comunitário da Universidade de Brasília ficou repleto de professores e estudantes durante a palestra da coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli. O evento foi parte do “II Encontro Nacional de Educação – Por um projeto Classista e democrático de Educação”.

Fattorelli falou sobre a origem da dívida tanto da União quanto dos estados, que hoje se encontram numa situação de penúria para custear seus serviços básicos.

“A dívida pública é um crime, pois ela impede que se destinem recursos para a saúde, educação, segurança pública. Isso tem matado as pessoas nas filas dos hospitais e comprometido gerações há anos com a falta de investimentos em educação”, afirmou.
Ela criticou a conivência do Estado com aqueles que exploram nossas riquezas, ao contar a história do nióbio, um mineral estratégico, super valorizado, mas que está indo embora do Brasil sem que o país receba quase nada por isso. “O Canadá possui 2% do nióbio do mundo e vende por quilo. Nós possuímos 98% das reservas mundiais e vendemos a R$ 2 a tonelada. Vão esgotar nossas reservas, como fizeram em alguns países da África, e deixar apenas os prejuízos dessa exploração”.