Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quinta-feira, 4 de maio de 2017

Asfixia: Nova fase da Lava Jato tem como foco três ex-gerentes da Petrobras

Quinta, 4 de maio de 2017
Da Agência Brasil
A Polícia Federal, a pedido da força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR), cumpre hoje (4) mandados de prisão temporária, buscas e apreensão e condução coercitiva em nova fase da Operação da Lava Jato.

A ação tem como foco principal três ex-gerentes da área de Gás e Energia da Petrobras, suspeitos de receberem mais de R$ 100 milhões em propinas de empreiteiras que eram contratadas pela estatal, além de operadores financeiros que utilizaram empresas de fachada para intermediar propina.

São investigados os crimes de fraude à licitação, corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, em mais de uma dezena de licitações de grande porte da Petrobras, que foram fraudadas pelo grupo criminoso.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Operação Abismo: PF cumpre mandados da 31ª fase Lava Jato em SP, RJ e Distrito Federal

Segunda, 4 de julho de 2016
Operação Abismo é realizada desde a madrugada desta segunda-feira 
Dos 35 mandados expedidos, 4 são de prisão temporária e 5 de preventiva
Por Adriana Justi - Do G1 PR / Blog do Sombra
Policiais federais estão nas ruas desde a madrugada desta segunda-feira (4) para cumprir mandados referentes à 31ª fase da Operação Lava Jato em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Foram expedidos 35 mandados judiciais, sendo quatro de prisão temporária, um de preventiva, 23 de busca e apreensão, além de sete conduções coercitivas, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento.
 
A ação foi batizada pela PF de "Abismo" e investiga crimes como organização criminosa, cartel, fraudes licitatórias, corrupção e lavagem de dinheiro oriundo de contratos da Petrobras, em especial do contrato celebrado pelo Consórcio Novo Cenpes para a construção do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), no RJ. O esquema investigado no Cenpes envolve R$ 39 milhões em pagamentos de propina para a diretoria de Serviços da Petrobras e para o PT.
 
Paulo Adalberto Alves Ferreira, ex-tesoureiro do PT, é alvo do mandado de prisão preventiva, mas ele já estava preso pela Operação Custo Brasil desde o dia 24 de junho. A PF também cumpriu um mandado de busca e apreensão contra Ferreira, em Brasília.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Nova fase da Lava Jato (a 29ª) investiga o ex-assessor do PP João Cláudio Genu; outras pessoas também são alvos da operação

Segunda, 23 de maio de 2016
Da Agência Brasil
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (23) a 29ª fase da Lava Jato, Operação Repescagem, que cumpre seis mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e dois mandados de prisão temporária nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e Recife. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba em investigação de crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa envolvendo verbas desviadas da Petrobras.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Lava Jato ouve Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e familiares nesta sexta-feira

Sexta, 13 de maio de 2016
Michèlle Canes – Repórter da Agência Brasil
O juiz Federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, ouve na tarde desta sexta-feira (13), ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, as duas filhas dele, Ariana Azevedo Costa Bachmann e Shanni Azevedo Costa  Bachmann, além dos genros dele Humberto Sampaio de Mesquita e Marcio Lewkowicz. Os interrogatórios serão feitos, em Curitiba.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Schahin confirma a Moro propina de R$ 2,5 milhões a diretores da Petrobras

Quarta, 20 de abril de 2016
Ivan Richard e Marcelo Brandão - Repórteres da Agência Brasil
Um dos sócios do grupo Schahin, o executivo Milton Schahin, disse hoje (20) em depoimento ao juiz Sérgio Moro, na 13ª Vara Federal, em Curitiba, que pagou US$ 2,5 milhões em propina a diretores da Petrobras pelo contrato de operação e compra do navio-sonda Vitória 10.000. O executivo afirmou ainda que o empréstimo de R$ 12 milhões tomado pelo pecuarista José Carlos Bumlai ao Banco Schain foi quitado como parte das negociações do grupo com a estatal.

sábado, 16 de abril de 2016

Operação Lava Jato: Brasil repatria US$ 54 milhões de Julio Faerman obtidos por irregularidades entre a SBM e a Petrobras

