Segunda, 16 de julho de 2012
De "Rumos do Brasil" Por J. Carlos de Assis
Nada de realmente novo
acontecerá na economia mundial antes das eleições americanas de
novembro e das eleições alemãs de meados do próximo ano. Até lá,
continuaremos a ver a Grécia e a Irlanda dançarem à beira do precipício e
Espanha e Itália flertarem com o desastre, mas cada um desses países
será mantido por instrumentos de respiração automática que não lhes
garantem o regresso à vida normal mas, por outro lado, evitam o colapso
total com potencial de arrastar o resto da Europa e boa parte do mundo.
A melhor ilustração gráfica desse período não é o V, o W ou o U dos
primeiros analistas da crise de 2008. No início de 2009, num grande
seminário sobre a crise promovido pelo então governador Requião em Foz
do Iguaçu, observei que ela teria a forma de um eletrocardiograma. É
justamente o que está acontecendo. Embora haja forças poderosas que,
empurradas pelo que ainda sobrevive do ideário neoliberal pretendem
jogar as economias dos países ricos no fundo do poço, subsiste uma
capacidade de reação modesta para contrariá-las. Leia a íntegra em "Rumos do Brasil"