Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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sexta-feira, 13 de maio de 2016

Lava Jato ouve Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e familiares nesta sexta-feira

Sexta, 13 de maio de 2016
Michèlle Canes – Repórter da Agência Brasil
O juiz Federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, ouve na tarde desta sexta-feira (13), ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, as duas filhas dele, Ariana Azevedo Costa Bachmann e Shanni Azevedo Costa  Bachmann, além dos genros dele Humberto Sampaio de Mesquita e Marcio Lewkowicz. Os interrogatórios serão feitos, em Curitiba.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A Petrobrás é deles! E certamente estarão soltos em breve…

Segunda, 21 de dezembro de 2015
Reale pede que se compare o mar de lama de Vargas e o atual

Da Tribuna da Internet
Mário Assis Causanilhas
A experiência sempre nos recomenda que olhemos para trás, no retrovisor, de modo a que possamos trafegar melhor para frente. Por isso, é bom reler o artigo publicado a 6 de dezembro de 2014 no Estadão pelo jurista Miguel Reale Jr., que hoje é um dos signatários do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
### A PETROBRÁS É DELES
Miguel Reale Júnior
O petróleo era nosso, agora a Petrobrás é deles. Diante do volume de recursos desviados passou-se a usar a expressão lacerdista mar de lama, adjetivação dada pela UDN aos fatos ocorridos no final do governo Vargas, em 1953-54. Quais foram, há 60 anos, os acontecimentos que geraram expressão tão forte? Continue lendo

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Lava-Jato: Sérgio Moro condena executivos ligados à Mendes Junior

Terça, 3 de novembro de 2015
Paulo Roberto Costa também foi condenado por corrupção passiva

Deu no Jornal do Brasil
O juiz Sérgio Moro condenou nesta terça-feira (3) executivos e ex-executivos da empreiteira Mendes Junior, investigada na Operação Lava Jato por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Também foram condenados o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e representantes de empresas que foram usadas para lavagem de dinheiro.
Veja os nomes:
- Sérgio Cunha Mendes – vice-presidente – corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
- Rogério Cunha de Oliveira – diretor da área de óleo e gás – corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa
- Alberto Elísio Vilaça Gomes –  executivo  – corrupção ativa e associação criminosa
- Paulo Roberto Costa – ex-diretor de Abastecimento da Petrobras – corrupção passiva
- Carlos Alberto Pereira da Costa – representante formal da GFD Investimentos – lavagem de dinheiro.
- Enivaldo Quadrado – ex-dono da corretora Bônus Banval – lavagem de dinheiro
- João Procópio de Almeida Prado – operador – lavagem de dinheiro
- Antonio Carlos Brasil Fioravante Pieruccini – lavagem de dinheiro.
Ângelo Alves Mendes e José Humberto Cruvinel Resende foram absolvidos por todos os crimes denunciados. Mário Lúcio de Oliveira foi absolvido por falta de provas.
As penas de Sergio Cunha Mendes chegam a 19 anos e 4 meses de reclusão. Já as de Rogério Cunha Pereira somam 17 anos e 4 meses reclusão. Para Alberto Elísio Vilaça Gomes, o juiz estipulou penas de 10 anos de reclusão. No caso de Carlos Alberto Pereira da Costa, o juiz solicita que o advogado que o representa procure o MPF para formalizar o acordo de colaboração e, assim, adequar os benefícios considerando todos os processos em trâmite.
As penas somadas de Enivaldo Quadrado chegam a 7 anos e 6 meses de reclusão, com regime semiaberto para o  início do cumprimento da pena. Já João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado pagará pena de 2 anos e 6 meses de reclusão devido ao benefício previsto no acordo. 
Antônio Carlos Fioravante Brasil Pieruccinim fez confissão parcial, mas não houve colaboração. A pena para ele, por lavagem de dinheiro é de 3 anos, com regime aberto para o início de cumprimento de pena. Pieruccinim também deverá prestar serviços à comunidade.
Moro também determinou o pagamento de uma indenização no valor de R$ 31.472.238,00 em benefício da Petrobras.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