Sábado, 16 de abril de 2016
Do MPF
Cooperação internacional envolveu Brasil, Suíça e Holanda
Brasil repatria US$ 54 milhões de Julio Faerman obtidos por irregularidades entre a SBM e a Petrobras
Os recursos obtidos ilegalmente por Julio Faerman, a partir de ilícitos em contratos de empresas do grupo da SBM Offshore com a Petrobras, foram repatriados ao Brasil neste mês. Faerman era o principal agente de vendas da SBM, companhia holandesa, e fechou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) , no qual se comprometeu a devolver US$ 54 milhões de dólares depositados em bancos suíços. As investigações envolveram Brasil, Suíça e Holanda.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Operação Lava Jato: TRF mantém prisão preventiva de Renato Duque

Quarta, 13 de abril de 2016
Do MPF
MPF se manifestou contrário ao habeas corpus da defesa do réu
PRR2: decisão mantém prisão preventiva de Renato Duque
Por dois votos a um, a Primeira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) manteve nessa terça-feira, 12 de abril, a prisão preventiva do ex-diretor de serviços da Petrobrás Renato Duque. A decisão seguiu parecer da Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2), que defendeu a medida como forma de garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal.

A PRR2 rechaçou a tese apresentada no habeas corpus de que a liberdade de Duque não ofereceria risco, uma vez que ele está afastado desde 2012 da Petrobrás. No parecer, a procuradora regional da República Neide Cardoso sustentou que há fortes indícios do delito cometido e que, em função dos contatos políticos do réu e dos recursos financeiros à sua disposição, há probabilidade de que ele se furte à aplicação da lei penal. 

quinta-feira, 31 de março de 2016

VEJA revela: Gerente da Petrobras conta que mandou avisar Dilma da compra superfaturada de Pasadena

Quinta, 31 de março de 2016
Da Revista Veja /// Blog do Sombra

"Projeto secreto"

Por Hugo Marques
De 2003 a 2005, Otávio Pessoa Cintra ocupou o cargo de gerente da Petrobras América, no Texas, EUA. Ali, ele teve contato com o escândalo que está na origem de tudo e garante que avisou seus superiores na ocasião. "Tomei conhecimento em 2014 que Dilma sabia de tudo". ...
 
Sua identidade nunca foi revelada, mas ele está no melhor lado da Lava Jato. Como informante, ajudou a Polícia Federal a dar os primeiros passos para desvendar o esquema de corrupção na Petrobras. Seu nome é Otávio Pessoa Cintra. Ele é engenheiro, tem 55 anos e é funcionário da estatal há 30 anos. De 2003 a 2005, Cintra ocupou o cargo de gerente da Petrobras América, braço da estatal no exterior, com sede em Houston, no Texas, Estados Unidos. Ali, ele teve contato com o escândalo que está na origem de tudo: a compra, altamente superfaturada, da refinaria de Pasadena, também em Houston. Em entrevista a VEJA, Cintra garante: "Pasadena era um projeto secreto". A história de Cintra mostra como um funcionário da estatal teve acesso a informações comprometedoras e tentou, sem sucesso, alertar seus superiores para o que estava acontecendo. Ele conta que mandou recado para a então ministra Dilma Rousseff na época. E soube, há dois anos, que seu recado chegou à destinatária. "Tomei conhecimento em 2014 que Dilma sabia de tudo."

domingo, 24 de janeiro de 2016

Roberto Gurgel: "Ninguém está fora do alcance da Justiça"

Domingo, 24 de janeiro de 2016 
Fonte: Por Ana Dubeux, Ana Maria Campos, Helena Mader e Leonardo Cavalcanti - Correio Braziliense e Blog do Sombra
Roberto Monteiro Gurgel Santos, 61 anos, tornou-se um rosto gravado na memória dos brasileiros naquela tarde do início de agosto de 2012, depois de mais de cinco horas de sustentação oral contra 36 réus do processo do mensalão. Ali, no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), ele se transformou em herói e vilão ao mesmo tempo, a depender das cores partidárias das torcidas que o elogiavam ou o criticavam. As acusações ao longo do julgamento, entretanto, apenas reforçaram o caráter estritamente técnico do trabalho de Gurgel, confirmado a cada dia em outro processo ainda em curso, o petrolão.
As comparações entre o mensalão e o petrolão são inevitáveis, afinal o ataque aos cofres públicos se repetiu, e mesmo alguns personagens expostos durante o escândalo iniciado nos Correios acabaram no banco dos réus — e já atrás das grades — por assaltarem a Petrobras. “O mensalão era apenas a ponta do iceberg”, afirmou Gurgel, na tarde da última quarta-feira em entrevista exclusiva ao Correio. “O enfrentamento entre Justiça e impunidade teve um momento marcante no mensalão e se desdobra, em momento também importante, em volumes exponenciais em termos de recursos da Lava-Jato.”

