Quinta, 23 de fevereiro de 2012
Do jornal "A Tarde" da Bahia
Mariana Mendes
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) comunicou,
na manhã desta quinta-feira (23), dia em que seriam abertas as
inscrições, o cancelamento do processo de contratação de Representantes
Territoriais da Cultura (Edital Nº 001/2012). O motivo foi "a melhor
avaliação dos critérios de seleção discriminados no edital", já
publicado no Diário Oficial do Estado.
O superintendente de Desenvolvimento Territorial da Cultura,
Adalberto Santos, contou que após críticas ao documento a
superintendência resolveu reavaliar todos os tópicos do edital. "Já é de
praxe em nosso trabalho
ouvirmos a comunidade, e a partir do momento que surgiu críticas
referentes à seleção, avaliamos e resolvemos cancelar o edital e rever
os critérios", disse.
Conforme o edital, na etapa "Análise de Currículo", candidatos com filiação partidária ou atuação em sindicatos teriam pontuação extra no processo seletivo. Pelos critérios de pontuação, cada ano dedicado a atividade valeria 2,5 pontos. A nota final da seleção em Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), no entanto, seria igual à somatória das pontuações obtidas nas duas únicas fases de seleção: análise de currículo e entrevista.
Questionado sobre o critério de avaliação, o superintendente afirmou que o órgão “compreende e concorda que a redação (do edital) não foi fiel aos reais interesses da seleção”. "Tínhamos a intenção de atingir também profissionais que não sejam artistas, mas que tenham uma compreensão de políticas culturais. Pessoas que já trabalham com Ongs e entidades ligadas a cultura. Ativistas culturais", declarou.
O novo edital não tem data prevista para ser lançado. "Queremos que seja mais rápido possível. Ainda não há data, mas vamos analisar todos os critérios e ver a melhor época de relançar o edital", disse Adalberto Santos.
O processo seletivo para representantes territoriais de Cultura oferecia nove vagas em Reda distribuídas para os Territórios de Identidade Sisal, Bacia do Rio Corrente, Recôncavo, Velho Chico, Irecê, Extremo Sul, Região Metropolitana de Salvador, Portal do Sertão e Litoral Sul. Os candidatos deveriam ter nível superior completo e trabalhar 40 horas semanais. O salário e as gratificações somavam R$ 1.980, mais o auxílio alimentação.
Conforme o edital, na etapa "Análise de Currículo", candidatos com filiação partidária ou atuação em sindicatos teriam pontuação extra no processo seletivo. Pelos critérios de pontuação, cada ano dedicado a atividade valeria 2,5 pontos. A nota final da seleção em Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), no entanto, seria igual à somatória das pontuações obtidas nas duas únicas fases de seleção: análise de currículo e entrevista.
Questionado sobre o critério de avaliação, o superintendente afirmou que o órgão “compreende e concorda que a redação (do edital) não foi fiel aos reais interesses da seleção”. "Tínhamos a intenção de atingir também profissionais que não sejam artistas, mas que tenham uma compreensão de políticas culturais. Pessoas que já trabalham com Ongs e entidades ligadas a cultura. Ativistas culturais", declarou.
O novo edital não tem data prevista para ser lançado. "Queremos que seja mais rápido possível. Ainda não há data, mas vamos analisar todos os critérios e ver a melhor época de relançar o edital", disse Adalberto Santos.
O processo seletivo para representantes territoriais de Cultura oferecia nove vagas em Reda distribuídas para os Territórios de Identidade Sisal, Bacia do Rio Corrente, Recôncavo, Velho Chico, Irecê, Extremo Sul, Região Metropolitana de Salvador, Portal do Sertão e Litoral Sul. Os candidatos deveriam ter nível superior completo e trabalhar 40 horas semanais. O salário e as gratificações somavam R$ 1.980, mais o auxílio alimentação.