'Tudo foi originado na Casa Civil do governo Lula', afirma procurador

Segunda, 21 de setembro de 2015
Do Jornal de Brasília
Durante entrevista em que foram revelados dados da nova fase da Operação Lava Jato, a 19ª etapa, com onze mandados judiciais cumpridos, o procurador foi taxativo ao ser indagado se os novos alvos têm ligações com o ex-ministro-chefe da Casa Civil do Governo Lula, José Dirceu
O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou nesta segunda-feira, 21, que 'não tem dúvida nenhuma' de que os maiores escândalos de corrupção da história recente do País - Mensalão, Petrolão e Eletronuclear - tiveram origem na Casa Civil do Governo Lula.

Durante entrevista em que foram revelados dados da nova fase da Operação Lava Jato, a 19ª etapa, com onze mandados judiciais cumpridos, o procurador foi taxativo ao ser indagado se os novos alvos têm ligações com o ex-ministro-chefe da Casa Civil do Governo Lula, José Dirceu, preso na Operação Pixuleco 2, em agosto.

"Quando falamos que estamos investigando esquema de compra de apoio político para o governo federal através de corrupção, estamos dizendo que os casos Mensalão, Petrolão e Eletronuclar são todos conexos porque dentro deles está a mesma organização criminosa e as pessoas ligadas aos partidos políticos. Não tenho dúvida nenhuma de que todos ligados à Casa Civil do governo Lula, tudo foi originado dentro da Casa Civil."

Nesta segunda-feira, na 19ª fase da Lava Jato, a Nessun Dorma (Ninguém Durma), o executivo José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix, foi preso preventivamente em Santa Catarina. O lobista João Henriques, ligado ao PMDB, também é alvo.

José Antunes Sobrinho é suspeito de ter pago propinas em cima de contratos da empreiteira com a Eletronuclear que somavam R$ 140 milhões, entre 2011 e 2013. Os valores teriam sido pagos para a Aratec, empresa controlada pelo ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva. José Antunes será levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Othon Luiz foi preso em 28 de julho na Operação Radioatividade. Nome de grande prestígio na área, o almirante, no fim dos anos 1970 (governo general Ernesto Geisel) participou diretamente do projeto do submarino nuclear brasileiro.

O alvo desta nova fase são propinas que teriam sido pagas envolvendo a Eletronuclear e a diretoria internacional da Petrobrás. Trinta e cinco policiais cumprem 11 mandados judiciais, sendo sete mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e dois mandados de condução coercitiva em Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro.

Fonte: Estadao Conteudo

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Lava-Jato: STF nega liminar em novo pedido de habeas corpus formulado por Renato Duque, ex-diretor da Petrobras

Segunda, 14 de setembro de 2015
Do STF
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu pedido de liminar no Habeas Corpus (HC) 130106, impetrado por Renato Duque, ex-diretor da Petrobras e um dos investigados na Operação Lava-Jato, contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça que indeferiu pedido de revogação de sua prisão preventiva. A decisão foi publicada no Diário da Justiça eletrônico do STF da última sexta-feira (11).
No pedido, Duque alega afronta à decisão do STF no HC 125555, que revogou prisão cautelar anterior a que estava submetido. Segundo ele, o novo decreto tinha a mesma formulação argumentativa do anterior, mudando-se apenas a fundamentação do pedido, que passou a ter como base a necessidade de manutenção da ordem pública.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Operação Lava-Jato: Polícia Federal indicia José Dirceu e mais 13 investigados