sábado, 16 de janeiro de 2016

A entrevista de Kakay na BBC Brasil, o manifesto contra a Lava Jatos e a atração de Buñuel por cobras e ratos domesticados

Sábado, 16 de janeiro de 2016
Do Blog Bahia em Pauta

Kakay: lingua solta para atacar Lava Jato



…Buñuel: o domesticador de ratos e cobras

Kakay e o Manifesto: Vaidade e insulto contra a Lava Jato


Vitor Hugo Soares
Luis Buñuel, o cineasta dos absurdos mais impensáveis, faz um registro emblemático que me parece sob medida para ilustrar esta semana da entrevista surreal, à BBC Brasil, do advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, na terça-feira. Seguida, ontem (15), do Manifesto, assinado pelo criminalista e mais de 100 colegas, publicado nos espaços mais nobres e mais caros dos principais jornais do País, sob o título “Carta Aberta” em repúdio aos “abusos na Operação Lava Jato”.
Clique aqui e leia a íntegra do excelente artigo de Vitor Hugo, publicado originalmente hoje (16/1) no Blog Bahia em Pauta.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

As provas da Suíça

Terça, 24 de novembro de 2015
[artigo escrito com Deltan Dallagnol e publicado no JOTA em 16/11/2015]

Alguns comentaristas mal informados e consultores jurídicos mal intencionados têm tentado desqualificar os procedimentos de cooperação internacional adotados pelo Ministério Público Federal (MPF) no caso Lava Jato.
Um ponto em que se batem os tais “especialistas” liga-se ao recebimento de informações da Suíça em novembro de 2014, no curso de um pedido de cooperação internacional enviado àquele país europeu, para obtenção de dados bancários do réu colaborador Paulo Roberto Costa.
A verdade é que todos os procedimentos para obtenção transnacional de provas adotados no curso da investigação foram legais e legítimos, tendo obedecido às regras da Constituição, das leis, dos tratados e das melhores práticas internacionais. O Ministério Público brasileiro vem atuando há quase duas décadas em investigações transnacionais, em casos importantes como Anaconda, Banestado, Cacciola, Maluf e Pizzolato, com êxitos incontestáveis. Esse cuidado tem-se repetido na operação Lava Jato, que até agora expediu em torno de 80 pedidos de assistência internacional para 28 países e territórios.

Polícia Federal prende pecuarista José Carlos Bumlai, amigão de Lula, na 21ª fase da Lava Jato

Terça, 24 de novembro de 2015
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) prendeu hoje (24), em Brasília, o empresário e pecuarista José Carlos Bumlai, na Operação Passe Livre, 21ª fase da Operação Lava Jato. Ele está sendo levado para a Superintendência da PF, em Curitiba, onde ficará preso preventivamente. Bumlai iria depor hoje, às 14h30, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES, na Câmara dos Deputados, que investiga operações envolvendo o banco estatal.

A Operação Passe Livre investiga indícios de fraude em licitação na contratação de navio sonda pela Petrobras. Estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e seis mandados de condução coercitiva em São Paulo (SP), Lins (SP), Piracicaba (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Dourados (MS) e Brasília (DF).

Segundo a PF, “complexas medidas de engenharia financeira foram utilizadas pelos investigados com o objetivo de ocultar a real destinação dos valores indevidos pagos a agentes públicos e diretores da estatal”.