Terça, 1º de setembro de 2015
 Imagem da internet
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André Richter – Repórter da Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) indiciou nesta terça-feira (1º) o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e mais 13 investigados na 17ª fase da Operação Lava Jato. Os acusados vão responder pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Com o indiciamento, caberá ao Ministério Público Federal (MPF) decidir se denuncia os acusados à Justiça. Com base nas afirmações feitas pelo empresário Milton Pascovicth em depoimentos de delação premiada, a PF concluiu hoje o inquérito com as acusações contra Dirceu, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o ex-executivo da empreiteira Engevix Gerson Almada e outros acusados. De acordo com as investigações da PF, ficou comprovado o recebimento de vantagens ilícitas pelo grupo, que, segundo a investigação, era comandado por Dirceu.
“Jose Dirceu constituiu a empresa JD Consultoria e Assessoria, pessoa jurídica que canalizou parte dos valores ilícitos, assim como parte fora repassada em espécie por “operadores” que atuam à [margem] do sistema financeiro nacional”, diz a PF.
Dirceu está preso há um mês na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, em função das  investigações da 17ª fase da Operação Lava Jato. Ontem em depoimento na  Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, realizado em Curitiba,
Convocado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o  ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, preso na 17ª fase da Operação Lava Jato, foi o primeiro a ser ouvido na série de depoimentos que a comissão marcou para esta semana em Curitiba, onde se concentram as investigações. Dirceu compareceu ontem 931) à CPI, mas se manteve em silêncio e  não respondeu às perguntas feitas pelos membros da comissão.
Em nota à imprensa, a defesa de Dirceu informou que está analisando a denúncia e que vai se pronunciar oportunamente. O advogado Luis Flávio D'Urso, que defende o ex-tesoureiro do PT, disse que ainda não teve acesso à denúncia, mas reafirmou que Vaccari somente arrecadou doações licitas, por meio de depósitos bancários e com recibos.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Operação Lava-Jato: Juiz Sérgio Moro condena Cerveró, Fernando Baiano e Júlio Camargo

Segunda, 17 de agosto de 2015
Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil
O ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e os lobistas Fernando Antônio Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras, e Júlio Camargo foram condenados hoje (17) por corrupção e lavagem de dinheiro em uma das ações penais decorrentes da Operação Lava Jato, que investiga o pagamento de propina em contratos para compra de navios-sondas pela estatal.
Depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista da Petrobras do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró (José Cruz/Agência Braisl)
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró recebeu
a  segunda  condenação /     ArquivoAgência Brasil
Conforme sentença proferida pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos inquéritos da Lava Jato na primeira instância, Cerveró deve cumprir pena de 12 anos, três meses e dez dias de reclusão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro mais o pagamento de multa. Em maio, Cerveró já havia sido condenado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro pela compra de um apartamento, depois da ocultação e dissimulação de valores oriundos do pagamento de propina.
Já Fernando Baiano foi condenado a 12 anos, três meses e dez dias de reclusão, mais multa, pelos mesmos crimes. Júlio Camargo, que em delação premiada disse que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cobrou US$ 5 milhões em propina do esquema investigado pela Lava Jato, foi condenado a 14 anos de detenção.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Odebrecht e Gutierrez: Polícia Federal começa a ouvir presos na 14ª fase da Lava Jato

Segunda, 22 de junho de 2015
Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil
Os presos na 14ª fase da Operação Lava Jato começarão a prestar depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal na tarde de hoje (22). As oitivas ocorrem em Curitiba, onde se concentram os processos da Lava Jato na primeira instância. Os executivos das construtoras Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez, detidos na última sexta-feira (19), estão na carceragem da PF na capital paranaense.

sábado, 14 de março de 2015

Lula foi Lula ao falar à PF e disse não saber de nada em caso de dinheiro clandestino

Sábado, 14 de março de 2015 
VEJA obteve a íntegra do depoimento prestado pelo ex-presidente em 9 de dezembro de 2014. Inquirido sobre “empréstimo” de 7 milhões de dólares ao PT, ele transferiu a responsabilidade por eventuais irregularidades a Delúbio Soares e João Vaccari