Participam da operação, 140 policiais federais e 23 auditores fiscais. Os investigados nesta fase responderão pela prática dos crimes de fraudes a licitação, falsidade ideológica, falsificação de documentos, corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

20ª fase da Lava Jato: Novos mandados são executados contra funcionários da Petrobras

Segunda, 16 de novembro de 2015
Do MPF
A pedido do MPF e da PF, a 13ª Vara de Curitiba determinou buscas, conduções coercitivas e prisão temporária para apurar crimes de funcionários da Petrobras, como corrupção e lavagem, na aquisição de Pasadena e na contratação de navios-sonda
Foram cumpridos hoje, 16 de novembro, mandados de busca e apreensão, de condução coercitiva e de prisão temporária, para apurar crimes de corrupção e lavagem cometidos por funcionários e ex-funcionários da Petrobras. A operação foi batizada de "Corrosão" pela Polícia Federal (PF).
São investigados Luis Carlos Moreira da Silva, Rafael Mauro Comino, Cezar de Souza Tavares, Aurélio Telles, Agosthilde Monaco e Carlos Roberto Barbosa, por haver provas de terem recebido propinas na compra da Refinaria de Pasadena, localizada no Texas, Estados Unidos. Há também evidências que indicam que Luis Carlos Moreira da Silva, Rafael Mauro Comino e Cezar de Souza Tavares corromperam-se para que a contratação dos navios-sonda Vitória 10.000 e Petrobras 10.000 fosse concretizada. Glauco Colepicolo Legatti é investigado por ter recebido propina em contratos da Petrobras para a construção da Refinaria Abreu e Lima. Por fim, há evidências de que Roberto Gonçalves corrompeu-se na diretoria de serviços e na Sete Brasil.

Corrosão: PF desencadeia 20ª fase da Operação Lava Jato no Rio e na Bahia

Segunda, 16 de novembro de 2015
Do Jornal do Brasil
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (16/11)  a 20ª etapa das Lava Jato no Rio de Janeiro e na Bahia. A nova etapa tem como alvo ex-funcionários da Petrobras investigados pelo recebimento indevido de valores por parte de representantes de  empresas contratantes da estatal, em contratos relacionados com as refinarias Abreu e Lima e Pasadena.
A 20ª etapa cumprirá 11 mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária, cinco de condução coercitiva nas cidades do Rio (RJ), Rio Bonito (RJ), Petrópolis (RJ), Niterói (RJ) e Salvador (BA). 
Em um segundo procedimento estão sendo cumpridas medidas em investigação que apura a atuação de novo operador financeiro identificado como facilitador na movimentação de recursos indevidos pagos a integrantes da Diretoria de Abastecimento da Petrobras.
A atual fase foi batizada de Operação Corrosão. Os crimes investigados são corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro dentre outros crimes em apuração.
Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba ainda nesta segunda-feira.

sábado, 7 de novembro de 2015

Empreiteiras do petrolão doaram R$ 17 mi a instituto e empresa de Lula

Sábado, 7 de novembro de 2015

Dinheiro repassado pelas empresas cujas cúpulas foram presas na Operação Lava Jato caiu nas contas do instituto do petista. Odebrecht doou R$ 975 mil para instituto de FHC

Da Revista Veja
Por: Laryssa Borges, de Brasília

Uma bomba de fabricação caseira foi lançada na sede do Instituto Lula, no Ipiranga, Zona Sul de São Paulo, na madrugada desta sexta-feira (31)
Sede do Instituto Lula, no Ipiranga, Zona Sul de São Paulo (Marcos Bezerra/Estadão Conteúdo)
O grupo das maiores empreiteiras do Brasil repassou 17.233.278,62 milhões de reais para a empresa LILS Palestras e ao instituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apontam documentos apreendidos pelos investigadores da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Oficialmente, os recursos foram entregues para o pagamento de palestras do petista entre os anos de 2011 a 2014.

Entre os repasses às empresas ligadas a Lula, o maior é o da construtora Camargo Corrêa - 4.527.999,30 milhões de reais - seguido pela gigante Odebrecht, com transferências de 3.973.237,90 milhões de reais entre 2013 e 2014. No caso da Odebrecht, as parcelas variam de 359 000 reais até 1 milhão de reais e não estão computados nesses cálculos companhias ligadas ao grupo Odebrecht, como a Braskem.

Além das duas, a OAS repassou 3.572.178,52 milhões de reais, a Andrade Gutierrez outros 3.607.347,00 milhões de reais, a UTC, 357.621,12 reais e a Queiroz Galvão mais 1.194.894,78 de reais.
O trabalho da Operação Lava Jato indica que o Grupo Odebrecht monopolizou 16,6% dos contratos investigados no petrolão - ou 35,59 bilhões de reais - seguido, em volume de contratos, pelo Grupo Techint (10,2%), pela Queiroz Galvão (9,6%) e pelo Grupo Camargo Correa (9,2%).