Por: Rodrigo Rangel — Revista Veja
DEDO EM RISTE - Na Polícia Federal, Lula desempenhou o papel em que é craque: pôs as eventuais culpas nos companheiros Delúbio e Vaccari
DEDO EM RISTE - Na Polícia Federal, Lula desempenhou o papel em que é craque: pôs as eventuais culpas nos companheiros Delúbio e Vaccari (Ricardo Stuckert/Instituto Lula/VEJA)
Na sede da Polícia Federal, em Brasília, tudo foi planejado para oferecer ao visitante o conforto a que ele tem direito como ex-presidente da República e, principalmente, a mais absoluta discrição. Lula pediu, e foi atendido, para depor em um local reservado. Os policiais escolheram uma sala contígua ao gabinete do diretor-geral. Foi assim que, na terça-feira 9 de dezembro de 2014, Lula prestou seu depoimento. O ex-presidente, acompanhado de três advogados, entrou pela garagem do prédio e usou o elevador privativo do diretor para levá-lo ao 9º andar. Com a solenidade, o respeito e a deferência que merece um ex-mandatário da República, depois de várias tentativas em vão, a polícia finalmente conseguiu interrogar Lula sobre uma passagem ainda obscura do mais rumoroso caso de corrupção a estourar durante o seu governo, o mensalão.

Desde que deixou o governo, em 2010, pouca coisa se ouviu do ex-presidente sobre o escândalo. Seu principal ministro, seus amigos mais próximos, a cúpula de seu partido e muitos dos parlamentares que apoiavam seu governo foram condenados à prisão. Embora, em última instância, fosse o principal beneficiado pela compra de apoio parlamentar, o ex-presidente nunca foi acusado de nada. Em 2005, Lula se disse traído quando se revelou que o tesoureiro e amigo Delúbio Soares e José Dirceu, seu braço-direito, haviam montado uma rede clandestina de captação de dinheiro para subornar parlamentares e sustentar as campanhas políticas do PT. Preservado por todos os que sabiam de seu envolvimento direto no mensalão, Lula escapou do processo judicial. Ele passou todo o seu governo negando a existência do esquema. Quando desceu a rampa do Palácio do Planalto, porém, prometeu que contaria "a verdadeira história do mensalão". Diante dos policiais federais em Brasília, Lula voltou à versão que, oficialmente, sustentou.

VEJA teve acesso à integra do depoimento, um documento de valor histórico inestimável em que Lula, pela primeira vez, formaliza o que tem de importante a dizer sobre o caso: absolutamente nada. São quatro valiosas páginas que sintetizam a natureza do ex-presidente diante de uma situação embaraçosa - ele, como sempre, jura que não sabia de nada, que nunca se envolveu com os malfeitos de seu governo e, quando confrontado com os fatos, aponta o dedo para terceiros para salvar a própria pele. Durante pouco mais de uma hora, Lula driblou as 28 perguntas elaboradas previamente e lidas por um delegado convocado especialmente para a ocasião.

terça-feira, 10 de março de 2015

CPI: Barusco diz que corrupção na Petrobras foi institucionalizada a partir de 2004

Terça, 10 de março de 2015
Delator na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Pedro Barusco se recusou a responder sobre propinas recebidas por ele antes de 2004, por, segundo ele, ainda ser objeto de investigação pela Justiça.
Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados
Oitiva com Pedro José Barusco Filho, ex-gerente da Petrobras e delator da Operação Lava Jato, da Polícia Federal
Pedro Barusco (C): "Muita documentação foi destruída antes da delação, mas o trabalho de coletar provas vai prosseguir. Eu simplesmente falei o que sabia."

O ex-gerente de Tecnologia da Petrobras Pedro Barusco disse que a corrupção na empresa petrolífera estatal foi institucionalizada a partir de 2004, durante o Governo Lula.

Ele acusou o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, de ter recebido algo entre 150 e 200 milhões de dólares em propinas em nome do partido a partir de 2004. A propina teria sido paga por empresas contratadas pela Petrobras.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Integrantes da CPI da Petrobras violam Código de Ética da Câmara

Segunda, 2 de março de 2015

O relator Luiz Sérgio, que recebeu quase um milhão de reais das empresas / A. Cruz (AgBr)

Do El País — Brasil
"É deixar o vampiro cuidar do banco de sangue", afirmou o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ). A frase expressa o descontentamento do parlamentar com a indicação dos integrantes da CPI da Petrobras, criada na quarta-feira para apurar os desmandos na companhia. Ao menos 15 dos 27 membros da comissão se elegeram com a ajuda de doações de empresas pela operação Lava Jato. Hugo Motta (PMDB-PB), presidente da CPI, teve 60% de sua campanha financiada pela Andrade Gutierrez e pela Odebrecht (454.000 reais), enquanto que o relator, Luiz Sérgio (PT-RJ), recebeu 40% de sua verba de campanha das construtoras Queiroz Galvão, UTC, OAS e Toyo Setal (962.000 reais). Todas suspeitas de pagamento de propina e formação de cartel.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Cardozo isenta advogados, mas confirma as quadrilhas

Sábado, 21 de fevereiro de 2015
Da Tribuna da Internet
Pedro do Coutto
Na entrevista, ministro confirmou a existência da quadrilha

Em declarações publicadas na edição de ontem, 20, na Folha de São Paulo, matéria de Natália Cancian, o ministro José Eduardo Cardozo, voltando a tentar defender o fato de haver recebido advogados de empreiteiras envolvidas nos escândalos da Petrobrás, afirmou textualmente que “advogado não é membro de quadrilha”. Está correta a separação, porém a frase, no fundo, confirma a existência das quadrilhas que assaltaram o universo financeiro da principal empresa do país. Esta conclusão é absolutamente lógica. O titular da Justiça, por ação tácita, confirmou o que o maremoto dos fatos já evidenciou e vem acrescentando mais evidências a cada dia que passa.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

STJ nega liberdade a executivo da Galvão Engenharia investigado pela Lava Jato

Sexta, 20 de fevereiro de 2015
Do STJ
Erton Medeiros Fonseca, diretor de negócios da Galvão Engenharia, preso preventivamente na operação Lava Jato desde 10 de novembro passado, vai continuar na prisão. O desembargador convocado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) Newton Trisotto negou liminar em que a defesa pedia que fosse colocado em liberdade.

Segundo o decreto de prisão expedido pelo juiz federal Sérgio Moro, depoimentos de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa apontam a participação da empresa Galvão Engenharia no cartel de empreiteiras que fraudaram e superfaturaram licitações da Petrobras, tendo Fonseca como seu representante direto.

Lava Jato: Empreiteiras recorrem a Lula e cobram interferência política

Sexta, 20 de fevereiro de 2015
A assessoria de imprensa da Constran nega o encontro
Paulo Okamotto (dir.), que comanda instituto do ex-presidente Lula, admite contato de emissários de construtoras...
 
Executivos da UTC/Constran, OAS e Odebrecht, empresas alvo da operação, tratam desde o fim de 2014 com o ex-presidente e com dirigente de seu instituto sobre as consequências financeiras da investigação e o teor das delações premiadas.

Fonte: Por Débora Bergamasco e Andreza Matais, O Estado de S. Paulo // Blog do Sombra.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Associação dos Magistrados Brasileiros entende que a conduta dos advogados em reuniões com o ministro da Justiça “induz em uma atuação voltada para pressionar o uso do poder político sobre o Judiciário”

Quinta, 19 de fevereiro de 2015 
AMB pede audiência com ministro da Justiça para aprofundar investigações sobre empreiteiras


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Preocupado com a pressão política que parece se intensificar sobre as investigações da Operação Lava Jato, o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), João Ricardo Costa, encaminhou hoje (19) um pedido de audiência ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Costa deverá propor uma varredura na gestão das empreiteiras citadas.

“O Judiciário precisa conduzir esse processo e avançar com independência no combate à corrupção e à impunidade. A Operação Lava Jato trouxe fortes indícios de que muitas dessas empreiteiras que estão sendo investigadas atuam como verdadeiras organizações criminosas cartelizadas que estão saqueando os cofres públicos há anos. É necessário que o Executivo promova uma investigação profunda, além das denúncias da Petrobras”, defende.