O Instituto Lula disse, em nota, que a entidade e a LILS condenam o vazamento das informações e que "jamais receberam contribuições ou pagamentos ilícitos de quem quer que seja".

FHC - A Polícia Federal também mapeou na contabilidade da construtora Norberto Odebrecht registros de pagamentos Instituto Fernando Henrique Cardoso. Foram pagos 975.000 reais entre dezembro de 2011 e dezembro de 2012, em parcelas que variam de 75.000 reais a 150.000 reais.

Em outubro de 2014, um e-mail retrata as negociações entre o instituto e a Braskem sobre as maneiras de fazer a doação: "A elaboração de um contrato, porém não podemos citar que a prestação de serviço será uma palestra do presidente" ou por meio de "uma doação direta".

A entidade informou que os repasses foram doados para um fundo de manutenção do instituto e estão registrados nos livros contábeis. O iFHC tem as contas supervisionadas pelo Ministério Público do Estado de São Paulo.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Lava-Jato: Sérgio Moro condena executivos ligados à Mendes Junior

Terça, 3 de novembro de 2015
Paulo Roberto Costa também foi condenado por corrupção passiva

Deu no Jornal do Brasil
O juiz Sérgio Moro condenou nesta terça-feira (3) executivos e ex-executivos da empreiteira Mendes Junior, investigada na Operação Lava Jato por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Também foram condenados o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e representantes de empresas que foram usadas para lavagem de dinheiro.
Veja os nomes:
- Sérgio Cunha Mendes – vice-presidente – corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
- Rogério Cunha de Oliveira – diretor da área de óleo e gás – corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa
- Alberto Elísio Vilaça Gomes –  executivo  – corrupção ativa e associação criminosa
- Paulo Roberto Costa – ex-diretor de Abastecimento da Petrobras – corrupção passiva
- Carlos Alberto Pereira da Costa – representante formal da GFD Investimentos – lavagem de dinheiro.
- Enivaldo Quadrado – ex-dono da corretora Bônus Banval – lavagem de dinheiro
- João Procópio de Almeida Prado – operador – lavagem de dinheiro
- Antonio Carlos Brasil Fioravante Pieruccini – lavagem de dinheiro.
Ângelo Alves Mendes e José Humberto Cruvinel Resende foram absolvidos por todos os crimes denunciados. Mário Lúcio de Oliveira foi absolvido por falta de provas.
As penas de Sergio Cunha Mendes chegam a 19 anos e 4 meses de reclusão. Já as de Rogério Cunha Pereira somam 17 anos e 4 meses reclusão. Para Alberto Elísio Vilaça Gomes, o juiz estipulou penas de 10 anos de reclusão. No caso de Carlos Alberto Pereira da Costa, o juiz solicita que o advogado que o representa procure o MPF para formalizar o acordo de colaboração e, assim, adequar os benefícios considerando todos os processos em trâmite.
As penas somadas de Enivaldo Quadrado chegam a 7 anos e 6 meses de reclusão, com regime semiaberto para o  início do cumprimento da pena. Já João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado pagará pena de 2 anos e 6 meses de reclusão devido ao benefício previsto no acordo. 
Antônio Carlos Fioravante Brasil Pieruccinim fez confissão parcial, mas não houve colaboração. A pena para ele, por lavagem de dinheiro é de 3 anos, com regime aberto para o início de cumprimento de pena. Pieruccinim também deverá prestar serviços à comunidade.
Moro também determinou o pagamento de uma indenização no valor de R$ 31.472.238,00 em benefício da Petrobras.

Lava-Jato: Ex-diretor da Petrobras Renato Duque fica calado durante depoimento


Terça, 3 de novembro de 2015
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque permaneceu calado hoje (3), durante depoimento perante a Justiça Federal no Paraná. A audiência é parte de um dos processos que apura suposta participação da Empreiteira Odebrecht no esquema de desvios da Petrobras.
Ex-diretor da Petrobras Renato Duque presta depoimento em CPI na Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Renato Duque optou pelo silêncio por orientação de seus advogados  —Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal no Paraná, o depoimento começou por volta das 9h30. Logo no início, conforme vídeo divulgado no site do órgão, Duque decidiu pelo direito de permanecer em silêncio, alegando que a decisão foi tomada por orientação de seus advogados.
Renato Duque é acusado de participar de esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras, de formação de cartel por empreiteiras e de pagamento de propina a partidos e agentes políticos.
Citado pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, réus no processo, como um dos beneficiários do esquema, ele está preso no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Operação Lava Jato Ex-deputado Pedro Corrêa é condenado a 20 anos de prisão