Costa avalia, ainda, a postura dos advogados de defesa dos acusados na Operação, ao solicitarem audiência com ministro. “É fundamental para a democracia que os advogados atuem na amplitude das suas prerrogativas, de forma incondicional. Porém, estas mesmas garantias devem ser exercidas dentro de um conceito radicalmente republicano. Neste caso específico, a conduta dos advogados induz em uma atuação voltada para pressionar o uso do poder político sobre o Judiciário”, afirma.

O presidente da AMB defende o Poder Judiciário como instância para o exercício da ampla defesa, já devidamente estruturado para recepcionar todo e qualquer pleito em relação ao caso. “Para cada decisão da Justiça, contamos com infindáveis recursos. O que não podemos admitir é a tentativa de pressionar o Poder Judiciário e os juízes que atuam no processo, muito menos qualquer conduta que tente desqualificar o magistrado que preside as investigações em questão”, alerta Costa.

Espera-se que o encontro entre o presidente da AMB e o ministro Cardozo seja confirmado para a próxima semana, em Brasília. 

Fonte: AMB

Empreiteiros presos tentam interferir nas investigações da Lava Jato, diz Moro

Quinta, 19 de fevereiro de 2015
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil


Sérgio Moro (Divulgação/CNJ)


Sérgio Moro diz que a renovação das prisões dos empreiteiros da UTC e da Camargo Corrêa, deve-se ao fato de tentarem interferir no andamento do processo de investigaçãoGil Ferreira/Agência CNJ/Divulgação

Ao renovar as prisões dos empreiteiros Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC, Eduardo Herminio Leite, Dalton dos Santos Avancini e José Ricardo Auler, da Camargo Corrêa, o juiz federal Sérgio Moro, destacou que os empresários têm tentado interferir nas investigações. Segundo Moro, responsável pelos processos decorrentes das investigações da Operação Lava Jato, a eventual soltura dos empresários “colocaria em risco à ordem pública, risco à instrução, à aplicação da lei penal e à integridade da Justiça”.

Em despacho expedido ontem (18), o juiz federal afirma que o pagamento de propina pelas empreiteiras investigadas pela Polícia Federal e o Ministério Público, foi mantido após o início da operação.

“[É] necessário, infelizmente, advertir com o remédio amargo as empreiteiras de que essa forma de fazer negócios com a administração pública não é mais aceitável – nunca foi, na expectativa de que abandonem tais práticas criminosas. Então a prisão preventiva é necessária para preservar a ordem pública, prevenindo a reiteração e continuidade dos crimes, diante da constatação de sua duração por anos, a sua atualidade e a habitualidade criminosa”, sustentou Moro no despacho.

Moro disse que a tentativa dos acusados e das empreiteiras de ganhar apoio político para com se beneficiarem no processo judicial “já é reprovável”. O juiz acrescentou que “as aludidas tentativas de cooptação de testemunhas”, demonstram a necessidade de se manter a prisão preventiva para garantir a instrução e a aplicação da lei e preservar a integridade da Justiça “contra a interferência do poder econômico”.


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no lançamento das plataformas sobre a lei de dados pessoais e o decreto para regulamentação do Marco Civil da Internet (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
José Eduardo Cardozo diz que "é dever" do ministro da Justiça ou de qualquer servidor público receber advogados no exercício da profissãoMarcelo Camargo/Agência Brasil
Ele qualificou de “intolerável” e “total desvirtuamento do devido processo legal”, que “emissários” das empreiteiras busquem apoio de políticos para tentar favorecer os empresários presos. Segundo jornal Folha de S.Paulo, advogados da UTC e da Camargo Corrêa se reuniram com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para tratar de questões relacionadas a Lava Jato.
Cardozo, no entanto, informou, por meio de nota, que teve reunião apenas com representantes da empresa Odebrecht, no dia 5 de fevereiro, às 15h30. O ministro acrescentou que é “dever do ministro da Justiça e de quaisquer servidores públicos receber advogados no regular exercício da profissão conforme determina o Estatuto da Advocacia”.
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Comentário do Gama Livre: Que mal faz um ministro da Justiça conversar com defensores de acusados de corrupção, mesmo a agenda oficial não registrando os encontros? Futebol está na veia do brasileiro. Carnaval também. Tem tantas coisas para se jogar conversa fora!

Carnaval acabou com o sonho de Cardozo ir para o Supremo

Quinta, 19 de fevereiro de 2015
Da Tribuna da Internet
Carlos Newton
A situação é constrangedora. Já tivemos todo tipo de ministro da Justiça, incluindo um coronel do Exército, Jarbas Passarinho, que foi alçado ao cargo no governo Collor e assinou a portaria que deu a um tribo de apenas 4 mil índios um território quase do tamanho da Itália, que passou a ser internacionalmente conhecido como a Nação Ianomâmi. Até Renan Calheiros já foi ministro da Justiça, no governo FHC, e não seria preciso dizer mais nada. Mas as coisas sempre podem piorar, e nunca antes, na História deste país, houve um ministro como José Eduardo Cardozo.

Escapoliu mais um do Mensalão do PT: Supremo autoriza João Paulo Cunha a cumprir pena em prisão domiciliar

Quinta, 19 de fevereiro de 2015
Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
O ex-deputado federal João Paulo Cunha, condenado a seis anos e quatro meses de prisão no processo do mensalão, poderá cumprir o restante da pena em casa. O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou hoje (18) a progressão do regime.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Advogado de Youssef diz que há provas de relação entre Dirceu e Júlio Camargo

Sexta, 13 de fevereiro de 2015
André Richter - Enviado Especial da Agência Brasil/EBC
 Doleiro Alberto Youssef (Geraldo Magela / Agência Senado - todos direitos reservados)
Alberto Youssef está preso em Curitiba  Foto: Geraldo Magela/Agência Senado/Todos os direitos reservados
O advogado Antônio Figueiredo Basto, que representa o doleiro Alberto Youssef, disse hoje (13) que há provas sobre a relação entre o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo e o ex-ministro José Dirceu. Ontem (12) a advogada de Camargo e a assessoria de Dirceu repudiaram as denúncias do doleiro, sem a apresentação de provas. Youssef está presente nesta sexta-feira na audiência em que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa depõe na Justiça Federal em Curtiba.

Impeachment não basta, tirar a “gerentona” é trocar seis por meia dúzia. . . precisamos combater a real causa dos problemas

Sexta, 13 de fevereiro de 2015
Precisamos parar com a mania de atacar os efeitos, em vez de combater a real causa dos problemas...
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Por Daniel Mazola — Tribuna da Imprensa
Prezados leitores, vamos raciocinar, analisem, pensem. Se as investigações da Operação Lava Jato comprovarem que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, usou dinheiro do ‘petrolão’ para irrigar a campanha presidencial da “gerentona” Dilma Rousseff, conforme revelam as "delações premiadas", a própria Legislação Eleitoral (Lei 9.504, de 30 de setembro de 1997) em vigor determina que a presidente seja automaticamente cassada. Nesse caso nem precisará de impeachment para liquidá-la.

A verdade é que PT e PSDB representam a mesma política econômica, e pelas mentiras que Dilma contou na campanha reeleitoreira que vieram à tona, e pela crise sistêmica de corrupção e incompetência da gestão econômica, a presidente perdeu as condições morais de governabilidade. O problema é saber que na saída dela quem assume é o vice Michel Temer (PMDB-SP), ou outros ‘bichos’ da mesma espécie como Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL)...

Mas voltemos ao fato, Dilma agiu de má-fé e mentiu deslavadamente durante a campanha eleitoral, fazendo agora exatamente aquilo que havia acusado seus opositores de estarem propondo, principalmente referente à política econômica. Circula no Facebook: "Dilma Rousseff é desonesta, falsa e indecisa”. Esta é a opinião, respectivamente, de 47%, 54% e 50% dos brasileiros consultados pelo Datafolha.