Quinta, 29 de outubro de 2015
André Richter – Repórter da Agência Brasil
O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, condenou hoje (29) o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) a 20 anos e sete meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Corrêa foi acusado de receber R$ 11,7 milhões em propina oriunda do esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Operação Lava Jato; Sérgio Moro homologa mais uma delação de investigado

Segunda, 26 de outubro de 2015
André Richter – Repórter da Agência Brasil
O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, homologou hoje (26) mais um acordo de delação premiada na Operação Lava Jato. A pedido do Ministério Público Federal (MPF), Moro validou os depoimentos de colaboração de João Antônio Bernardi Filho, preso na 14ª fase da Lava jato, deflagrada em junho. Em troca das declarações, o acusado ganhou o direito de responder às acusações em liberdade.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Deputados federais aprovam o relatório da encenação que foi a CPI da Petrobras

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Quinta, 22 de outubro de 2015
Luciano Nascimento — Repórter da Agência Brasil
Os deputados aprovaram na madrugada desta quinta-feira (22) o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Foram 17 votos a favor, 9 contra e 1 abstenção. O documento foi criticado por deputados da comissão por não ter avançado e solicitado o indiciamento de parlamentares envolvidos no esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato. O relatório lista sugestões de indiciamentos apresentadas pelos quatro sub-relatores do colegiado.

Brasília - O presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta, e o relator Luiz Sérgio, durante reunião para votar o relatório final (Valter Campanato/Agência Brasil)

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O presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta [PMDB], e o relator Luiz Sérgio [PT], durante reunião para votar o relatório final Valter Campanato/Agência Brasil

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O relator, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), rebateu as críticas e defendeu o relatório citando as dificuldades encontrada na condução das investigações. “Durante as investigações pessoas ficaram caladas, a CPI que não teve acesso às delações premiadas e que foram vazadas na mídia”, disse. “Trabalhei [dentro de limites] em um relatório dentro de uma ótica propositiva”, acrescentou.
Para o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), a CPI não quis cortar na própria carne ao não incluir os nomes de políticos investigados. “Colocaram que não temos pernas para acompanhar as investigações da Lava Jato e que não poderíamos ser cobrados por isso. A CPI poderia ter andando mais rápido com os políticos, porque, aqui, os que estão sendo processados têm foro privilegiado, e tínhamos a prerrogativa de convocar deputados, senadores, ministros e ir adiante, e nós não fizemos”, disse.
O texto aprovado descarta ter havido “corrupção institucionalizada” na Petrobras. O relator diz ainda que a empresa foi vítima de um cartel de empresas, além de criticar alguns pontos da investigação da Operação Lava Jato, principalmente na parte que cita ter havido pagamento de propina disfarçado de doações oficiais a partidos políticos.
Entre outros pontos, o relatório do deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) isentou de responsabilidade em irregularidades na Petrobras o ex-presidente Lula, a então presidenta do Conselho de Administração da empresa, ministra Dilma Rousseff, e José Sérgio Gabrielli e Graça Foster, ex-presidentes da Petrobras.
"Por fim, é importante ressaltar um fato tem passado despercebido da população: não há menção dos delatores sobre o envolvimento dos ex-presidentes da Petrobras José Sérgio Gabrielli e Graça Foster ou de ex-conselheiros da estatal, como a presidente Dilma Rousseff. Também não há nos autos da CPI qualquer evidência neste sentido, seja em relação à presidente Dilma ou do ex-presidente Lula."
O relatório pede ainda a revogação do Decreto nº 2.745/98, que regulamenta o Processo Licitatório Simplificado da Petrobras. Segundo o relator, o decreto permite procedimento simplificado de escolha de empresas contratadas pela Petrobras e é uma das causas das irregularidades detectadas na empresa.
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Comentário do Gama Livre: Ridículo o relatório do petista Luiz Sérgio. Ridícula a presidência da CPI. Ridículo o papelão da Câmara dos Deputados. Ridículo, para dizer apenas o mínimo.